Nadejda Krupskaia: diferenças entre revisões

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Vencido o primeiro passo na educação de adultos, ainda havia muito a fazer. "Não podemos nos contentar em apenas ensinar os alunos a ler, escrever e contar", pontificava Krupskaja. "Eles devem conhecer os elementos científicos de base, sem os quais não serão capazes de levar uma vida consciente". Assim, defendia o estudo das [[ciências naturais]] - visando permitir uma compreensão [[materialista]] dos fenômenos naturais e o uso racional das forças da natureza - e das [[ciências sociais]] - para compreender as [[relações sociais|relações de classes]] e as formas do [[desenvolvimento social]]. Defendia, assim, um ensino de caráter generalista, orientado para uma concepção científica do mundo. Suas ideias sobre o ''ensino politécnico'' - ligando a teoria à prática, a escola à vida - sobre a iniciação profissional, a [[autogestão]] na escola, a estreita ligação entre a família e a coletividade, assim como sua análise crítica da pedagogia tradicional, tanto da Rússia como de outros países, são até hoje reconhecidas como uma contribuição fundamental para o desenvolvimento da pedagogia na URSS.<ref name=Unesco />
 
Apesar de alguns afirmarem, que Krupskaja teria feito oposição ao regime Stalinista, não existem evidencias que corroborem para a veracidade dessa afirmação, pelo contrario, existem escritos onde a mesma manifesta seu apoio à Stalin. Krupskaja condena Trotskistas e Zinovievistas, em um artigo escrito por ela chamado "Porque é que a II Internacional defende Trotsky" onde está presente o seguinte trecho:"Os trotskistas e os zinovievistas não se preocupavam com as massas; não se interessavam por elas; só pensavam em apoderar-se do poder, mesmo ao preço duma aliança com a Gestapo, com os piores inimigos da ditadura do proletariado, com os que procuram restabelecer no país dos Sovietes a ordem burguesa, a exploração capitalista das massas trabalhadoras." E no mesmo artigo deixa claro seu apoio a Stalin: "E as inúmeras massas de trabalhadores veem como Stalin se dedica inteiramente e sem reservas à sua causa, à causa de Lenin, à causa da edificação socialista, como as conduz para uma vida melhor. Vêem-no e têm confiança nele, rodeiam-no duma confiança e dum amor absolutos."
 
Faleceu em 1939, aos 70 anos.