Inácio Caetano de Carvalho: diferenças entre revisões

[[Goeses católicos|Goês católico]], era filho de Joaquim Salvador de Carvalho e Maria Eufregina Carlota de Noronha. Foi advogado<ref>Pratima Kamat, obra citada na Bibliografia, p. 92</ref> e presidente da câmara do município de Bardez, com sede em [[Mapuçá]]<ref>Leopoldo Rocha, obra citada na Bibliografia.</ref>. Foi-lhe concedido o título de 1.º [[Visconde]] de [[Bardez]], em duas vidas, por Decreto de D. [[Carlos I de Portugal]] de 26 de Abril de [[1894]] (não consta ter havido verificação de segunda vida).<ref>"Nobreza deAfonso PortugalEduardo eMartins doZúquete Brasil"(dir.), Direcção''Nobreza de AfonsoPortugal Eduardoe Martinsdo ZúqueteBrasil'', Lisboa: Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volumevol. SegundoII, p. 401.</ref>

Foi acusado de ser o "principal instigador e dirigente dos rebeldes" durante a revolta de Goa de [[1895]]-[[1896]]<ref>Gomes da Costa, ''A Revolta de Goa e a Campanha de 1895-1896'', Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, 1939, p. 143.</ref>, mas defendeu-se num folheto publicado em 1896 em [[Bombaim]], após se refugiar na [[Índia britânica]], alegando ter servido apenas de pacificador. Acusou o então capitão [[Manuel Gomes da Costa]], que se distinguiu na repressão da revolta, de ter atiçado o conflito por mera ambição pessoal<ref>Visconde de Bardez, obra citada na BiblografiaBibliografia.</ref>. De facto, o Visconde de Bardez patrocinou a revolta dos soldados e manteve contactos com os rebeldes Ranes, que há muito lutavam contra as autoridades portuguesas.