Estação Ferroviária de Estremoz: diferenças entre revisões

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{{ver desambig|este=a segunda estação de Estremoz|a estação de Ameixial, que foi a primeira estação denominada de Estremoz|Estação Ferroviária de Ameixial|prefixo=Se procura}}
{{Infobox estação REFER|
|estação=Estremoz
|imagem=[[File:Station Estremoz.jpg|center|290px320px|Estação de Estremoz, em 2008.]]
|inauguração=1 de Agosto de 1905
|encerramento=2011
|concelho=[[Estremoz]]
|coordenadas={{coord|38|50|38.76|N|7|34|54.87|W|region:PT|display=inline,title}}
|linha=[[Linha de Évora|L. de Évora]] (PK 175,477)<br>[[Ramal de Portalegre|R. Portalegre]] (PK 175,477)<br>[[Ramal de Vila Viçosa|R. V. Viçosa]] (PK 175,477)
|serviços ferroviarios=Sem serviços
}}
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==Descrição==
Em Janeiro de 2011, possuía 3 vias de circulação, todas com 327 metrosm de comprimento; as plataformas tinham 76 a 100 metrosm de extensão, e 40 a 45 centímetroscm de altura.<ref>{{citar periódicojornal| paginas=70-85| título= Anexo 12 – Quadro resumo das características da infra-estrutura|jornal=Directório da Rede 2012|data=6 de Janeiro de 2011| editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>
===Vias e plataformas===
Em Janeiro de 2011, possuía 3 vias de circulação, todas com 327 metros de comprimento; as plataformas tinham 76 a 100 metros de extensão, e 40 a 45 centímetros de altura.<ref>{{citar periódico| paginas=70-85| título= Anexo 12 – Quadro resumo das características da infra-estrutura|jornal=Directório da Rede 2012|data=6 de Janeiro de 2011| editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>
 
[[File:Plano Geral da Rede Ferroviaria ao Sul do Tejo.jpg|thumb|left|Plano da Rede de 1902. A [[estação de Ameixial]] ainda se denominava de Estremoz, uma vez que não tinha sido construído o Ramal até V. Viçosa, no interior do qual onde foi instalada a nova estação de Estremoz. Nessa altura não estava planeada a linha até [[Estação de Portalegre|Portalegre]].]]
==História==
===Antecedentes e inauguração===
===Inauguração===
A interface primitiva de Estremoz foi inaugurada em 22 de Dezembro de 1873, no ponto quilométrico 168,584 da [[Linha de Évora]], junto à localidade de [[São Bento do Ameixial]].<ref name=Maquetren8>{{Citar periódico|ultimo=BLÁZQUEZ|primeiro=José Luís Torres|ano=1992|titulo=El Museo de Ferrocarril de Estremoz|jornal=Maquetren|volume=2|numero=8|paginas=13|editora=Resistor, S. A.|local=Madrid|idioma=Espanhol}}</ref><ref>{{Citar periódico|paginasname=75, 78|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]| titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|volume=70|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro| numero=1683|data=1 de Fevereiro de 1958|url=http:Gazeta1683//hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1683/N1683_master/GazetaCFN1683.pdf|acessodata=11 de Junho de 2013}}</ref>; serviuServiu como estação terminal até ao dia 1 de Agosto de 1905, data em que a linha foi [[Ramal de Vila Viçosa|prolongada até Vila Viçosa]].<ref>{{citarMARTINS web|titulo=Cronologia|publicado=Comboios''et deal'', Portugal|p. acessadoem=5 de Fevereiro de 2015|url=http://www.cp.pt/institucional/pt/cultura-ferroviaria/historia-cp/cronologia}}250</ref> Neste troço, foi instalada a nova estação de Estremoz, junto às Portas de Santa Catarina, passando a interface antiga a denominar-se de [[Estação de Ameixial|Ameixial]].<ref>{{citar jornal|titulo=Linhas Portuguezas|paginas=234-235|jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=18|numero=423|data=1 de Agosto de 1905|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1905/N423/N423_master/GazetaCFN423.pdf|acessodata=11 de Junho de 2013}}</ref><ref>{{Citar periódicojornal|numeroautor=1719[[Frederico de Quadros Abragão|volume=72ABRAGÃO, Frederico de Quadros]]|titulo=No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história|paginas=286-289| numero=1719|volume=72|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=1 de Agosto de 1959|acessodata=11 de Junho de 2013|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1959/N1719/N1719_master/GazetaCFN1719.pdf}}</ref> Ambos os troços foram construídos pelo estado português, sendo parte da divisão do Sul e Sueste.<ref name=Gazeta1683>{{Citar jornal|paginas=28875-78|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, 289Carlos Manitto]]|volume=70|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro| numero= 1683|data=1 de Fevereiro de 1958|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/19591958/N1719N1683/N1719_masterN1683_master/GazetaCFN1719GazetaCFN1683.pdf|acessodata=11 de Junho de 2013}}</ref>
 
