Gertrude Baniszewski: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Correção de erro.
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m ajustando datas nas citações, traduzindo nome/parâmetro de predefinições, outros ajustes usando script
Linha 2:
'''Gertrude Nadine Baniszewski''' ([[19 de Setembro]] de [[1929]] – [[16 de Junho]] de [[1990]]), também conhecida como '''Gertrude Wright''' e '''Nadine van Fossan''', foi uma conhecida mulher do Estado de [[Indiana]] que, junto com os filhos e outras crianças da região, torturou até a morte [[Sylvia Likens]], uma garota de dezesseis anos. Pelo crime, Gertrude foi condenada a prisão perpetua no caso conhecido "como o mais terrível crime cometido a uma pessoa no estado da Indiana".
 
==Primeiros anos==
Nascida como Gertrude Nadine van Fossan, ela era filha de Hugh e Mollie van Fossan, a terceira de seis irmãos. Cinco anos apos a morte de seu pai, ela abandonou a escola e se casou aos dezesseis anos com John Baniszewski, com quem ela teve quatro filhos. Após dez anos o casamento teve fim, e Gertrude se casou com Edward Guthrie, ela se casou novamente e teve mais dois filhos, vindo a se separar novamente em 1963. Então quando contava com a idade de 34 anos, Gertrude se casou com Dennis Lee Wright, de vinte e três anos, que segundo se conta a agredia. Eles tiveram um filho, Dennis Jr, mas logo apos isso Wright a abandonou e desapareceu.
 
==Sylvia Likens==
Em julho de 1965, Lester e Betty Likens, dois atores circenses, deixaram suas duas filhas - Sylvia Marie Likens, 16, e Jenny Faye Likens, 15 - na casa de Gertrude por 20 dólares por semana enquanto eles viajavam pelo país. As duas garotas conheciam as filhas de Gertrude e frequentavam a mesma escola e igreja que elas. Porém , quando o primeiro pagamento atrasou, Gertrude bateu nas duas garotas. Após isso ela as acusou de ter roubado doces, o que na verdade era mentira. A partir dai os abusos contras as meninas, em especial contra Sylvia , começaram.
 
===Abusos===
Em agosto de 1965, Baniszewski começou a ofender, humilhar e bater em Sylvia Likens, além de permitir que seus filhos e outras crianças batessem nela. Baniszewski acusava as garotas de serem prostitutas, e dava sermões sobre esses assuntos para as crianças sempre usando as Likens como exemplo. Após rumores de um garoto que disse que Likens havia espalhado pelo colégio que duas das filhas de Gertrude, Paula e Stephanie eram prostitutas, segundo a versão de Gertrude, o namorado de Stephanie, Coy Hubbard, e outros colegas dele foram convidados para assistir Gertrude a agredir Sylvia. A própria irmã de Sylvia, Jenny, era obrigada a bater na vítima.
<ref>[http://www.trutv.com/library/crime/notorious_murders/young/likens/7.html "The Torturing Death of Sylvia Marie Likens."] Crime Library.</ref>
 
Logo Sylvia foi tirada da escola, e os abusos aumentaram ainda mais. Certa vez, apos acusar a menina novamente de ser uma prostituta, Gertrude chamou os meninos da vizinhança e obrigou Sylvia a enfiar boca de uma garrafa de coca cola na vagina.<ref name="indystar">[http://www.indystar.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/99999999/NEWS06/80814026 ''Library Factfiles: The murder of Sylvia Likens.''] The Indianapolis Star. Access date: November 14, 2007.</ref>
 
Linha 22:
 
Em 21 de outubro, Baniszewski pediu para que seu filho John Jr., Coy, e Stephanie Baniszewski trouxessem Sylvia para uma cama. Sylvia urinou novamente, e como conseqüência Gertrude a fez enfiar de novo uma garrafa de coca cola na vagina,<ref name="indystar"/> antes de começar a grafar a frase "I'm a prostitute and proud of it" no estomago da garota.Quando Gertrude não conseguiu mais tatuar a frase , ela pediu que Ricky Hobbs a terminasse.No dia seguinte ela obrigou Sylvia escrever uma carta para os pais a qual afirmava que havia fugido de casa. Apos isso ela começou a elaborar um plano para deixar Sylvia em algum local ermo para que ela morresse. Quando Sylvia ouviu isso, ela tentou fugir, mas foi pega por Gertrude e foi jogada novamente no porão.
 
