Acidente do ônibus espacial Columbia: diferenças entre revisões
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O processo e os procedimentos para a recuperação dos detritos foram diferentes e dependeram da localização onde foram efetuados. A busca e recuperação nos estados do [[Texas]] e [[Louisiana]] foi também diferente das restantes localizações. No Texas a concentração era maior e localizada ao longo de uma faixa bem definida, no Louisiana estavam as peças maiores e mais pesadas devido ao seu maior coeficiente balístico<ref group="nota">Coeficiente balístico, é a medida que avalia a capacidade de um objecto superar a resistência do ar quando em voo.</ref> e havia maior dispersão.<ref name="ApendixD10">{{Citar livro|url=http://www.nasa.gov/columbia/caib/PDFS/VOL2/D10.PDF |título=Comissão de inquérito ao acidente do Columbia |nome= |editora=Debris Recovery |subtitulo= |língua= |edição= |local=Washington, D.C. |ano= |páginas= 306 |volume=2 Apêndice D10 |id=}}</ref>
Ao longo da trajectória do [[ônibus espacial|vaivém]] havia evidências visuais e captadas por [[radar]] da libertação de detritos, que provavelmente atingiram o solo. Assim e após a analise destas evidências e também da trajectória percorrida, foram seleccionadas as aéreas de alta probabilidade para buscas nos estados do [[Nevada]], [[Utah]] e [[Novo México]], bem como as áreas oceânicas junto à costa californiana. Foram publicados e
A busca activa foi iniciada ainda no próprio dia do acidente, envolvendo nas duas primeiras semanas mais de 3000 pessoas simultaneamente, provenientes na sua larga maioria do serviço de florestas e vida selvagem dos [[Estados Unidos]], bem como dos corpos de [[bombeiro]]s. Foram ainda atribuídos 37 [[helicóptero]]s e 7 [[aeronave]]s de asa fixa para pesquisa aérea fora das áreas onde os destroços estavam mais concentrados.<ref name="reference51">{{Citar livro|url=http://www.nasa.gov/columbia/caib/PDFS/VOL2/D10.PDF |título=Comissão de inquérito ao acidente do Columbia |editora=Debris Recovery |subtítulo= |língua= |edição= |local=Washington, D.C. |ano= |páginas=307-308 |volume=2 Apêndice D10 |id=}}</ref>
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[[Ficheiro:Hypothetical EVA- Space Shuttle Atlantis-Columbia Rescue Mission2.PNG|250px|thumb|Representação (2) gráfica de uma hipotética missão de salvamento da tripulação (como descrita no texto).]]
Esta segunda opção ainda segundo a própria [[NASA]], teria mais hipóteses de êxito, fazendo regressar a tripulação em condições de maior segurança. No entanto estava recheada de condicionalismos, dos quais o maior e mais complexo de resolver seria acelerar todo o processamento do voo de resgate,<ref group="nota">Em condições normais de operação, são necessárias três semanas para preparar e realizar todos os testes necessários a um voo do ''space shuttle''. [http://www.century-of-flight.net/Aviation%20history/space/Columbia%20accident.htm the Columbia space shuttle accident]</ref> o qual só podia ser realizado pela [[Atlantis (ônibus espacial)|Atlantis]].<ref name="relat5" />
A tripulação a bordo do [[Columbia (ônibus espacial)|Columbia]], seria instruída para reduzir o consumo de água, mantimentos e principalmente [[oxigénio]], que para além de necessário à respiração da tripulação é ainda utilizado pelas células de combustível para gerar [[energia eléctrica]] e também proporcionam [[água potável]].<ref name="betaNOVA" /> Com estes procedimentos era estimado pelos técnicos da [[NASA]] ser possível prolongar o voo até ao 30.º dia, no entanto a escassez de [[hidróxido de lítio]] necessário para purificar o ar respirável, extraindo o [[dióxido de carbono]], podia provocar alguma toxicidade no ambiente da cabine de voo, sendo imperativo que a tripulação reduzisse toda e qualquer actividade física não necessária, recorrendo a medicamentos para prolongar o período de [[sono]] durante pelo menos 12 horas, obviando assim a libertação de maior quantidade de dióxido de carbono.<ref name="betaNOVA" />
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