Hipócrates: diferenças entre revisões

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'''Hipócrates''' ({{lang-grc|'''Ἱπποκράτης'''}}, [[Transliteração|transl.]] ''Ippokráti̱s''; * {{dtlink|||-460}} em [[Cós (Grécia)|Cós]]; † {{dtlink|||-370}} em [[Tessália]]) é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da Medicina, frequentemente considerado "''pai da medicina''", apesar de ter desenvolvido tal ciência muito depois de [[Imhotep]], do Egito antigo. É referido como uma das grandes figuras entredo florescimento intelectual grego, como [[SócratesDemócrito]], [[AristótelesSócrates]] durante o florescimento intelectual ateniensee [[Aristóteles]]. Hipócrates era um ''asclepíade'', isto é, membro de uma família que durante várias gerações praticara os cuidados em saúde.
 
Nascido numa [[ilha]] [[Grécia|grega]], os dados sobre sua vida são incertos ou pouco confiáveis. Parece certo, contudo, que viajou pela Grécia e que esteve no [[Oriente Próximo]].
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Hipócrates fundamentou a sua prática (e a sua forma de compreender o organismo humano, incluindo a [[personalidade]]) na teoria dos quatro [[humor]]es corporais ([[sangue]], [[fleugma]] ou pituíta, [[bílis amarela]] e [[bílis negra]]) que, consoante às quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio (eucrasia) ou de [[doença]] e [[dor]] (discrasia). Esta teoria influenciou, por exemplo, [[Cláudio Galeno|Galeno]], que desenvolveu a teoria dos humores e que dominou o conhecimento até o [[século XVIII]].
Sua [[ética]] resume-se no famoso [[Juramento de Hipócrates]]. Porém, certos autores afirmam que o juramento teria sido elaborado numa época bastante posterior.
 
Na filosofia prática da medicina atribuída à Hipócrates, e reunida no [[Corpus Hippocraticum]], as doenças, durante um certo tempo, evoluem de forma silenciosa até alcançarem o momento crucial, chamado ''krisis'' (crise), momento em que a doença se define, rumo à cura ou não. O bom médico deve identificar o ''kairós'' (momento oportuno) de agir. Esse tempo (''kairós'') não dura muito tempo (''khronos'') e, portanto, o médico não tem tempo a perder. <ref>Henrique F. Cairus e Wilson A. Ribeiro Jr., ''Textos hipocráticos: o doente, o médico e a doença'', Fiocruz, p.221-222 </ref>
 
 
== Obras ==