Ajas (Benim e Togo): diferenças entre revisões

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|religiões=[[religiões tradicionais africanas]], [[cristianismo]]<ref>''Ethnologue''. Disponível em http://www.ethnologue.com/18/language/ajg/. Acesso em 28 de fevereiro de 2017.</ref>
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}}
Os '''ajas''' são um povo nativo do sudeste do [[Togo]] e do sudoeste do [[Benim]].<ref>ASIWAJU, A. I. ''The Aja-Speaking Peoples of Nigeria: A Note on Their Origins, Settlement and Cultural Adaptation up to 1945''. Africa. Journal of the International African Institute. 1979. 49 (1): 15.</ref> De acordo com uma fonte, o [[vodu]] se originou dos ajas.
== História ==
De acordo com a [[tradição oral]], os ajas [[migração humana|migraram]] de [[Tado]] para o sul do Benim no [[século XII]] ou [[Século XIII|XIII]]. Por volta de 1600, três irmãos (Kokpon, Do-Aklin e Te-Agdanlin) repartiram, entre si, o governo da região. Kokpon tomou, para si, a região de [[Allada]] (Grande Ardra). Do-Aklin fundou a cidade de [[Abomei]], que viria se tornar a [[capital]] do [[reino do Daomé]]. Te-Agdanlin fundou a cidade de Pequena Ardra, também chamada de Ajatche, que viria a ser chamada de [[Porto Novo (Benim)|Porto Novo]] pelos comerciantes [[portugueses]], e que é a atual capital de Benim.
 
Os ajas de Abomei se mesclaram à população local, dando origem aos [[fons]] (também chamados de daomés), que são o grupo mais numeroso atualmente em Benim. Outras fontes relatam que os ajas foram os governantes do reino do Daomé até 1893, quando foram conquistados pelos [[franceses]].{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
Os ajas, fons, [[ewés]] e [[ga-adangbes]] foram os [[Comércio atlântico de escravos|povos mais transportados do golfo do Benim, do Togo e de Gana para a América pelos navios negreiros]] anteriormente ao final do [[século XVIII]] (a partir de então, os [[iorubás]] se tornaram o povo mais transportado da região).<ref>LOVEJOY, P. E. ''Transformations in Slavery''. 3rd ed. New York. Cambridge UP. 2012. 79-80.</ref>