Liberdade e Luta: diferenças entre revisões

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A '''Liberdade e Luta''' ('''Libelu''') é uma organização de juventude, refundada em janeiro de 2015, presente no movimento estudantil e de jovens trabalhadores e trabalhadoras. Atualmente, a Liberdade e Luta compõe a Oposição de Esquerda da UNE e a Frente Povo Sem Medo. Destacou-se em 2016 por ser uma das primeiras e principais organizações a mobilizar a juventude contra a Lei da Mordaça e Escola Sem Partido.
[[Ficheiro:Glauco Arbix.jpg|thumb|right|200px|[[Glauco Arbix]] militou na Libelu.]]
A '''Liberdade e Luta''' ('''Libelu''') foi uma tendência do [[movimento estudantil]] [[brasil]]eiro dos [[anos 1970]], ligada ao [[trotskismo]] e ao jornal ''[[jornal O Trabalho|O Trabalho]]'', que era editado, à época, pela [[Organização Socialista Internacionalista]] (OSI). A Libelu ficou conhecida por ser a primeira tendência política a defender a palavra de ordem "Abaixo a Ditadura" publicamente. Ela participou ativamente da reconstrução da [[União Nacional dos Estudantes]] (UNE), da [[União Brasileira dos Estudantes Secundaristas]] (UBES) e teve muitos de seus militantes em importantes diretórios e centros acadêmicos do país.
 
== História ==
A Libelu foi dissolvida na primeira metade da [[década de 1980]], com a integração de alguns de seus quadros ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT). A corrente "[[O Trabalho]]" do PT, seção brasileira da [[IV Internacional (1993)]] liderada por [[Markus Sokol]], representa a continuação da estrutura da OSI na atualidade.
ANa '''Liberdadedécada ede Luta''' ('''Libelu''')70, foi uma tendência do [[movimento estudantil]] [[brasil]]eiro dos [[anos 1970]], ligada ao [[trotskismo]] e ao jornal ''[[jornal O Trabalho|O Trabalho]]'', que era editado, à época, pela [[Organização Socialista Internacionalista]] (OSI). A Libelu ficou conhecida por ser a primeira tendência política a defender a palavra de ordem "Abaixo a Ditadura" publicamente. Ela participou ativamente da reconstrução da [[União Nacional dos Estudantes]] (UNE), da [[União Brasileira dos Estudantes Secundaristas]] (UBES) e teve muitos de seus militantes em importantes diretórios e centros acadêmicos do país.
 
A Libelu foi dissolvida na primeira metade da [[década de 1980]], com a integração de alguns de seus quadros ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT). A corrente "[[O Trabalho]]" do PT, seção brasileira da [[IV Internacional (1993)]] liderada por [[Markus Sokol]], representa a continuação da estrutura da OSI na atualidade.
 
=== Refundação<ref>{{Citar web|url=http://liberdadeeluta.org/node/1|titulo=Manifesto da Liberdade e Luta {{!}} Liberdade e Luta|acessodata=2016-11-06|obra=liberdadeeluta.org}}</ref> ===
Em janeiro de 2016, a Liberdade e Luta foi refundada por cerca de 150 jovens durante o Acampamento Revolucionário de Juventude, na [[Flaskô|Fábrica Ocupada Flaskô]], aprovando o novo manifesto da organização e elegendo os membros da Coordenação Nacional.
 
==Militantes==
[[Ficheiro:Glauco Arbix.jpg|thumb|right|200px|[[Glauco Arbix]] militou na Libelu.]]
A Libelu teve centenas de militantes.<ref name=FORUM>[http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/EdicaoNoticiaIntegra.asp?id_artigo=1147 ''Revista Forum'' - "A libelu ganhou o poder"] (acessado em 16 de janeiro de 2010)</ref> Entre eles, constavam os políticos [[Luiz Gushiken]]<ref name=FORUM/>, Marcus Sokol<ref name=FORUM/> e [[Tita Dias]]<ref name=FORUM/>, o médico e deputado [[Antônio Palocci]],<ref name=MRE>[http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=196267 ''O Estado de S. Paulo'' - "A esquerda desconfortável"] (acessado em 16 de janeiro de 2010)</ref> os jornalistas [[Reinaldo Azevedo]], [[Miriam Leitão]],<ref>{{citar web|url=http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3846321 |título=O legado do sectarismo: O exemplo da LIBELU |publicado=Recanto das Letras}}</ref> [[Laura Capriglione]],<ref>[http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/de-marginais-e-herois/ Blog do Reinaldo Azevedo] (acessado em 16 de janeiro de 2010)</ref> [[Paulo Moreira Leite]],<ref name=FPA>[[Fundação Perseu Abramo]]. ''Teoria e Debate'' nº 65 - fevereiro/março de 2006. [http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=3312 Memória: Geraldo Siqueira]. (acessado em 16 de janeiro de 2010)</ref> [[Eugênio Bucci]],<ref name=FORUM/> [[Luis Favre]]<ref name=FORUM/> ,[[José Arbex Jr.]]<ref>''[[Caros Amigos]]'', 22 de setembro de 2010. [http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=147&iditens=744 Entrevista: José Arbex Jr.: "O Estado brasileiro se estruturou contra a nação"].</ref>, [[Ricardo Melo (jornalista)|Ricardo Melo]] e [[Josimar Melo]], a arquiteta [[Clara Ant]],<ref name="FPA" /> o sociólogo [[Demétrio Magnoli]]<ref name="MRE" /> e os sociólogos [[Glauco Arbix]]<ref name="FORUM" /> e [[Lúcia Pinheiro]]<ref name=FORUM/>. Segundo [[Paulo Henrique Amorim]], a Libelu acabaria desempenhando papel considerável na formação de quadros conservadores da sociedade brasileira,<ref>[[Paulo Henrique Amorim]]. [http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/09/10/bessinha-analisa-o-11-de-setembro-e-os-neolibeles/ "Bessinha analisa o 11 de setembro. E os neolibelês"]. ''[[Conversa Afiada]]''. 10 de setembro de 2011. (acessado em 11 de setembro de 2011)</ref> da mesma maneira que os [[Neoconservadorismo|neoconservadores]] teriam sido influenciados pelo trotskismo no resto do mundo.<ref>{{cite news|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/graphic/2008/02/01/GR2008020102389.html|title=The Neocons: An Illustrated Progression|agency=[[The Washington Post]]|accessdate=14 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
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* [[Jornal O Trabalho]]
* [[Quarta Internacional (1993)]]
* [[PierreLeon LambertTrotsky]]
* [[Daniel Gluckstein]]
 
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