Atropa belladonna: diferenças entre revisões
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* ''Belladonna baccifera'' [[Lam.]]
* ''Belladonna trichotoma'' [[Scop.]]
* ''Boberella belladonna'' (L.) [[E.H.L.Krause]]<ref>[http://www.theplantlist.org/tpl/record/kew-2665943 ''
}}
[[Ficheiro:Atropa bella-donna1.jpg|thumb|253px|Hábito da espécie.]]
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[[Ficheiro:Atropa belladonna Prague 2011 2.jpg|thumb|253px|Bagas de beladona.]]
[[Ficheiro:Atropa-belladonna-4.JPG|thumb|253px|Sementes de beladona.]]
'''''Atropa belladonna''''' <small>[[Carolus Linnaeus|L.]]</small>, conhecida pelo [[nome comum]] de ''beladona'',<ref name = RJB>{{citar web |url=http://www.anthos.es/v22/index.php?set_locale=es |título= ''
A espécie ''A. belladona'' não deve ser confundida com a ''[[amarílis]]'', a espécie ''[[Amaryllis belladonna]]'', uma herbácea bulbosa, da família das [[amarilidácea]]s. Outra planta comumente confundida com a beladona é a ''[[Solanum americanum]]'', popularmente conhecida como ''[[maria-pretinha]]''.
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Por ter uma longa história de utilização farmacológica e pela sua toxicidade, à semelhança do que acontece com as espécies do género '' [[Datura]]'' ou com a [[mandrágora]], esta planta tem sido objecto de crenças, [[lenda]]s e efabulações de todo o tipo, o que continua a ocorrer na actualidade. Foi utilizada no [[Antigo Egipto]] como [[narcótico]], pelos [[assírio]]s para "afastar os pensamentos tristes" e o seu uso teve larga difusão na [[Europa]] devido ao seu uso em bruxaria desde a [[Idade Média]].
Quando a espécie ''Atropa belladonna'' foi descrita por [[Lineu]] (''[[Species Plantarum]] 1: 181''), em 1753,<ref>[http://www.tropicos.org/Name/29600155 ''
== Toxicidade ==
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A toxicidade da beladona resulta da presença de um conjunto de [[Princípio activo|princípios activos]] distribuídos em concentrações diversas pelas diferentes partes da planta:
* Nas partes aéreas — [[Tropano|alcalóides tropânicos]] (0,03-0,06%) (nomeadamente l-[[hiosciamina]] (predominante na planta fresca), [[atropina]] (predominante na planta seca), [[norhiosciamina]] e [[noratropina]]), [[éster]]es de [[escopanol]] ([[escopolamina]] ou [[hioscina]] e [[atroscina]]) e [[hidroxicumarina]] ([[escopoletol]]).
* Na
Para além dos princípios activos atrás apontados, a planta é rica em [[hiosciamina]], [[atropina]], [[hiescina]], [[escopolamina]], [[piridina]], [[ácido crisotrópico]], [[tanino]]s e [[amido]]s.<ref name="GEPM ">{{citar livro|título = ''
A presença em elevadas concentrações de [[alcalóide]]s derivados dos [[tropano]]s ([[hiosciamina]], [[atropina]], [[escopolamina]]) convertem a beladona numa [[planta venenosa]], capaz de provocar estados de [[coma]] ou morte se mal administrada. Em [[dose]]s tóxicas provoca quadros alucinatórios e de delírio.
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Apesar do evidente perigo de envenenamento, a planta é utilizada medicinalmente como dilatador da pupila (em [[oftalmologia]]) e como [[antiespasmódico]], [[antiasmático]] e [[anticolinérgico]]. Correctamente utilizada em [[pneumologia]] é útil no controlo de espasmos bronquiais, embora possa acarrear desidratação das secreções.
Os extractos de beladona têm sido empregados desde há muito, e com relativo êxito, no tratamento dos sintomas da [[doença de Parkinson]] e
A beladona também se emprega em [[gastroenterologia]], em doses baixas, como neuroregulador intestinal em casos de [[colon]] irritável e de [[colite ulcerosa]].
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As bagas da beladona foram utilizadas durante séculos no tratamento tradicional de uma variedade de sintomas, incluindo [[dor de cabeça]], sintomas associados à [[menstruação]], [[úlcera péptica]], reacção a [[histamínico]]s, inflamação e afecções dolorosas que afectam os movimentos.<ref>[http://en.wikipedia.org/wiki/Atropa_belladonna#Traditional_and_alternative_medicine Medicina tradicional y alternativa]</ref>.
Até finais do [[século XIX]], as revistas de medicina ecléctica explicavam como preparar uma tintura de beladona para administração directa aos pacientes.<ref>{{citar livro | título =The Eclectic Medical Journal | autor = Joseph R. Buchanan, R.S. Newton | editor = Wm. Phillips and co. |
Os preparados [[Homeopatia|homeopáticos]] de beladona são vendidos como tratamentos para várias enfermidades. Embora alguns autores afirmem que não há evidência científica que comprove a sua eficácia clínica na concentração 30 C <ref name=oxfordbook>{{citar livro|
{{Referências|Notas}}
==Bibliografia==
Linha 102:
* [[Escopolamina]]
* [[Midríase]]
==
{{wikispecies}}
{{wiktionary|belladona}}
Linha 111:
* [http://www.gifte.de/Giftpflanzen/atropa_bella-donna.htm Zur Giftigkeit der Tollkirsche.]
{{Bases de dados taxonómicos}}
{{Anestesia antiga}}
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