Adriano Correia de Oliveira: diferenças entre revisões

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Data de [[1963]] o seu primeiro [[EP]], ''Fados de Coimbra''. Acompanhado por [[António Portugal]] e [[Rui Pato]], o álbum continha a interpretação de ''[[Trova do vento que passa]]'', poema de [[Manuel Alegre]], que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à [[Salazarismo|ditatura]]. Em [[1967]] gravou o [[álbum]] ''Adriano Correia de Oliveira'', que, entre outras canções, tinha ''Canção com lágrimas''.
 
Em [[1966]] casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite ([[Coimbra]], [[Taveiro]], 11 de Outubro de 1917 - Coimbra, 22 de Março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos ([[Salsete]], São Tomé, 13 de Junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em [[1967]] e José Manuel, nascido em [[1971]]. Chamado a cumprir o [[Serviço Militar Obrigatório|Serviço Militar]], em [[1967]], ficaria apenas a uma disciplina de se formar em [[Direito]].
 
Chamado a cumprir o [[Serviço Militar Obrigatório|Serviço Militar]], em [[1967]], Adriano Correia de Oliveira ficaria a uma disciplina de se formar em [[Direito]]. Em [[1970]], já licenciado da tropa, decide trocar [[Coimbra]] por [[Lisboa]], e vai exercer funções no Gabinete de Imprensa da [[Feira Industrial de Lisboa|FIL]] - [[Feira Industrial de Lisboa]], até [[1974]].
Em [[1970]] troca [[Coimbra]] por [[Lisboa]], exercendo funções no Gabinete de Imprensa da [[Feira Industrial de Lisboa|FIL]] - [[Feira Industrial de Lisboa]], até [[1974]]. Ainda em [[1969]] vê editado o álbum ''O Canto e as Armas'', revelando, de novo, vários poemas de [[Manuel Alegre]]. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o [[Prémio Pozal Domingues]].
 
Ainda em [[1969]] vê editado o álbum ''O Canto e as Armas'', revelando, de novo, vários poemas de [[Manuel Alegre]]. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o [[Prémio Pozal Domingues]]. Lança ''Cantaremos'', em [[1970]], e ''Gente d' aqui e de agora'', em [[1971]], este último com o primeiro arranjo, como maestro, de [[José Calvário]], e composição de [[José Niza]]. Em [[1973]] lança ''Fados de Coimbra'', em disco, e funda a ''Editora Edicta'', com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em [[1974]]. Participa na fundação da Cooperativa ''Cantabril'', logo após

Com a [[Revolução dos Cravos]], eAdriano lança,Correia emde Almeida está entre os fundadores da Cooperativa Cantabril. Em [[1975]], lança ''Que nunca mais'', onde se inclui o tema ''Tejo que levas as águas''. A revista inglesa ''Music Week'' elege-o Artista do Ano. Em [[1980]] lançalançaria o seu último álbum, ''Cantigas Portuguesas'', ingressando no ano seguinte na [[Cooperativa Era Nova]], em ruptura com a ''Cantabril''.
 
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em [[Avintes]], nos braços da sua mãe.