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==== Matemática e Lógica não são ciências ====
[[Imagem:Matemática médica.png|thumb|180px|esquerda|Embora a [[matemática]] e a [[lógica]] sejam indispensáveis à ciência, estas não são - aos rigores do método científico - ciências.|ligação=Ficheiro:Matem%C3%A1tica_m%C3%A9dica.png]]
 
Já na Grécia antiga os filósofos pré-socráticos discutiam se iriam atingir a verdade através das palavras ou dos números. Os [[sofista]]s defendiam que iriam atingir a verdade através das palavras. Os pitagóricos, seguidores de [[Pitágoras]], defendiam que atingiriam a verdade através dos números.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
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A rigor, matemática e lógica não são ciências, contudo, dada as suas aplicações dentro da ciência, são indispensáveis para se fazer ciência. A matemática - incluso a lógica - é a linguagem com a qual se descreve a natureza.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
[[Ficheiro:Chafariz_dos_Castelos_%28castelos%29.JPG|thumb|200px|A ciência constrói [[castelo]]s de realidade sobre [[Fundação (construção)|fundações]] tangíveis, e não castelos de [[Fantasia (psicologia)|fantasia]]s sobre [[Ilusão|ilusões]]]].
=== Pilares do pensamento científico ===
[[FicheiroImagem:Chafariz_dos_Castelos_%28castelos%29.JPG|thumb|200px|A ciência constrói [[castelo]]s de realidade sobre [[Fundação (construção)|fundações]] tangíveis, e não castelos de [[Fantasia (psicologia)|fantasia]]s sobre [[Ilusão|ilusões]].]].
 
Com os gregos encontra-se a origem da ciência e de lá para cá aprendeu-se muito, de forma que hoje pode-se dizer que a ciência apóia-se basicamente, entre outros, sobre cinco pilares:{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
# ''Princípio fundamental'': o principal objetivo da ciência é compreender o [[Universo]] em sua realidade e totalidade.
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Na maioria das outras religiões, a ciência também não é oposta à religião. No [[Islamismo]], a ciência é favorecida porque ela não existe clero instituído; além disso, o mundo é visto como um código a decifrar para compreender as mensagens divinas. Assim, na Idade Média, a ciência árabe-muçulmana prosperou e desenvolveu a [[Medicina]], a [[Matemática]] e principalmente a Astronomia.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
[[Imagem:Editorial cartoon depicting Charles Darwin as an ape (1871).jpg|thumb|250px|esquerda|O embate entre ciência e autoridades religiosas é antigo; existe desde os primórdios da ciência, e nem sempre é pacífico. O "[[Kitzmiller v. Dover Area School District|processo do macaco]]", um dos poucos casos onde não houve queima de evidências - e de seus defensores - tramitou pela corte de justiça [[Estados Unidos|norte-americana]] em 2005; embora, mesmo presidido por um juiz [[criacionista]], a ciência tenha levado a melhor neste caso, é certo que o embate está longe de um fim, mesmo em tempos modernos.|ligação=Ficheiro:Editorial_cartoon_depicting_Charles_Darwin_as_an_ape_%281871%29.jpg]]
 
No [[século XIX]] os [[cientista]]s afirmam que a ciência é a única que pode explicar o universo e que a religião é o "ópio do povo", como diria mais tarde [[Karl Marx]], que fundou a visão [[materialismo|materialista]]. Os sucessos científicos e técnicos, que melhoram a civilização e a qualidade de vida, se somam ao progresso científico e batem de frente com os dogmas religiosos em sua totalidade. As teorias da [[Física]] (principalmente a [[teoria quântica]]) e da [[Biologia]] (com a [[teoria da evolução]] de [[Charles Darwin]]), as descobertas da [[Psicologia]] (pela qual o sentimento religioso é um fenômeno interno ou mesmo neurológico), superam as explicações místicas e espirituais. Contudo, muitos religiosos, como [[Pierre Teilhard de Chardin]] e [[Georges Lemaître]], tentam combinar as explicações científicas e a [[ontologia]] religiosa. A encíclica ''[[Fides et ratio]]'' (1993), do [[Papa João Paulo II]], reconhece que a religião cristã e a ciência são dois modos de explicar o mundo.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
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=== Mídia e debate científico ===
[[Imagem:PZ Myers (1).jpg|thumb|esquerda|[[PZ Meyers]], biólogo [[Estados Unidos|estadunidense]], usando, em uma postura crítica, uma gravata com estampas de um "[[crocopato]]". A divulgação e [[Radiodifusão|difusão]] pelos [[meios de comunicação]] de informações científicas incorretas - ou de informações científicas corretas de forma incorreta - pode levar a uma interpretação completamente equivocada das afirmações científicas por parte do público leigo.|ligação=Ficheiro:PZ_Myers_%281%29.jpg]]
 
A [[mídia de massa]] enfrenta algumas pressões que a dificultam na hora de escolher qual das alegações científicas possui maior credibilidade dentro da comunidade científica como um todo. Determinar o quão forte é cada um dos lados de um [[debate científico]] requer um conhecimento considerável sobre o assunto.<ref group = "Ref." name = "ScienceJournalism" />Poucos jornalistas possuem um conhecimento científico real, e mesmo repórteres especializados no assunto, que sabem muito sobre determinada questão científica, podem saber pouco sobre outras questões que eles subitamente precisem cobrir.<ref group = "Ref." name = "BlindedByScience" /><ref group = "Ref." name = "AustralianStudies" />
 
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<ref group = "Ref." name = "BBC-HistofSci" >British Broadcasting Corporation (BBC) - The History of Science, Power, Proof and Passion - Apresentado por Michael Mosley - Conforme série cuja primeira parte do primeiro episódio foi acessado sob título : "BBC - 1-6 - A História da Ciência - O que há lá fora? - parte 1" em 24-12-2011 16:55 horas.</ref>
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{{Referências}}
 
* {{Citar livro |sobrenome= Blay |nome= Michel |editor= Larousse |título= Dictionnaire des concepts philosophiques |data= 2005 |página= 880}}
* {{Citar livro
|sobrenome = Blay
|nome = Michel
|editor = Larousse
|título = Dictionnaire des concepts philosophiques
|data = 2005
|página = 880
}}
 
== Ver também ==