Ivani Ribeiro: diferenças entre revisões

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== Falecimento e trabalhos póstumos ==
Ivani Ribeiro morreu de [[insuficiência renal]], provocada pela [[diabetes]], em [[17 de julho]] de [[1995]], aos 79 anos, exatamente 20 dias após o falecimento de seu marido o também escritor  Dárcio Moreira Alves Ferreira, com quem foi casada por 53 anos. DeixouProfeticamente sua última novela foi 'A Viagem' exibida no ano anterior.

Ao partir deixou prontos dois trabalhos: a última telenovela, ''[[Quem É Você? (telenovela)|Quem É Você?]]'', exibidaproduzida em 1996, que aborda a vida da terceira idade e a farsa dos sexos, reunindo veteranos há tempos afastados da televisão como [[Castro Gonzaga]], [[Norma Geraldy]], Alberto Peres, [[Ênio Santos]] e Vanda Lacerda, protagonizada por [[Cássia Kiss]] e [[Elizabeth Savalla]] (o roteiro, do qual ela escreveu apenas o argumento e que foi redigido pela sua colaboradora [[Solange Castro Neves]], que escreveu apenas os vinte e quatro primeiros capítulos e foi substituída por [[Lauro César Muniz]]) e a [[minissérie]] ''[[O Sarau]]'', em doze capítulos, baseada em obras do escritor [[Machado de Assis]], projeto este que acabou por ser abortado.
 
Além desta, Ivani também escreveu o argumento de ''[[A Selvagem]]'' (''remake'' de ''[[Alma Cigana]]'', 1964) e ''[[O Machão]]'', de [[Sérgio Jockyman]], exibidas pela TV Tupi em 1971 e 1974, respectivamente. Esta última foi adaptada de ''[[A Indomável]]'', de 1965, pela TV Excelsior e ganharia uma terceira adaptação em 2000 exibida pela TV Globo, cujo título agora era ''[[O Cravo e a Rosa]]'', de Walcyr Carrasco, protagonizada por [[Adriana Esteves]] e [[Eduardo Moscovis]] (na primeira versão, foram interpretados por [[Araci Cardoso]] e [[Édson França]] e na segunda adaptação, os papéis foram defendidos por [[Maria Isabel de Lisandra]] e [[Antônio Fagundes]]) - uma livre adaptação do clássico ''[[A Megera Domada]]'', de Shakespeare. Escreveu também um roteiro para um filme com direção de [[Roberto Santos]], ''[[Pantomima (filme)|Pantomina]]''. Até a década de 80, Ivani havia adaptado exatos 2922 contos, média de um por dia; além de 1300 peças para rádio. Sem colaboradores ela escrevia dois capítulos de novela, o dobro do que uma equipe de quatro novelistas escreve hoje.