Em 24 de outubro, Coy Hubbard bateu violentamente com um cabo de vassoura na cabeça de Sylvia. Na manhã do dia 26, Gertrude disse que daria um banho em Sylvia e pediu que Stephanie Baniszewski e Richard Hobbs trouxessem a menina para cima.Porem os dois perceberam que ela não respirava, e tentaram ressuscitá-la com respiração boca-a-boca, porem Sylvia já estava morta.
Stephanie ficou em pânico, e pediu que Hobbs chamasse a polícia. Quando eles chegaram, Gertrude mostrou a carta que havia obrigado Sylvia escrever. Nesse período, Jenny teria abordado um dos policias e sussurrado para ele a tirar de lá que ela contaria tudo o que tinha acontecido. O depoimento dela, combinado com o descobrimento do corpo de Sylvia, fez os policiais prenderem Gertrude, Paula, Stephanie e John Baniszewski, Richard Hobbs, e Coy Hubbard por assassinato. Outras crianças da vizinhança Mike Monroe, Randy Lepper, Judy Duke, e Anna Siscoe também foram levados.
Linha 28:
==Julgamento==
 
Baniszewski, seus filhos, Hobbs, e Hubbard foram presos sem direito a fiança, até o julgamento.
Um exame de autopsia feito depois revelou que Sylvia tinha diversas queimaduras, contusões musculares e inúmeras lesões físicas. Perto da morte, os lábios de Sylvia estavam quase que separados um do outro. Sua cavidade vaginal estava inchada, mas os exames provaram que ela ainda era virgem, sendo que seu hímen estava intacto. A causa oficial da morte foi hemorragia cerebral, além de lesões prolongadas em sua pele.
 
Gertrude Baniszewski foi acusada de assassinato em primeiro grau. Ela foi sentenciada a prisão perpetua sem direito a condicional.
 
===Vida e morte===
[[imagem:Getrudesai.jpg|thumb|250px|left|Gertrude sai da prisão em [[4 de dezembro]] de [[1985]]]]
 
Apos apelar, Baniszewski ganhou um novo julgamento, mas foi novamente condenada. Ao longo dos 18 anos em que ficou presa, Gertrude foi uma prisioneira modelo, trabalhando na oficina de costura, se tornando uma mãe para as outras detentas. Quando foi anunciado que ela iria sair em condicional da prisão, houve uma grande polêmica na comunidade de Indiana. Jenny Likens e sua família apareceram na TV para protestar contra a libertação, grupos de proteção a pessoa também se manifestaram, sendo que no decorrer de dois meses um grupo coletou assinatura de moradores de Indiana contra Gertrude. Apesar de tudo, ela conseguiu a liberdade, e se declarou culpado sobre tudo que havia ocorrido com Sylvia.
Baniszewski saiu da prisão em [[4 de dezembro]] de [[1985]] e viajou para [[Iowa]], onde morreu de câncer no pulmão cinco anos depois, em [[16 de junho]] de [[1990]], com 60 anos.<ref name="indystar"/>
Linha 44:
* O autor Natty Bumppo (antigamente John Dean) escreveu um ensaio sobre o assassinato, ''The Indiana Torture Slaying''.<ref name=Deseret/>
* O livro de [[Jack Ketchum]] ''[[The Girl Next Door]]'' é uma história fictícia baseada no assassinato, e um [[The Girl Next Door|filme]] baseado no livro foi lançado em 2007, com [[Blythe Auffarth]] no papel principal.<ref name=Deseret/>
* O livro de Patte Wheat, ''By Sanction of the Victim'' é um história ficcional baseada no incidente.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
* Um peça chamada ''Hey, Rube,'' escrita por Janet McReynolds, foi produzida, mas nunca foi publicada. <ref>{{cite newscitar jornal|url=http://www.timescall.com/ramsey/storyDetail97.asp?ID=63 |titletítulo=Santa actor being investigated in Ramsey case |authorautor =Regensberg, Pam |datedata=March 8, de março de 1997 |publisherpublicado=''[[Longmont, Colorado]] Times-Call'' |accessdateacessodata=2008-08-25}}</ref>
* O filme ''[[An American Crime]]'' estrelando [[Catherine Keener]] como Baniszewski, [[Ellen Page]] como Likens, e [[Jeremy Sumpter]] como Coy Hubbard estreou no [[Sundance Film Festival]] em 2007.<ref name=Deseret/> and was released nation-wide in 2008.<ref name="crime">Broeske, Pat H. [http://www.nytimes.com/2007/01/14/movies/14broes.html ''A Midwest Nightmare, Too Depraved to Ignore''.] The New York Times. 14 January 2007.</ref>
* O livro ''Let's Go Play at the Adams''' é baseado no assassinato.
Linha 57:
==Bibliografia==
* Dean, John Edwin. ''The Indiana Torture Slaying: Sylvia Likens Torture and Death''. 1999. ISBN 0-9604894-7-9.
* [[Kate Millett|Millett, Kate]]. ''The Basement: A True Story of Violence in an American Family''. 1979. ISBN 0-671-72358-8.
* ''[[New York Times]]''. May 20, 1966. "5 Are Convicted In Torture Death; Mother and 4 Teen-Agers Guilty in Girl's Slaying". Indianapolis, May 19, 1966 (UPI) A Criminal Court jury today found Mrs. Gertrude Baniszewski, 38-year-old mother of seven, guilty of first degree murder in the torture slaying of Sylvia Likens, 16. Four teenage defendants were convicted on lesser charges.
* ''[[New York Times]]''. May 25, 1966. "2 in Torture Death of Girl Are Sentenced for Life". Indianapolis, May 24, 1966 (AP). Two defendants in the torture slaying of Sylvia Likens got life sentences today in the [[Indiana Women's Prison]]. Three others were sentenced to the Indiana Reformatory for terms of 2 to 21 years.