Palácio do Louvre: diferenças entre revisões
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{{geocoordenadas|48_51_41_N_2_20_6_E|48º 51' 41″ N, 2º 20' 6″ L}}
[[Imagem:Louvre Paris from top.jpg|380px|thumb|Vista geral do
O '''
O Louvre, cujo nome derivou da palavra [[Francos|franca]] ''leovar'' ou ''leower'', que significa lugar fortificado de acordo com o historiador [[França|francês]] Henri Sauval ([[1623]]-[[1676]]), foi a sede do poder na [[França]] até ao reinado de [[Luís XIV de França|Luís XIV]]. Na época, este mudou-se para o [[Château de Versailles]], em [[1682]], levando a encenação governamental consigo. O Louvre permaneceu como a sede formal do governo até ao final do [[Ancien Régime]].
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O advento de [[Henrique II de França|Henrique II]] viu o plano mudar um pouco: Pierre Lescot foi mantido à cabeça dos trabalhos, mas a escadaria (atual Escadaria Henrique II) foi afastada para Norte, permitindo a concepção de uma grande sala no rés-do-chão com capacidade para acolher os faustos da Corte (Sala das Cariátides). À morte do Rei, em [[1559]], o quarteirão em volta do Louvre adensou-se consideravelmente, mas o palácio ainda permanecia muito medieval, possuindo apenas uma ala em estilo da [[Renascença]].
[[Catarina de Médici]] retomou em seguida a restauração do palácio, permitindo a criação de importantes jardins e do
Durante as [[Guerras de Religião da França]], o palácio serviu de local de residência à Família Real quando esta se deslocava a Paris, nomeadamente aquando do casamento de [[Margarida de Valois]] ([[1553]]-[[1615]]), o qual decorreu sobre o [[Massacre da noite de São Bartolomeu]]. A partir do reinado de [[Henrique III de França|Henrique III]], o Palácio do Louvre tornou-se a residência principal do Rei da França, assim permanecendo até ao final do reinado de [[Luís XIII de França|Luís XIII]].
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* suprimir os vestígios do Louvre medieval;
* construir um pátio quadrado com base na ala Lescot já edificada (com uma superfície quatro vezes maior em relação ao pátio medieval);
* reunir o
* expropriar os quarteirões entre o Louvre e as Tulherias.
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Após os acontecimentos trágicos da [[Comuna de Paris]] ([[1871]]) que conduziram ao incêndio das Tulherias e da ala Norte do Louvre, o novo governo republicano encarregou [[Lefuel]] de reconstruir o Pavilhão de Marsan sob o modelo que este já havia realizado no Pavilhão de Flora, assim como uma parte da ala Rohan. Estes trabalhos desenvolveram-se entre [[1874]] e [[1880]], embora a falta de dinheiro tenha impedido Lefuel de construir o contraponto ao Pavilhão das Sessões, o qual devia acolher um teatro, bem como grandes balcões ao Norte, semelhantes aos já construídos a Sul.
[[Imagem:Louvre.png|thumb|left|250px|Mapa do
As Tulherias permaneceram em ruínas durante doze anos, mas a partir de [[1874]], à margem da reconstrução do Pavilhão de Marsan, já haviam sido arrasadas as duas alas laterais daquele palácio. A parte central entre o Pavilhão da Capela (antigo Pavilhão do Teatro) e o Pavilhão Bullant ainda permanecia. Apesar do excelente estado de conservação das ruínas, a [[Terceira República Francesa|Terceira República]] preferiu aniquilar este símbolo do poder de regimes anteriores, ocultando deliberadamente o papel primordial das Tulherias na história da [[Primeira República Francesa|Primeira República]].
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Um "Comité Nacional para a Reconstrução das Tulherias" propõe, atualmente, a reconstrução das Tulherias de forma idêntica ao antigo palácio, a fim de restabelecer a harmonia do conjunto, considerando a vantagem que traria a ampliação do [[Museu do Louvre]], o qual luta com falta de espaço.
== O
O Palácio do Louvre acolhe atualmente:
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