===Ligação a Sousel===
A continuação da linha além de Estremoz até [[Estação de Castelo de Vide|Castelo de Vide]] por [[Portalegre]] foi proposta, mas não classificada, no Plano da Rede ao Sul do Tejo, publicado por um decreto de 27 de Novembro de 1902; em 1903, já se considerou mais conveniente a sua inserção no plano, o que foi realizado por um decreto de 7 de Maio de 1903.<ref name=Gazeta1179/> Após vários problemas, a concessão deste troço foi oferecida ao industrial José Pedro de Matos, tendo, por um decreto de 27 de Junho de 1907, conseguido autorização para construir a linha em via larga, ao contrário do que tinha sido originalmente projectado.<ref name=Gazeta1179/> Ainda foram construídos alguns quilómetros de via entre Estremoz e [[Estação de Sousel|Sousel]], mas, devido a problemas financeiros, não conseguiu continuar as obras; este troço só foi concluído em 23 de Agosto de 1925, sob a gestão directa do estado.<ref name=Gazeta1179>{{Citar periódicojornal|datapaginas=1 de75-77|autor=[[José FevereiroFernando de 1937Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|titulo=Abertura do novo troço da Linha de Portalegre|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro| volume=49|numero=1179|paginasdata=75,1 76de Fevereiro de 1937|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1937/N1179/N1179_master/GazetaCFN1179.pdf |acessadoem=11 de Junho de 2013}}</ref> A ligação a Portalegre só seria concluída em 1949.<ref>REIS ''et al'', p. 98</ref>
 
===Décadas de 1920 e 1930===
Em 1933, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a instalação de uma báscula nesta estação.<ref>{{Citar periódico|data=16 de Novembro de 1933|titulo=Direcção Geral de Caminhos de Ferro|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1102|paginas=602|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1102/N1102_master/GazetaCFN1102.pdf|acessadoem=11 de Junho de 2013}}</ref>
Em 1927, os [[Caminhos de Ferro do Estado]] foram integrados na [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]], que passou a explorar as antigas redes do estado, do Sul e Sueste e do Minho e Douro, em 11 de Maio daquele ano.<ref>REIS ''et al'', p. 63</ref>
 
Em 1933, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a instalação de uma báscula nestana estação de Estremoz.<ref>{{Citar periódicojornal|data titulo=16 Direcção Geral de NovembroCaminhos de 1933Ferro|titulopaginas=Direcção Geral601-602|data=16 de CaminhosNovembro de Ferro1933|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1102|paginas=602|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1102/N1102_master/GazetaCFN1102.pdf|acessadoem=11 de Junho de 2013}}</ref>
 
===Década de 1970===
A partir dos finais da Década de 1970, a empresa [[Caminhos de Ferro Portugueses]] iniciou um programa de instalação de núcleos museológicos em várias estações, incluindo em Estremoz.<ref>MARTINS ''et al'', p. 47</ref> Uma das peças guardadas neste núcleo foi uma automotora da [[Série 0500 da CP|Série 0500]].<ref>MARTINS ''et al'', p. 96</ref>
 
===Encerramento===
Em 1 de Janeiro de 1990, deixaram de ser prestados serviços de passageiros entre Évora, Estremoz e Vila Viçosa, e já tinham sido terminados os comboios deste tipo no Ramal de Portalegre, ficando apenas serviços de mercadorias nestes três caminhos de ferro<ref name=Maquetren8>{{Citar jornal|autor=BLÁZQUEZ, José Luís Torres|paginas=13|titulo=El Museo de Ferrocarril de Estremoz|ano=1992|jornal= Maquetren|volume=2|numero=8|editora=Resistor, S. A.|local=Madrid|idioma= Espanhol}}</ref>; em 2009, o troço entre Estremoz e Évora deixou de ter exploração, tendo sido oficialmente desclassificado em 2011.<ref>{{Citar periódicojornal|datapaginas=14 de Setembro de 201224|titulo=Transporte Ferroviário-Relatório Anual de Segurança de 2011|publicado=Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres| local=Lisboa|paginasdata=2414 de Setembro de 2012|url=http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/IMTT/relatoriosectoriais/Documents/RelatorioAnualSegurancaTranspFerroviario2011.pdf| acessodata= 11 de Junho de 2013|datali=16 de Março de 2017}}</ref>
 
== Ver também ==
*[[Infraestruturas de Portugal]]
*[[Rede Ferroviária Nacional]]
*[[Núcleo Museológico de Estremoz]]
 
{{referências}}
 
==Bibliografia==
*{{Citar livro|autor=MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel ''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado|subtítulo=O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|ano=1996|páginas=446|local=Lisboa}}
*{{Citar livro|autor=REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto ''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006| editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|isbn=989-619-078-X|local=Lisboa}}
 
{{commonscat|Estremoz train station|a Estação de Estremoz}}
==Ligações externas==