Martim Correia de Sá: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Somente a parte do terreno dos Irmãos Sá
quase nada
Etiquetas: Possível resumo indevido Editor Visual
Linha 13:
[[Julião Rangel]], amigo do governador e principal auxiliar da longa administração de Salvador Correia, achou justa a pretensão e o administrador da cidade outorgou as terras aos filhos. A carta da sesmaria foi passada a [[9 de setembro]] de [[1594]] pelo tabelião da cidade. Em [[26 de maio]] de [[1597]], foi confirmada pelo rei [[Filipe II]].
 
Os irmãos dividiram a região: a parte de Martin de Sá, compreendeu as terras desde a [[Barra da Tijuca]], passando por [[Jacarepaguá]], [[Gardênia Azul]], [[Anil (bairro do Rio de Janeiro)|Anil,]] [[Freguesia]], [[Taquara]] e [[Campinho (bairro do Rio de Janeiro)|Campinho]], próximo ao antigo local denominado Sapopema; A parte de Gonçalo de Sá, começava na [[Colônia (Rio de Janeiro)|Colônia Juliano Moreira]], passando por [[Curicica]], [[Jacarepaguá]], [[Camorim]], [[Vargem Pequena]] e [[Vargem Grande (bairro do Rio de Janeiro)|Vargem Grande]] e terminava na serra da Grota Funda, no [[Recreio dos Bandeirantes]].
 
Enquanto Martim governava o Rio, Gonçalo ocupava a sua [[sesmaria]]. Construiu o Engenho do Camorim e arrendou boa parte das propriedades. Estes domínios de Gonçalo, se transformaram em povoações; enquanto os de Martim, até hoje mantém dois únicos exemplares do passado rural.
Construiu o Engenho do Camorim e arrendou boa parte das propriedades. Estes domínios de Gonçalo se transformaram em povoações, enquanto os de Martim até hoje têm grandes vestígios rurais.
 
Nas primeiras décadas do [[século XVII]], nas imediações da [[Pedra do Galo]], já havia razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos por Correia de Sá, que se manteve no governo desde 1602 até 1608, tornando a ser nomeado governador depois em 1618. Entre [[1620]] e [[1622]], Martim Correia de Sá foi [[capitão-mor]] de São Vicente. [[Francisco Fajardo]] governou interinamente o Rio de Janeiro, de 1620 a [[1623]], quando Correia de Sá voltou a tomar posse do governo, que conservou até [[1630]].
Linha 24 ⟶ 23:
 
== Governo do Rio de Janeiro ==
Foi o primeiro filho do Rio de Janeiro a assumir o Governo da cidade, e por duas vezes. Foi administrador enérgico e capaz, e esforçou-se pelo progresso da cidade. Já se distinguira por serviços prestados no Brasil, onde o pai lhe confiara vários encargos de responsabilidade, e na Europa, onde se casara com D. Maria de Mendoza y Benevides (ou Benavides), senhora espanhola, filha do governador de [[Cádis]], D. Manuel de Mendoza. Desse matrimónio nasceu [[Salvador Correia de Sá e Benevides]], o restaurador de [[Angola]].<ref name=Dicionario>[http://www.arqnet.pt/dicionario/samartim.html ''Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico'', Volume VI, págs. 432-433.]</ref>
Foi o primeiro filho do Rio de Janeiro a assumir o Governo da cidade, e por duas vezes.
Foi administrador enérgico e capaz, e esforçou-se pelo progresso da cidade. Já se distinguira por serviços prestados no Brasil, onde o pai lhe confiara vários encargos de responsabilidade, e na Europa, onde se casara com D. Maria de Mendoza y Benevides (ou Benavides), senhora espanhola, filha do governador de [[Cádis]], D. Manuel de Mendoza. Desse matrimónio nasceu [[Salvador Correia de Sá e Benevides]], o restaurador de [[Angola]].<ref name=Dicionario>[http://www.arqnet.pt/dicionario/samartim.html ''Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico'', Volume VI, págs. 432-433.]</ref>
 
No primeiro governo de [[1602]] a [[1608]], ocupou-se em melhorar e ampliar as fortificações e obras de defesa da cidade, tendo construído o Fortim de Santa Cruz, no local onde hoje se ergue a Igreja de Santa Cruz dos Militares. Organizou mais uma expedição contra os franceses instalados em [[Cabo Frio]], tendo trazido numerosos prisioneiros.