Mandinga (feitiço): diferenças entre revisões

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Os mandingas, via de regra por serem melhor instruídos que outros grupos e possuirem conhecimento de linguagem escrita, eram escolhidos para exercerem funções de confiança, dentre elas a de [[capitão do mato]]. Também eram capacitados a descobrir possíveis impostores negros através de palavras e gestos islâmicos, se estes não entendessem, eram considerados foragidos, daí o termo mandinga significar magia, ou feitiço. Costumavam usar [[turbante]]s, sob os quais normalmente mantinham seus cabelos espichados.
 
 
==Em Filosofia==
Na teoria [[Augusto Comte|comtiana]], a mandinga corresponde à primeira etapa do estado [[teologia|teológico]]. Na teologia, segundo [[Comte]], as concepções humanas referem-se a entidades supranaturais , buscando conceitos e respostas [[absoluto]]s (ou seja: não-[[relativo|relativas]]). O fetichismo, em particular, atribui características antropomórficas a todos os seres, isto é, todos os seres (vivos ou não) são percebidos como vivos e dotados de vontade.
 
Na teoria [[Karl Marx|marxista]], os feitiços (ver [[Fetichismo da mercadoria]]) são um processo pelo qual a [[mercadoria]], no [[capitalismo]], um ser inanimado, passa a ser considerado como se tivesse vida. As relações sociais deixam de ocorrer entre indivíduos, mediadas pela mercadoria, mas tornam-se relações meramente entre as próprias mercadorias, sendo os seres humanos meros intermediários no processo econômico geral. Com isso ocorre a desumanização do ser humano no capitalismo, com a ilusão de que não há relações humanas (isto é, sociais) no que se refere à mercadoria.
 
== Capoeira ==