Cabinda (província): diferenças entre revisões

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No entanto, elementos inconformados da FLEC têm vindo a realizar ataques esporádicos contra forças do governo nas selvas e também contra instalações de empresas sediadas no território. Para demonstrar normalidade, Cabinda foi escolhida como uma das sub-sedes do [[Campeonato Africano das Nações]] de futebol, organizado por Angola em 2010.
A FLEC aproveitou esta oportunidade para levar a cabo um ato terrorista, atacando o autocarro que fazia o transporte da [[Seleção Togolesa de Futebol|selecção do Togo]], matando o motorista e ferindo dois jogadores<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2010/01/08/onibus-da-selecao-de-futebol-de-togo-metralhado-915489771.asp|título=Onibus da seleção de futebol de Togo metralhado|autor=|data=|publicado=Globo.com|acessodata={{DataExt|22|2|2011}}}}</ref>. Este ato suscitou fortes reações da parte dos serviços de segurança de Angola.
Em inícios de Março de 2011, as Forças Armadas Angolanas capturaram o chefe do estado maior das FAC (Forças Armadas de Cabinda, o braço armado da FLEC). <ref> Ver ''O País'' (Luanda) de 7/3/2011</ref> Resultou daí a expectativa de que no futuro não haveria mais conflitos armados em Cabinda. <ref> Sobre toda esta problemática, ver Miguel Domingos Bembe, ''Análise do processo de paz no Enclave de Cabinda'', ''Cadernos de Estudos Africanos'' (Lisboa), 20, 2011, pp.27 - 53 </ref> Entretanto, a Igreja Católica - sob pressão do regime angolano - parece empenhada em evitar um envolvimento de elementos seus em atitudes e atosactos de resistência em Cabinda. Não apenas nomeou para a Diocese de Cabinda um bispo, Filomeno Vieira Dias, que não é natural da região e tem ligações com figuras do poder central, como retirou o estatuto de sacerdote a três padres de Cabinda que tinham, repetidamente, articulado as reclamações da população contra "Luanda".<ref> ''Público'' (Lisboa), 27-4-2011.</ref> Entretanto, a FLEC parece ter mudado o nome para "Frente de Libertação do ''Estado'' de Cabinda", <ref> ''Novo Jornal'', 6/1/2001</ref>
 
== Economia ==
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Houve inclusive um início de turismo no litoral.
 
Em consequência dos conflitos verificados desde 1974, estas atividadesactividades económicas têm vindo a reduzir-se a muito pouco.
 
A agricultura voltou a ser, no essencial, de subsistência. Ultimamente anunciam-se veleidades de uma retoma no domínio da indústria madeireira.