Partido Social Democrático (1945): diferenças entre revisões

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|Ideologia = [[Populismo]]<br />[[Centrismo]]<br />[[Conservadorismo]]
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'''Partido Social Democrático''' ('''PSD''') foi um [[partido político]] [[brasil]]eiro, fundado em [[17 de julho]] de [[1945]] e extinto pela [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|ditadura militar]], pelo [[Ato Institucional Número Dois]] (AI-2), em [[27 de outubro]] de [[1965]]. Foi formado sob os auspícios de [[Getúlio Vargas]], de caráter centrista, reunindo antigos interventores do governo federal nos estados, como [[Benedito Valadares]]Refundado em [[Minas Gerais]]1987, [[Fernandofoi deincorporado Sousa Costa]] de São Paulo, [[Almirante]] [[Ernâni do Amaral Peixoto]] do Rio de Janeiro, seu irmão Augusto, no então Distrito Federal, depois Guanabara e [[Agamenon Magalhães]] de Pernambuco. Entre 1945 e [[1964]], junto com oao [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB), formava o bloco pró-[[getulismo|getulista]] da política brasileira, em oposição à [[União Democrática Nacional]] (UDN), antigetulista. Durante sua existência, foi o partido majoritário na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], tendo eleito dois [[Presidente do Brasil|presidentes da República]]: [[Eurico Gaspar Dutra]], em 1945, e [[Juscelino Kubitschek de Oliveira]], em [[1955]]; na breve experiência parlamentarista, teve um primeiro ministro de sua legenda, o mineiro [[Tancredo Neves]]2003.
 
==Histórico==
O PSD teve próceres como o maranhense [[Clodomir Cardoso]], o cearense [[Armando Falcão]], o pernambucano [[Etelvino Lins]], o baiano [[Luiz Vianna Filho]], o gaúcho [[Ildo Meneghetti]], o mineiro [[Carlos Luz]], o catarinense [[Nereu Ramos]] ou os paulistas [[Auro de Moura Andrade]] e [[Ulysses Guimarães]], ou ainda o mineiro [[Negrão de Lima]], que chegou a ser eleito Governador da Guanabara.
O PSD foi formado sob os auspícios de [[Getúlio Vargas]], de caráter centrista, reunindo antigos interventores do governo federal nos estados, como [[Benedito Valadares]] em [[Minas Gerais]], [[Fernando de Sousa Costa]] de São Paulo, [[Almirante]] [[Ernâni do Amaral Peixoto]] do Rio de Janeiro, seu irmão Augusto, no então Distrito Federal, depois Guanabara e [[Agamenon Magalhães]] de Pernambuco. Entre 1945 e [[1964]], junto com o [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB), formava o bloco pró-[[getulismo|getulista]] da política brasileira, em oposição à [[União Democrática Nacional]] (UDN), antigetulista. Durante sua existência, foi o partido majoritário na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], tendo eleito dois [[Presidente do Brasil|presidentes da República]]: [[Eurico Gaspar Dutra]], em 1945, e [[Juscelino Kubitschek de Oliveira]], em [[1955]]; na breve experiência parlamentarista, teve um primeiro ministro de sua legenda, o mineiro [[Tancredo Neves]].
 
O PSD teveTeve próceres como o maranhense [[Clodomir Cardoso]], o cearense [[Armando Falcão]], o pernambucano [[Etelvino Lins]], o baiano [[Luiz Vianna Filho]], o gaúcho [[Ildo Meneghetti]], o mineiro [[Carlos Luz]], o catarinense [[Nereu Ramos]] ou os paulistas [[Auro de Moura Andrade]] e [[Ulysses Guimarães]], ou ainda o mineiro [[Negrão de Lima]], que chegou a ser eleito Governador da Guanabara.
 
Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do [[bipartidarismo]] com o AI-2; e outros ingressaram na [[Aliança Renovadora Nacional]] (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas.
 
=== Refundação e incorporação ao PTB ===
Uma nova versão do partido é criada em [[1987]], com o número 41, fundado pelo paulista [[Luiz Pacces Filho]] e dirigido em seus primeiros anos pelo grupo político do ex-ministro cearense [[César Cals]], sem obter, contudo, o mesmo sucesso das décadas de 40 e 50, associando-se à bancada ruralista. Estreou nas urnas em [[1988]], ano em que ocorreram as eleições municipais.
 
No pleito presidencial de [[1989]] lançou a candidatura de [[Ronaldo Caiado]], coligando-se com o [[Partido Democrático Nacional]] (PDN). A partir da década de 1990, passou a ser liderado pelo [[deputado estadual]], [[Nabi Abi Chedid]], de [[São Paulo]] (falecido em 2006). Em 1994, apoiou formalmente a candidatura de [[Orestes Quércia]] à presidência da República. A última eleição disputada pelo PSD foi em [[2002]], tendo elegido alguns candidatos a deputado federal e estadual e um senador. Em [[2003]], foi incorporado ao [[Partido Trabalhista Brasileiro]].
 
=== Volta do PSD, com dissidentes de vários partidos ===
Em [[2011]], foi fundado outro [[Partido Social Democrático (2011)|Partido Social Democrático]], criado a partir de políticos dissidentes do partido [[Democratas (Brasil)|Democratas]], [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]], [[Partido da Social Democracia Brasileira]], [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]], [[Partido Trabalhista Brasileiro]], [[Partido Popular Socialista]], entre outros, que foram encabeçados pelo então prefeito de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Gilberto Kassab]], e tendo como articuladores [[Indio da Costa]] e a senadora ruralista [[Kátia Abreu]], antes filiados ao DEM.