Teoria da Força Vital: diferenças entre revisões
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Retirei o redirecionamento. Motivo: Força Vital é o nome próprio da teoria (comprovem no livro "Princípios de Química" (Atkins e Loretta Jones), seção C da parte "Fundamentos", primeiros parágrafos). |
Referências conforme o livro de estilo. |
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'''Teoria da Força Vital''' foi uma antiga teoria que afirmava que apenas seres vivos teriam a capacidade de produzir matéria orgânica.
== História
[[Antoine Lavoisier|Antoine Laurent de Lavoisier]], em 1789, ao estabelecer as bases da [[Química Moderna]] ao publicar o [[Traité Élémentaire de Chimie|Tratado Elementar de Química]], relevou a importância da química frente à [[alquimia]]. Havia, no entanto, uma questão em aberto: ao comparar as substâncias extraídas de plantas e animais aos compostos minerais, constatava-se a decomposição destas primeiras. As técnicas desenvolvidas pelos alquimistas para a análise e purificação de materiais mostravam-se ineficazes para tais substâncias, o que levava à crença na capacidade exclusiva dos seres vivos em sintetizá-las. Além disso, elementos fundamentais dessas substâncias só foram descobertos na segunda metade do século XVIII.▼
Em 1808, o químico sueco '''Jöns Jakob Berzelius''' lançou a '''teoria da Força Vital''', também conhecida como ''Vitalismo Bioquímico'', que defendia a ideia de que apenas os seres vivos são capazes de produzir compostos orgânicos, ou seja, tais substâncias não poderiam, de nenhuma maneira, ser produzidas artificialmente. Segundo Berzelius, os compostos orgânicos eram produzidos a partir de uma “força vital” característica dos organismos vivos, o que impossibilitava a síntese dos mesmos.[1]▼
▲Antoine Laurent de Lavoisier, em 1789, ao estabelecer as bases da Química Moderna ao publicar o Tratado Elementar de Química, relevou a importância da química frente à alquimia. Havia, no entanto, uma questão em aberto: ao comparar as substâncias extraídas de plantas e animais aos compostos minerais, constatava-se a decomposição destas primeiras. As técnicas desenvolvidas pelos alquimistas para a análise e purificação de materiais mostravam-se ineficazes para tais substâncias, o que levava à crença na capacidade exclusiva dos seres vivos em sintetizá-las. Além disso, elementos fundamentais dessas substâncias só foram descobertos na segunda metade do século XVIII.
Algumas substâncias orgânicas, como o álcool etílico e o ácido acético, eram conhecidas desde a Idade
▲Em 1808, o químico sueco Jöns Jakob Berzelius lançou a teoria da Força Vital, também conhecida como Vitalismo Bioquímico, que defendia a ideia de que apenas os seres vivos são capazes de produzir compostos orgânicos, ou seja, tais substâncias não poderiam, de nenhuma maneira, ser produzidas artificialmente. Segundo Berzelius, os compostos orgânicos eram produzidos a partir de uma “força vital” característica dos organismos vivos, o que impossibilitava a síntese dos mesmos.[1]
▲Algumas substâncias orgânicas como o álcool etílico e o ácido acético eram conhecidas desde a Idade Media, mas nada se sabia sobre a composição química dessas substâncias nem sobre como elas estavam relacionadas, por exemplo, como o álcool etílico do vinho se transformava no ácido acético do vinagre.
Segundo essa teoria, os elementos, nos organismos vivos, obedecem a leis totalmente diferentes das que regem o material inanimado. Ela foi prontamente aceita, o que constituiu um verdadeiro entrave ao progresso da química orgânica (carece de fonte).
De fato, essa concepção vitalista, amplamente aceita na época, não dava margens a questionamentos sobre a possibilidade da síntese de substancias orgânicas em laboratório, portanto não havia discussões nem pesquisas a respeito (carece de fonte). <ref name=":0" />
Em 1828, o químico alemão [[Friedrich Wöhler]] (
[[Marcellin Berthelot|Pierre Eugene Marcellin Berthelot]] (1827-1907) realizou toda uma série de
▲Em 1828, Friedrich Wöhler (químico alemão: 1800-1882), discípulo de Berzelius, a partir do cianato de amônio, produziu a uréia; começando, assim, a queda da teoria da força vital. Essa obtenção ficou conhecida como síntese de Wöhler.
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▲Pierre Eugene Marcellin Berthelot (1827-1907) realizou toda uma série de experiêncis a partir de 1854 e em 1862 sintetizou o acetileno, utilizando um arco elétrico entre dois eletrodos de carbono em atmosfera de hidrogênio. Em 1866, Berthelot obteve, por aquecimento, a polimerização do acetileno em benzeno. E “enterra” a teoria da força vital.
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