Palácio do Louvre: diferenças entre revisões

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== O Louvre no Renascimento ==
 
No seu regresso do cativeiro em [[Espanha]], [[Francisco I de França|Francisco I]] ordenou aos magistrados municipais que restaurassem o palácio de Carlos V, arruinado durante a [[Guerra dos Cem Anos]]. Esta ordem, que se inscreve numa forte vontade do Rei em fortalecer o poder, só será seguida de actos concretos muito tempo depois. Francisco I, que procurou, em primeiro lugar, residências de recreio ao longo do [[Loire]], reaproximou-se progressivamente da capital, fazendo erguer o [[ChâteauCastelo de Madrid]] e o [[ChâteauPalácio de Fontainebleau]]. A renovação do Louvre foi um novo passo dado em direcção a Paris.
 
[[Imagem:Paris_75001_Cour_Carrée_Louvre_Aile_Lescot_01a_frontal.jpg|400px|thumb|right|Ala Oeste do pátio do Louvre construída por Lescot.]]
 
As obras foram iniciadas pelos arranjos das abordagens do Louvre em ligação com a ''pont au Change'', a fim de abrir a capital em direcção a Oeste. Em [[1528]], teve lugar a destruição da [[torre de menagem]] central, o que fez entrar o velho castelo medieval na [[RenascençaRenascimento]]. No entanto, as obras de renovação das alas durariam bastante tempo. Em [[1539]], por ocasião da passagem de [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos V]] por Paris, este não pôde ficar alojado no Louvre, o que deu a Francisco I mais motivação para construir realmente um palácio moderno.
 
Foi em [[1546]] que o projeto do arquiteto [[Pierre Lescot]], menos ambicioso mas mais concreto que os outros apresentados, foi adotado. O plano consistia num pátio quadrangular (o atual pátio quadrado), a ala principal separada por uma escadaria monumental ao centro, e as duas alas laterais comportando apenas um andar. A morte de Francisco I interrompeu, contudo, o projeto.