História da Bélgica: diferenças entre revisões
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A '''história da Bélgica''' remonta antes da origem do moderno Estado com esse nome em [[1830]]. A história da [[Bélgica]] confunde-se com a de seus vizinhos: [[Holanda]], [[Alemanha]], [[França]] e [[Luxemburgo]]. Durante a maior parte de sua história, o que corresponde atualmente a Bélgica ou foi parte de um território maior, como o [[Império Carolíngio]], ou foi dividido em vários estados menores proeminentes, entre os quais o [[Ducado de Brabante]], o [[Condado da Flandres]], o [[Principado-Bispado de Liège]] e Luxemburgo. Devido à sua localização estratégica e os muitos exércitos que lutaram em seu território, a Bélgica desde a [[Guerra dos Trinta Anos]] (1618-1648) é frequentemente chamada de "campo de batalha da Europa" ou a "cabine da Europa".<ref>{{citar livro|autor=Bindeshwar Patak|
== Das origens à dominação espanhola ==
[[Ficheiro:REmpire-Gallia Belgica.png|thumb|esquerda|[[Gália Belga]].]]
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[[Ficheiro:Kongovrijstaat.jpg|thumb|esquerda|150px|Estado Livre do Congo.]]
O desenvolvimento capitalista da Bélgica exigia, no contexto internacional do [[século XIX]], a conquista de territórios coloniais para a obtenção de matérias-primas a baixo custo. Leopoldo II financiou uma expedição ao [[rio Congo]]. Liderou a [[Associação Internacional do Congo]] ([[1876]]), seguindo-se a exploração do rio Congo por [[Henry Morton Stanley]]. A divisão da África entre as potências europeias, consagrada na [[Conferência de Berlim]] ([[1884]]), outorgou ao monarca belga, como patrimônio pessoal, um extenso território, o [[Estado Livre do Congo]],<ref name="Belgique">
== A luta partidária ==
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[[Ficheiro:Albert I of Belgium.jpg|thumb|Alberto I.]]
Iniciado o [[Primeira Guerra Mundial|conflito europeu]] em [[1914]], a Bélgica proclamou sua neutralidade, conservada desde sua fundação como país independente, em [[1831]]. Entretanto, tropas alemãs, ignorando sua neutralidade, invadiram o país em [[2 de agosto]], como manobra para surpreender o exército francês.<ref name="Embaixada">{{citar web|
A Bélgica, cuja neutralidade, garantida pelos tratados de [[1839]], tinha sido violada, permaneceu quase em sua totalidade sob o domínio inimigo até novembro de [[1918]]. Cerca de 1 000 000 de belgas fugiram do país e mais de 80 000 morreram. A ofensiva dos aliados de setembro de 1918 libertou a costa do país. Pelo [[Tratado de Versalhes]] de [[1919]], a Bélgica incorporou 989,3 [[quilômetros quadrados]] de território e 64 500 habitantes.
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No fim da Primeira Guerra Mundial, a Bélgica obteve, por um [[plebiscito]] que lhe foi favorável, a anexação de pequenos territórios alemães. Na [[África]], a [[Liga das Nações]] lhe concedeu mandato sobre as colônias alemãs de [[Ruanda-Urundi]], tomadas por tropas belgas durante o conflito.
Apesar dos enormes prejuízos causados pela guerra, a Bélgica alcançou uma notável recuperação. O voto para os homens foi introduzido no país. Pelo [[Tratado de Versalhes]], o estatuto da neutralidade fora abandonado e, em [[1920]], foi assinada uma aliança militar com a França.<ref name="BBC" /> [[1930|Dez anos mais tarde]], o parlamento belga transformou o país em duas regiões linguísticas com administrações diferentes.<ref name="BBC">{{citar web|
O rei Alberto I foi sucedido por [[Leopoldo III da Bélgica|Leopoldo III]] ([[1934]]-[[1951]]). Diante do delicado panorama político europeu, a Bélgica voltou à neutralidade em [[1936]] e, em [[1937]], conseguiu que a [[Alemanha]], a [[França]] e o [[Reino Unido]] se comprometessem a garantir sua integridade territorial.
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==Ligações externas==
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