Envelhecimento: diferenças entre revisões

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limite de Hayflick
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{{AP|Senescência}}
# O envelhecimento do organismo como um todo relaciona-se com o fato das [[célula somática|células somáticas]] do corpo irem morrendo e não serem substituídas por novas como acontece na juventude. O motivo é que para a substituição poder acontecer células somáticas têm de se dividir para criarem cópias que vão ocupar o lugar deixado vago pelas que morrem.
# Em virtude das múltiplas divisões celulares que a célula individual registra ao longo do tempo, para esse efeito, o [[telómero]] (extensão final do [[DNA]] que serve para a sua proteção ) vai diminuindo até que chega a um limite crítico de comprimento, chamado de [[limite de Hayflick]], ponto em que a célula perde a capacidade de se dividir, levando a uma conseqüente diminuição do número de células do organismo, das funções dos tecidos, órgãos, do próprio organismo e o aparecimento das chamadas doenças da velhice.
# Uma enzima endógena ([[telomerase]]) encarrega-se da manutenção dos telómeros. A cada divisão da célula acrescenta a parte do telómero que se perde em virtude da divisão, de modo que o telómero não diminui e a célula pode-se dividir sempre que precisa. Ela realiza essa função unicamente em [[célula germinativa|células germinativas]] e em alguns tipos de células cancerosas, fazendo com que estas sejam permanentemente jovens independentemente do organismo envelhecer.
# As células somáticas têm o gene da telomerase mas não a produzem. Atualmente a ciência já consegue ativar a telómerase e criar células com potencial imortal. Revistas científicas como a Science (1998) já trouxeram artigos sobre este assunto.