Banana: diferenças entre revisões

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|género = ''[[Musa (botânica)|Musa]]''
|subdivisão_nome = Espécies
|subdivisão =
''Origem híbrida''
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== Etimologia ==
"Banana" é um termo com origem na [[Guiné]].<ref>CUNHA, A. G. ''Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa''. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. p. 96.</ref> "Pacoba" e "pacova" se originaram do termo [[Língua tupi|tupi]] ''pa'kowa'', que significa "folha de enrolar"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 244.</ref>.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
== Características ==
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=== Umbigo, flor, coração ou mangará<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 079.</ref> da banana ===
Da parte inferior do cacho da banana ainda imaturo (ou verde, como se usa dizer), sai um pendão e, em seu extremo, destaca-se um cone de coloração e consistência diferenciadas, que é a flor da bananeira. Popularmente, a flor da bananeira é chamada de umbigo [do cacho] da banana, coração da bananeira, mangará ou apenas umbigo da banana, que, cozido e preparado com outros ingredientes, é comestível de requintado sabor e alto valor nutricional.
 
Do cacho da banana sai um pendão. No final deste, há um cone roxo. Seu miolo é comestível e é conhecido como umbigo de banana, podendo também ser chamado de coração da bananeira<ref>[http://www.brasilsabor.com.br/por/iguarias/item/46 Brasil Sabor: Umbigo de banana]</ref>.
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As variedades comerciais de sobremesa mais consumidas nas regiões temperadas (espécies ''Musa acuminata'' ou o gênero [[Híbrido (biologia)|híbrido]] ''Musa X paradisiaca'') são importadas em larga escala dos [[trópico]]s. São muito populares também devido ao facto de constituírem uma fruta não sazonal, que pode ser consumida fresca durante todo o ano. No comércio global, a variedade de cultivo de maior importância económica é, de longe, a chamada banana [[banana-cavendish]] ([[banana-caturra]], em cultura lusófona), que superou em popularidade, na década de [[1950]], a variedade ''[[Gros Michel]]'', depois de esta ter sido dizimada pelo [[mal-do-panamá]], um [[fungo]] que atacava as raízes das bananeiras.
[[Ficheiro:Banana sorting.jpg|thumb|direita|250 px|Despencamento de bananas sendo praticado por mulheres, no [[Belize]] ([[América Central]])]]
Tal como acontece com outros tipos de fruta, é comum que o mercado internacional seja monopolizado por pouco mais de uma variedade. Isso não se deve, contudo, ao sabor, mas às facilidades de transporte e de duração em armazenamento: de facto, as variedades mais comercializadas raramente são mais saborosas que outras menos cultivadas por razões económicas. As [[infrutescência]]s (cachos) são colhidas quando estão plenamente desenvolvidas, se se destinarem ao mercado interno. Se forem para exportação, são colhidas ainda verdes e com cerca de 3/4 do tamanho que poderiam atingir, amadurecendo em armazéns destinados para esse efeito no país onde serão consumidas.
 
O momento da colheita exige grandes cuidados de modo a não machucar as bananas que perdem atractividade e qualidade se apresentarem manchas provocadas pelos choques. Os cachos são, então, despencados, ou seja, separados nas pencas que os constituem, rejeitando-se as pencas das extremidades (cerca de 25 por cento da produção), por serem mais sujeitas aos choques durante o seu transporte, bem como pela sua forma e tamanho pouco adequado para a comercialização e para um eficaz acondicionamento. Esses excedentes podem ser utilizados pela indústria transformadora de alimentos, na produção de "purés", polpas para a confecção de sumos ([[fermentação|fermentados]] ou não) ou na alimentação de animais. Em muitos casos, os excedentes são, simplesmente, deitados fora.
 
As pencas são postas, então, em repouso para que exsudem a seiva em excesso, sendo depois lavadas e mergulhadas numa solução fungicida que evitará o apodrecimento a partir dos cortes. As pencas podem ainda ser cortadas em grupos (''clusters'') mais pequenos, de modo a aumentar a quantidade de fruta embalada por unidade de volume, geralmente em caixas de cartão que podem ser envolvidas por sacos de polietileno e que são embarcadas, salvo raras excepções, nos chamados "barcos fruteiros". Para retardar o amadurecimento, é necessário renovar o ar no local de transporte, para retirar o [[etileno]], [[hormona]] produzida pelas bananas e que acelera a sua maturação.