São Francisco do Sul: diferenças entre revisões

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Uns dos mais célebres crimes, deu-se quando um seu filho faleceu, e queria o Cabecinha que o corpo fosse enterrado em baixo do altar mor da matriz, alegando que seus antecessores, ele próprio e seus irmãos muito haviam concorrido para a conclusão da obra da igreja. Como o Vigário da Vila, o Frei Fernando, da [[Ordem dos Beneditinos]], recusou-se a fazê-lo, Cabecinha mandou seus homens prenderem o vigário, e lançá-lo em uma velha canoa fora da barra, com a maré vazante, provido apenas de uma porção de peixe seco.
 
=== Outras Históriashistórias ===
==== ''Pão de Açúcar'' ====
No centenário de elevação à categoria de cidade, ([[15 de Abril]] de [[1947]]), foi erguida uma réplica em concreto, no Morro do Pão de Açúcar. O Morro da Cruz é o nome de uma outra elevação da Ilha de São Francisco, a qual se localiza no complexo das Laranjeiras.
 
==== ''O Farol''farol ====
[[Ficheiro:Sfs farol.jpg|direita|thumb|180px|Farol da Ilha da Paz.]]
O [[Farol da Ilha da Paz]] está situado próxima ao canal de acesso ao [[porto]] de São Francisco do Sul. A [[Ilha da Paz]], onde se localiza o [[farol]], é a maior do [[Arquipélago das Graças]], medindo 920 metros de extensão no sentido norte-sul e 420 metros de largura no sentido leste oeste. Em [[1905]], sob a orientação do Capitão-tenente Arnaldo Siqueira Pinto da Luz, aproveitando-se a grande quantidade de pedra existente no local, foi construído o farol, com uma torre de 16 metros de altura, circundada por três residências para faroleiros. Sua inauguração ocorreu em [[1906]]. Mas muito antes do ministério da [[marinha]] ocupar a ilha, já havia uma moradia no local, como comprovam as ruínas do alicerce de uma casa, em cuja frente encontra-se um bloco de pedra com a seguinte inscrição: "1833 - Penixe - Habitação da Paz", de onde se presume que tenha originado o nome. Seu primeiro faroleiro foi o Leovegildo Osorio. A máquina do farol sustenta um hexaedro ótico giratório fabricado em [[1894]] pela firma F. Barbier & Cie Constructeurs, importado de [[Paris]] em [[1905]]. Desde sua instalação até o ano de [[1982]] todo o equipamento era alimentado com querosene sob pressão, passando depois a ser operado por um grupo motor-gerador, alimentado por energia elétrica. A lâmpada de fabricação japonesa, aumentada pelo aparelho lenticular, tem o alcance de 23 milhas.
 
==== ''O Linguado'' ====
A evolução da cidade exigia uma melhoria no meio de ligação entra a Ilha de São Francisco e o continente, uma vez que a ponte rotativa do [[Canal do Linguado]] apresentava problemas na estrutura. Após vários estudos, os diretores da [[Ferrovia|"Estrada de Ferro"]] São Paulo-Rio Grande mandaram aterrar o canal, iniciando-se as obras em abril de [[1934]]. Cerca de 400 homens trabalharam durante os dezoito meses de aterramento do Canal do Linguado (o qual causou um grande impacto ambiental no escoamento da [[Baía da Babitonga]] e passagem dos animais marinhos pelo lugar), concluído finalmente em 21 de Outubro de [[1935]]. Juntamente com o aterramento do canal, teve início a construção da rodovia São Francisco-[[Joinville]]. Foram empregados 58.895 metros cúbicos de pedras britadas, extraídos do Morro do Linguado através de força muscular de centenas de trabalhadores e dos 6.005 quilos de dinamites explodidas no decorrer da construção do aterro.
 
==== ''O Leprosário''leprosário ====
Localizado na entrada do [[porto]] de São Francisco do Sul, no [[Balneário]]balneário de [[Capri]], encontram-se as ruínas de um antigo [[leprosário]], que segundo registro de alguns historiadores, foi mandado construir pelo [[Imperador]]imperador [[Dom Pedro II]] para servir de abrigo à hansenianos deportados do Rio de Janeiro e de outras regiões do litoral catarinense. Depois da desativação do leprosário, o local ficou sem ser visitado por longo período, pois os moradores acreditavam que o [[bacilo]] da [[lepra]] pudesse contaminar as pessoas que ali chegassem.
 
== Transportes ==