Octávio Frias de Oliveira: diferenças entre revisões

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| nome = Octavio Frias de Oliveira
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Em 13 de agosto de 1962, Frias e Caldeira compraram a [[Folha de S.Paulo]], que disputava com o "[[Diário Popular]]" a posição de segundo jornal da capital paulista (o primeiro era “[[O Estado de S.Paulo]]”) e que atravessava período de dificuldades financeiras. Como praticamente toda a grande imprensa brasileira, a Folha apoiou o [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|golpe militar]] que se instaurou no país em [[1964]].<ref name=FSP-30-MAR-2014>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/03/1433004-editorial-1964.shtml |título=Editorial:1964 |acessodata=31 de março de 2014 |data=30 de março de 2014|publicado=[[Folha de S.Paulo]]}}</ref><ref name="FSP-19-FEV-2011">{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha90anos/877777-os-90-anos-da-folha-em-9-atos.shtml |título=Os 90 anos da Folha em 9 atos |acessodata=30 de março de 2014 |autor=Oscar Pilagallo|data=19 de fevereiro de 2011|publicado=[[Folha de S.Paulo]]}}</ref>
 
Em 1965, comprou também os jornais populares "[[Última Hora]]" e "[[Notícias Populares]]" e ainda um terço da [[TV Excelsior]], então líder de audiência, e dois anos depois, foi relançada a "[[Folha da Tarde]]" e surgiu o "Cidade de Santos", enquanto os dois sócios assumiam o controle administrativo da [[Fundação Cásper Líbero]].<ref name="FSP-19-FEV-2011"/> Depoimentos de editores que trabalharam na empresa naquela época atestam a infiltração de policiais na redação e a utilização de caminhões de transporte da Folha em missões clandestinas do [[DOI-Codi]], órgão de repressão da ditadura.<ref name=OESP-30-ABR-2007>{{citar web |url=http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/326992/noticia.htm?sequence=1 |título=Morre Octavio Frias de Oliveira, publisher do Grupo Folha |acessodata=29 de março de 2014 |autor=José Maria Mayrink |coautores= |data=30 de abril de 2007|publicado=[[O Estado de S. Paulo]]}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.apublica.org/2012/02/conversas-mr-dops/ |título=Conversas com o Mr. Dops |acessodata=29 de março de 2014 |autor=Marina Amaral |data=9 de fevereiro de 2012|publicado=Agência Pública}}</ref>
 
A partir do final de 1983, a Folha liderou entre os veículos de comunicações do país a campanha [[Diretas-Já]]. Em [[1986]], tornou-se o grande jornal diário de maior circulação no país, condição que mantém até hoje.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
Em meados da década de 80, Frias começou a transferir a operação executiva para seus filhos Luiz e Otavio, respectivamente presidente e diretor editorial do [[Grupo Folha]].<ref name="biografia">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u91715.shtml|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=16 de abril de 2017|título=Empresário foi obstinado por independência e novidades|data=30 de abril de 2007}}</ref>
 
Em 1991, Frias e Caldeira decidiram dissolver a sociedade que mantinham, cabendo ao primeiro a empresa de comunicações e ao segundo os demais negócios e imóveis em comum. Em 1995, um ano depois de ultrapassar a marca de um milhão de exemplares aos domingos, a Folha inaugurou o Centro Tecnológico Gráfico-Folha, moderno parque gráfico orçado em 120 milhões de dólares. Em 1996, o Grupo Folha lançou o [[Universo Online]] (UOL), principal provedor de conteúdo e de acesso à internet do país.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
Em 2004, Frias concedeu sua única entrevista a um veículo de comunicação fora do Grupo Folha, o portal AOL (America Online). Ao jornalista Jorge Félix, o empresário criticou a intenção do governo de conceder empréstimos, por meio do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]] (BNDES), ao setor de comunicação.<ref>{{citar web|url=http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/sai281020032.htm|publicado=Observatório da imprensa|título=A singeleza de um furo|acessodata=16 de abril de 2017}}</ref>
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Em setembro de 2006, o governo paulista condecorou Frias com a Ordem do Ipiranga, a mais elevada honraria do Estado. Em novembro de 2006, como decorrência de uma queda doméstica, o empresário foi submetido a cirurgia para remoção de hematoma craniano. Após alta hospitalar na passagem do ano, suas condições clínicas pioraram, levando a um quadro de [[Insuficiência renal aguda|insuficiência renal grave]]. Frias morreu em São Paulo, em 29 de abril de 2007, aos 94 anos.<ref>{{citar web|url=http://www.conjur.com.br/2007-mai-02/saiba_quem_foi_empresario_octavio_frias_oliveira|publicado=Consultor Jurídico|acessodata=16 de abril de 2017|título=Saiba quem foi o empresário Octavio Frias de Oliveira|data=2 de maio de 2007|autor=Márcio Chaer}}</ref>
 
[[Imagem:Ponte estaiada Octavio Frias - Sao Paulo.jpg|thumb|220px|A Ponte Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo, que leva o nome do empresário.]]
 
Após a morte de Frias, a Prefeitura de São Paulo batizou com seu nome a [[Ponte Octávio Frias de Oliveira|ponte estaiada]] que liga a avenida Jornalista Roberto Marinho à [[Marginal Pinheiros]], na zona sul de São Paulo, aberta ao trânsito em maio de 2008.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1105200821.htm|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=16 de abril de 2017|título=Com 138 m de altura, ponte estaiada é aberta|autor=José Ernesto Crendio e Fábio Takhashi}}</ref> No mesmo mês, o governo do Estado inaugurou o [[Instituto do Câncer de São Paulo]] Octavio Frias de Oliveira, o maior centro oncológico da [[América Latina]], na zona oeste paulistana.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
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