A Arte da Guerra: diferenças entre revisões

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== Análise de militares sobre A Arte da Guerra ==
'''General Alberto Mendes Cardoso:'''
 
"Apenas em 1772 o ocidente tomou conhecimento do tratado de Sun Tzu, por intermédio da versão de um missionário jesuíta em Pequim, Padre Amiot, publicado em Paris.
 
Sua reedição de 1782 pode, perfeitamente, ter sido lida por Napoleão, então jovem oficial, reconhecido por sua extraordinária curiosidade intelectual, que o fazia leitor ávido de todas as novas ideias publicadas.
 
Creio, mesmo, que a preferência do grande corso pelas manobras de ala e sua engenhosa capacidade de fazer o inimigo dispersar-se, enquanto ele concentrava suas forças, tem algo a ver com as ideias de manobra indireta e de concentração para a batalha do Mestre chinês.
 
E mais: não tivesse a viúva de Clausewitz feito publicar o '[[Da Guerra]]', na década de 1830, tão pobremente interpretado em seu conceito do 'forte contra o forte do inimigo' e tão distorcidamente exaltado com base nas campanhas vitoriosas de [[Napoleão Bonaparte|Napoleão]], e a manobra política e estratégica indireta proposta por Sun teria preponderado no século XIX e se projetado no século XX, com grande probabilidade de haver impedido as desgraças de 1870, 1914 e 1939.
 
O Ocidente somente se deu conta desse desnorteamento de rumo, quando as potências terrestres da Eurásia lhe mostraram, após a II Guerra Mundial, que liam [[Carl von Clausewitz|Clausewitz]] de maneira inversa e que adotavam os princípios de Sun Tzu como dogmas. A política era a continuação da guerra e a estratégia para sua execução deveria ser indireta. Stalin, Kruschev e Mao foram mestres de péssimos alunos ocidentais.