Roça do Ventura: diferenças entre revisões

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== Segunda versão ==
Fundada pelos escravos '''Manoel Ventura''', '''Tixareme''', '''Zé do Brechó''' e Gaiaku [[Ludovina Pessoa]], também conhecida como '''OgumOgun Rainha''' que muitos acham que ela deveria ter sido uma rainha mesmo, Manuel Ventura, era só o dono das terras.
 
'''Tixareme''' foi o primeiro [[Pejigan]] da Roça e Ludovina sería a primeira [[Gaiaku]]. Essa roça foi aberta por Ludovina para a sua filha [[Maria Ogorenssi]] mais conhecia como Ahumsi misimi que levou essa roça com muita força e independencia sendo assim denominada de Jeji Maxi Axé Seja HundeSéjáhùndé (Maxi lê-se: "marri"), onde ela iniciou alguns [[vodunsi]]s, como o saudoso [[Tata Fomotinho]] (Antonio Pinto de Oliveira) ou Oxum Ojunto DeíDeyi, que foi para o [[Rio de Janeiro]] levando um pouco do que lá aprendeu.
 
== Congresso Afro-indígena 1994 ==
Depoimento de [[José Gomes de Lima]] – ''Zezinho da Boa Viagem'':
 
Quem trouxe os mahin para [[Cachoeira (Bahia)|Cachoeira]] de [[São Félix (Bahia)|São Félix]] foram os “tios”. Eles se dividiram em cachoeira porque junto com eles, em outra levada, vieram Tixarene, Zé do BrexóBrexo e outras pessoas mais que fundaram suas roças.
 
Vovô Ventura e [[Gaiaku Ludovina]] fundaram a roça do KweKwè Seja(xwè) HundêSéjáhùndé que é a roça de baixo; Tixareme fundou a roça de cima, quer dizer, duas nações jeje a vinte metros uma da outra…quando morre uma mãe-de-santo, nosso pai que descende de Komadavit, então é ele quem aponta a pessoa que vai ficar no trono.
 
A minha primeira zeladora foi Iyá Fortunata, [[Baiana de Pina]]. Filha de [[Oxum]] e [[Oyá]]. Posteriormente fui iniciado pelas mãos de [[Tata Fomotinho]] em [[São João de Meriti]], [[Rio de Janeiro]]”
 
Tata Fomotinho foi o primeiro homem feito no Seja UndêSéjáhùndé em 25/12/1912. Veio para o Rio em 1930 abrindo sua casa mais tarde em 1936.
 
[[Luiza Franquelina da Rocha]], nasceu em 1909 e é mais conhecida como '''Gayaku Luiza''' do [[Hunkpame Huntoloji]], no alto da levada em cachoeira. È filha carnal do [[pejigan]] do Seja HundêSéjáhùndé. Inicialmente foi feita no ritual ketuKetu, sendo mais tarde “refeita” no ritual jeje por Gayaku PosusiKposusì Rumaninha (Maria Romana Moreira) no candomblé do [[Terreiro do Bogum]] em 1945, na qualidade de rumbonoHungbono.
 
[[Mãe Romana de Possú|Gaiaku Romaninha]] não tinha terreiro fixo, por ser muito conceituada tinha acesso a todos, tendo sido “ Dere ““Deré“, mãe-pequena do [[Terreiro Bate Folha]], advindo daí, talvez, a influência de ritos jejeJeji no ritual de Angola. Faleceu em 1956 com 115 anos de idade.
 
Os avós maternos de [[Dila de Obaluaye]] tinham cargo no candomblé de [[Rozena de Bessen]]: Afonsekoloanoo de Sango, foi o primeiro pejigan e Adpan Noeji foi feita de [[Oxumare]].
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Mejitó, Adelaide do Espírito Santo, também conhecida como Donontinha, foi iniciada com 7 anos de idade em 1891, pois era costume fazer iniciação quando criança.
 
Era de VodunjoVodun Djo e o nome dado foi Zinvode. Mudou o candomblé do bairro de Cavalcante para a Rua Cecília em [[Coelho da Rocha]], próximo à atual sede do Àsé Òpó Àfònjá do Rio de Janeiro. Com quem mantinha boas relações com a dirigente da época, [[Mãe Agripina de Aganju|Agripina de Souza]]. Tirou dois barcos com seis pessoas, vindo a falecer em 1956.
 
Para finalizar também existe uma outra casa de Jeje na [[Bahia]] de nome '''àséÀcè Kpó ejiEji''', na [[Terreiro Cacunda de Yayá|Cacunda de Yayá]], com ritual [[Savalu]] e fundada por [[Gaiaku Satu]] de Cachoeira."
 
Esta Nação é [[Jeje Mahi]], que foi comandada por Sinhá Romana, irmã de Santo da Gaiaku [[Ludovina Pessoa]].
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* Tixareme (Fundador)
* Ludovina Pessoa (Fundadora)
* Gayakú OgorenssiOgorensì,
* Gayakú Abali,
* Gayakú PararassiPararasì,
* Gayakú AguéssiAguésì, Elisa Gonçalves, dona da terra.
* Gayakú Gamo LokosseLokosì que foi escolhida por Sinhá PararassiPararasì para ser a herdeira do trono.
* Gayakú Alda de Oyá - (Fomo OiassyÒyásì) atual sucessora.
 
{{Referências}}