Aliança 90/Os Verdes: diferenças entre revisões

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== Historia ==
O partido têm duas raízes diferentes. Na [[Alemanha Ocidental]], a sua origem são os movimentos ecologistas cujo desenvolvimento levou à fundação na "antiga [[RFA]]", em 1980, do partido "Die Grünen" (os verdes). Inicialmente muito minoritário, este partido conseguiu pela primeira vez uma participação governamental no Estado federado de [[Hesse]], onde seu então presidente, [[Joschka Fischer]], se tornou ministro. Na [[Alemanha Oriental]], a antiga [[RDA]], foram os movimentos cívicos de resistência ao regime comunista que desenvolveram fortes afinidades com "Die Grünen". Quando se deu a [[reunificação da Alemanha]], as duas correntes juntaram-se e, depois de um início difícil, conseguiram afirmar-se a nível federal com partido numericamente pequeno, mas estável - tanto assim que formaram em 1998 um governo de coligação com o [[SPD]], sendo o chanceler [[Gerhard Schröder]], e o Vice Chanceler (e Ministro dos Negócios Estrangeiros) [[Joschka Fischer]].
 
Na [[Alemanha Oriental]], a antiga [[RDA]], foram os movimentos cívicos de resistência ao regime comunista que desenvolveram fortes afinidades com "Die Grünen". Quando se deu a [[reunificação da Alemanha]], as duas correntes juntaram-se e, depois de um início difícil, conseguiram afirmar-se a nível federal com partido numericamente pequeno, mas estável - tanto assim que formaram em 1998 um governo de coligação com o [[SPD]], sendo o chanceler [[Gerhard Schröder]], e o Vice Chanceler (e Ministro dos Negócios Estrangeiros) [[Joschka Fischer]].
Desde a derrota eleitoral desta coligação, em 2005, e o advento de uma coligação centro-direita ([[CDU]] & [[CSU]] & [[FDP]]) chefiada por [[Angela Merkel]], a Aliança 90/ Os Verdes desempenha a nível federal o papel de uma oposição activa onde um papel chave cabe, para além dos seus presidentes, aos líderes da sua bancada no [[Bundestag]] (assembleia nacional), Jürgen Trittin e Renate Künast. Enquanto as próximas eleições federais só se realizarão em 2013, o partido registou avanços muitos notáveis a nível estadual, especialmente em 2011, sob o impacto da catástrofe nuclear em [[Fukushima]], decisiva para a decisão da Alemanha de fechar as suas centrais nucleares até 2022. Hoje (2012), a Aliança 90/ Os Verdes está presente em todos os parlamentos estaduais e em seis governos estaduais. Pela primeira vez, conquistou um lugar de primeiro ministro, assumido por Winfried Kretschmann - em [[Baden-Württemberg]] onde duas importantes câmaras municipais, de [[Freiburg im Breisgau]] e de [[Tübingen]], já tinham um presidente "verde", e onde a capital estadual, [[Estugarda]] passou em 2012 também a ter um presidente verde.
 
Desde a derrota eleitoral desta coligação, em 2005, e o advento de uma coligação centro-direita ([[CDU]] & [[CSU]] & [[FDP]]) chefiada por [[Angela Merkel]], a Aliança 90/ Os Verdes desempenha a nível federal o papel de uma oposição activa onde um papel chave cabe, para além dos seus presidentes, aos líderes da sua bancada no [[Bundestag]] (assembleia nacional), Jürgen Trittin e Renate Künast.
 
Enquanto as próximas eleições federais só se realizarão em 2013, o partido registou avanços muitos notáveis a nível estadual, especialmente em 2011, sob o impacto da catástrofe nuclear em [[Fukushima]], decisiva para a decisão da Alemanha de fechar as suas centrais nucleares até 2022.
 
Hoje (2012), a Aliança 90/ Os Verdes está presente em todos os parlamentos estaduais e em seis governos estaduais.
 
Pela primeira vez, conquistou um lugar de primeiro ministro, assumido por Winfried Kretschmann - em [[Baden-Württemberg]] onde duas importantes câmaras municipais, de [[Freiburg im Breisgau]] e de [[Tübingen]], já tinham um presidente "verde", e onde a capital estadual, [[Estugarda]] passou em 2012 também a ter um presidente verde.
 
Em Outubro de 2012, os membros do partido escolheram, num processo eleitoral sem precedentes, as duas pessoas que encabeçarão a lista dos candidatos para as eleições para o Bundestag, agendadas para 2013: Jürgen Trittin e Katrin Göring-Eckardt, actual vice-presidente do Bundestag.