A Origem das Espécies: diferenças entre revisões
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Nesse livro, Darwin apresenta [[evidências da evolução|evidências abundantes da evolução]] das espécies, mostrando que a [[biodiversidade|diversidade biológica]] é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da [[seleção natural|selecção natural]] e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a [[Árvore filogenética|árvore da vida]].
A primeira edição, publicada pela editora de [[John Murray]] em [[Londres]] no dia [[24 de novembro|24 de Novembro]] de [[1859]] com tiragem de 1250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1104892-7084,00-EXEMPLAR+DA+EDICAO+DE+A+ORIGEM+DAS+ESPECIES+SUPERA+US+MIL+EM+LEILAO.html |titulo=G1 > Pop & Arte - NOTÍCIAS - Exemplar da 1ª edição de "A Origem das Espécies" supera US$ 50 mil em leilão<!-- Titulo gerado automaticamente -->|acessodata=
A proposta de Darwin que as espécies se originam por processos inteiramente naturais contradiz a crença religiosa na criação divina tal como é apresentada na [[Bíblia]], no livro de [[Gênesis|Génesis]]. As discussões que o livro desencadeou se disseminaram rapidamente entre o público, criando o primeiro debate científico internacional da história.<ref>Browne, J. 2007. A Origem das Espécies de Darwin: uma Biografia. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro. ISBN 978-85-7110-998-8</ref>
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# de gêneros maiores em cada habitat, porque supõe-se que onde se formaram muitas espécies do mesmo gênero, muitas continuarão a se formar, pois se "a fabricação de espécies foi muito ativa, deve-se ainda encontrar a fábrica em movimento".
Esta variação, ainda que seja de pequeno interesse para o taxonomista, é de extrema importância para a teoria da evolução, pois ela fornece a matéria-prima para que a seleção natural atue e as acumule, originando o que denominamos de variedades, subespécies e, finalmente, espécies.
Atualmente, o conceito de espécie ainda está sujeito a diferentes entendimentos e interpretações, dependendo, inclusive, do grupo de organismos considerado.<ref>Cohan, F.M. 2002. What are bacterial species? Annual Review of Microbiology 56: 457-487.[http://web.archive.org/web/20110812050506/http://www.wesleyan.edu/bio/cohan/cohan/cohan-annual_review.pdf]</ref> Apesar disso, a entidade que chamamos de [[espécie]] tem sido considerada real pela maioria dos biólogos.
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* {{en}} Rosselló-Mora R, Amann R., 2001. The species concept for prokaryotes. FEMS Microbiology Reviews 25(1):39-67. [http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/118975211/HTMLSTART]
* {{en}} Taylor, J.W., Jacobson, D.J., Kroken, S., Kasuga, T., Geiser, D.M., Hibbett, D.S., and Fisher, M.C., 2000. Phylogenetic Species Recognition and Species Concepts in Fungi. Fungal Genetics and Biology 31(1):21-32. [http://plantbio.berkeley.edu/~taylor/text/taylor2000a.html]
* Darwin, C. (1936), The Origin of Species by Means of Natural Selection or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life. 549 pp. New York: Modern Library
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