Processo dos Távoras: diferenças entre revisões

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== Consequências ==
Mais tarde, depoisDepois da governação de "Pombal" o desembargador frei dr. [[José Ricalde Pereira de Castro]], tendo sido o [[relator]] do Tribunal revisionista deste processo ("dos Távoras"), por sentença de 23 de Maio de [[1781]], pronunciou a inocência dos [[Marquês de Távora|Marqueses de Távora]], de seus filhos, do [[Conde de Atouguia]], embora confirmando a culpabilidade do [[Duque de Aveiro]]. Mas tal nunca foi confirmado pela rainha D. Maria I<ref>Viana de Outros Tempos e Sua Gente Através da Memória de Porto Pedroso, Arquivo do Alto Minho, volume IV da 2.ª Série (XIV) Tomo I, Viana do Castelo, 1965, pág. 43</ref>.
 
Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para [[Portugal]]. A [[execução]] de uma família da primeira nobreza constituiu um choque. A futura rainha [[Dona Maria I]] ficou muito afetada pelos eventos. <ref>O que explicará mais tarde a sua pretensa loucura segundo vários maldizentes autores politicamente opositores aos seus [[ideais absolutistas]], havendo outros que associam aquele fa(c)to com a fase do [[Terror (Revolução Francesa)|Terror]] durante a [[Revolução Francesa]] que decapitou [[Maria Antonieta]] e que a terá perturbado muito -[http://www.arqnet.pt/dicionario/maria1.html Maria I A Piedosa, Portugal Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume IV, págs. 817-819, Edição em papel por João Romano Torres - Editor, 1904-1915, Edição electrónica por Manuel Amaral, acesso em 25 de julho de 2014] - , assim como, há ainda outros que nos fazem lembrar a possibilidade do seu algum alheamento ou esgotamento à governação pela razão do desespero alcançado após a morte prematura de vários dos seus filhos que naturalmente gostaria muito como mãe extremosa como era</ref>.
 
O desprezo da rainha D. [[Maria I]] pelo primeiro-ministro de seu pai foi total. Retirou-lhe todos os poderes e expulsou-o de [[Lisboa]]. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.
 
Do total de mais de 400 pessoas citadas, muitas escaparam e fugiram para o Brasil, sendo o caso mais conhecido o misterioso Frei Lourenço, fundador do Convento do [[Caraça]] em [[Minas Gerais]].
 
Mais tarde, depois da governação de "Pombal" o desembargador frei dr. [[José Ricalde Pereira de Castro]], tendo sido o relator do Tribunal revisionista deste processo ("dos Távoras"), por sentença de 23 de Maio de [[1781]], pronunciou a inocência dos [[Marquês de Távora|Marqueses de Távora]], de seus filhos, do [[Conde de Atouguia]], embora confirmando a culpabilidade do [[Duque de Aveiro]]. Mas tal nunca foi confirmado pela rainha D. Maria I<ref>Viana de Outros Tempos e Sua Gente Através da Memória de Porto Pedroso, Arquivo do Alto Minho, volume IV da 2.ª Série (XIV) Tomo I, Viana do Castelo, 1965, pág. 43</ref>.
 
{{Referências}}
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*[http://www.rtp.pt/web/tavoras/index.shtm Série Televisiva da RTP]
*[http://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/3853044.pdf Grandes de Portugal no século XVIII. Inventários da Casa de Távora, Atouguia e Aveiro, por Manuel Benavente Rodrigues, Pecvnia, núm. 11 (julho-dezembro, 2010)]
*[http://www.historia.uff.br/stricto/td/1315.pdf D. João de Almeida Portugal e a Revisão do Processo dos Távoras: conflitos, intrigas e linguagens políticas em Portugal nos finais do Antigo Regime (c. 1777-1802), Patrícia Woolley Cardoso Lins Alves, Universidade Federal Fluminense Centro de Estudos Gerais Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de História, 2011]
 
[[Categoria:Processo dos Távoras| ]]