Teoria psicanalítica: diferenças entre revisões

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→‎Modelo estrutural da personalidade: Uma tradução mais congruente com o intuito freudiano para o "Superego".
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O ser humano, no entanto, não se dá conta de todo esse processo de geração e liberação de energia. Para explicar esse fato, Freud descreve três níveis de consciência<ref name="Pervin"/>:
* O '''consciente''' (al. ''das Bewusste''), que abarca todos os fenômenos que em determinado momento podem ser percebidos de maneira conscientes pelo indivíduo;
* O '''[[pré-consciente]]''' (al. ''das VorbewussteVorbewusster''), refere-se aos fenômenos que não estão conscientes em determinado momento, mas podem tornar-se, se o indivíduo desejar se ocupar com eles;
* O '''[[inconsciente]]''' (al. ''das UnbewussteUnbewusster''), que diz respeito aos fenômenos e conteúdos que não são conscientes e somente sob circunstâncias muito especiais podem tornar-se. (O termo [[subconsciente]] é muitas vezes usado como sinônimo, apesar de ter sido abandonado pelo próprio Freud.)
 
Freud não foi o primeiro a propor que parte da vida psíquica se desenvolve inconscientemente. Ele foi, no entanto, o primeiro a pesquisar profundamente esse território. Segundo ele, os desejos e pensamentos humanos produzem muitas vezes conteúdos que causariam medo ao indivíduo, se não fossem armazenados no inconsciente. Este tem assim uma função importantíssima de estabilização da vida consciente. Sua investigação levou-o a propor que o inconsciente é alógico (e por isso aberto a contradições); atemporal e aespacial (ou seja, conteúdos pertencentes a épocas ou espaços diferentes podem estar próximas). Os [[sonho]]s são vistos como expressão [[símbolo|simbólica]] dos conteúdos inconscientes.