Ócio: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 12:
{{quote2|Desde que o livro do Paul Lafargue e os livros atuais de Domenico De Masi falam de ócio criativo, do direito à preguiça, nós entendemos que imersos numa situação que eu chamarei de "tarefeira", apagando um incêndio aqui e outro ali, nós cada vez mais perdemos a noção deste ócio que faz criar; que é diferente de não fazer nada. (...) O ócio criativo é a capacidade de eu me entregar a uma música, a uma atividade lúdica, a um filme, a uma peça de teatro, uma situação afetiva em família, e dali extrair ideias, pensar e me entregar a uma criação que pressupõe maior estabilidade, inclusive emocional. O ócio criativo é fundamental para eu poder trabalhar. Nós estamos cada vez mais ''workaholics'' ou ''worklovers'', cada vez mais imersos em atividades que exigem nossa atenção imediata, prática, cronológica. Isso nos torna pessoas cada vez menos produtivas. É preciso o ócio criativo no sentido da capacidade de pensar, ter ideias, estabelecer estratégias e dar passos seguintes, o que é diferente de eu viver imerso nesse oceano de ações cotidianas.<ref>Entrevista concedida no dia 09/09/2015 à apresentadora Kátia Biaia, no programa "CRA-RJ Entrevista", no contexto do IX ENCAD.</ref>|[[Leandro Karnal]], historiador brasileiro}}
 
De modo mais informal o autor Stephen Robins publicou uma coletânea de citações intitulada ''The Importance of Being Idle'' (em tradução livre, "A Importância de Estar Ocioso"), que inspirou e dá nome a [[The Importance of Being Idle|uma canção]] do grupo de rock britânico [[Oasis]]. Noel Gallagher teria descoberto o livro de Stephen Robins enquanto fazia uma limpeza em sua própria garagem, tratando-se na verdade de um exemplar que pertencia a sua então namorada Sara Jane McDonald.
 
{{referências}}