Oliveiros Ferreira: diferenças entre revisões

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'''Oliveiros S. Ferreira''' ([[5 de maio]] de [[1929]], [[São José do Rio Pardo]], [[SP]]) é um [[cientista social]], [[jornalista]], [[escritor]], [[Ciência política|cientista político]], [[historiador]] e [[professor]], licenciado em [[Ciências Sociais]] pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, hoje, Filosofia, Letras e Ciências Humanas - da [[Universidade de São Paulo]] - em [[1950]]. Atualmente leciona na USP e na [[PUC-SP]]. Oliveiros é padrasto do jornalista [[William Waack]].
 
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Oliveiros S. Ferreira, filho de Reynaldo Ferreira e Julia da Silva Ferreira, nasceu em [[1929]] na cidade de [[São José do Rio Pardo]], no interior paulista. Sua família mudou-se para [[São Paulo]] em [[1937]]. Fez todos seus estudos na escola pública: Grupo Escolar, Ginásio, Colégio, Universidade. Formado em 1951, trabalhou na I [[Bienal]] de São Paulo como subsecretário dos serviços de imprensa. Prestou concurso de ingresso para o Magistério Secundário do Estado. Aprovado, foi nomeado professor de Sociologia na Escola Norma de Marília, função que exerceu no segundo semestre de 1962. No primeiro semestre desse ano, trabalhou no [[Palácio do Governo]] de [[Minas Gerais]] como assistente do cerimonial. Em 1953, entrou para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras como auxiliar de ensino do professor [[Lourival Gomes Machado]]. Dele foi assistente até 1962, quando Lourival assumiu importante função na [[UNESCO]]. Cursou o período letivo de 1959/1960 na Fondation Nationale des Sciences Politiques em Paris. Em 1966, Oliveiros fez seu doutoramento sobre [[Haya de la Torre]], com tese intitulada “Nossa América, Indoamérica – a Ordem e a Revolução no pensamento de Haya de la Torre”. Em 1981, fez sua livre docência com uma tese sobre [[Gramsci]]: “Os 45 cavaleiros húngaros”. Aposentou-se na Faculdade de Filosofia da USP em 1983, continuando, porém, a ministrar cursos de pós-graduação em todos os segundos semestres, neste inclusive. Em 1997 entrou para os quadros da [[PUC-SP]], onde trabalha nos cursos de Graduação e Pós-Graduação.
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SeráÉ difícil enquadrar o pensamento político de Oliveiros numa das classificações vigentes: direita, liberal, esquerda... Uma colega o definiu, em 1980, como um “anarquista-autoritário”. Resumidamente, pode-se dizer que defende as liberdades democráticas, mas tem especial carinho no trato do Estado e do Poder. Para ele, não há possibilidade de construir uma Nação sem um Estado que exerça de fato suas funções e que se faça presente para todos os cidadãos. Por aí se vê a dificuldade de classificá-lo.
 
Será difícil enquadrar o pensamento político de Oliveiros numa das classificações vigentes: direita, liberal, esquerda... Uma colega o definiu, em 1980, como um “anarquista-autoritário”. Resumidamente, pode-se dizer que defende as liberdades democráticas, mas tem especial carinho no trato do Estado e do Poder. Para ele, não há possibilidade de construir uma Nação sem um Estado que exerça de fato suas funções e que se faça presente para todos os cidadãos. Por aí se vê a dificuldade de classificá-lo.
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Iniciou sua carreira no jornal “[[O Estado de S. Paulo]]” como repórter, em 1953, e lá permaneceu até o ano 2000. Foi promovido a copy-desk (noticiarista). Exerceu as funções de noticiarista e editor da secção Internacional. Depois foi editor da secção Política Nacional, editor da secção de artigos sobre a situação internacional que se publicava aos domingos. Foi depois, em 1967, secretário de redação, cargo que ocupou até 1978. No decurso dessa função foi retido durante uma tarde pela Polícia Federal por haver publicado notícia proibida sobre estouro de aparelho de um dos grupos que faziam oposição armada ao governo. É bom também lembrar de que, de 1967 (lei de Imprensa e Lei de Segurança Nacional) até 1975, teve de conviver com a censura. Em seguida, foi editor da Edição de Domingo, depois, Diretor Redator Chefe e Diretor responsável. Finalmente, Diretor.
 
== Obra ==
=== Livros ===
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* ''Ordem Pública e Liberdades Políticas na África Negra'' - Edição da Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, 1961, 91 págs.
 
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=== Artigos em livros ===
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* ''A evolução da política externa brasileira'' - in A Nova Ordem Mundial (Painel de Assuntos Internacionais promovido pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados em outubro de 1975), Coordenação de Publicações, Câmara dos Deputados, Brasília, 1975, págs. 333 a 343.