Aníbal Cavaco Silva: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 88.214.184.74 para a última revisão de Carlos28, de 21h28min de 30 de dezembro de 2016 (UTC)
Linha 96:
 
== Primeiro-ministro ==
CavacuCavaco Silva apostou em levar a cabo as reformas estruturais na administração e na direção económica do país, sendo as suas legislaturas muito marcadas pela entrada de [[Portugal]] às então chamadas [[Comunidades Europeias]] e, nomeadamente, à [[Comunidade Económica Europeia]]. Porém, as reformas em que apostava encontraram oposição firme na [[Assembleia da República]] onde (em abril de 1987) o [[Partido Renovador Democrático]] do antigo presidente da República [[António Ramalho Eanes]], apresenta uma moção de censura, depois aprovada com os votos do [[Partido Socialista (Portugal)|PS]], do [[Partido Comunista Português]] (PCP) e o do [[Movimento Democrático Português]] (MDP/CDE). Como consequência o governo caiu e [[Mário Soares]] (eleito em 1986 presidente da República) dissolveu a Assembleia e convocou eleições.
 
Nas [[Eleições legislativas portuguesas de 1987|eleições de julho de 1987]] os portugueses atribuem a primeira [[maioria absoluta]] a uma força política não coligada (com 50,2% dos votos para o [[Partido Social Democrata (Portugal)|PSD]]), que se havia de repetir nas [[Eleições legislativas portuguesas de 1991|eleições legislativas de 1991]]. Dessas vitórias resultaram, respectivamente, a constituição dos [[XI Governo Constitucional|XI]] e [[XII Governo Constitucional|XII]] Governos Constitucionais, apostados em transformar a economia de base socialista, edificada com o processo revolucionário susbequente ao [[25 de abril de 1974]], numa economia social de mercado, aproximando-a dos outros países europeus. Para isso foi determinante o facto de em [[1989]] o [[PPD-PSD|PSD]], com o apoio do [[Partido Socialista (Portugal)|PS]], levar a cabo uma revisão constitucional que pôs fim ao princípio constitucional da irreversibilidade das nacionalizações, iniciando aí um longo processo de devolução da economia à iniciativa privada. O país conheceu um crescimento económico apreciável, acima da média europeia, o que fez subir a popularidade de Cavaco Silva.