[[Ficheiro:Hogback DinoRidge.JPG|thumb|300x300px|Abaulamento a oeste de Denver, Colorado. Esta porção do abaulamento forma Dinosaur Ridge.]]
Um '''Abaulamento''' (''hogback'' em [[inglês]], ou ''crêt'' em [[francês]]) designa em [[geologia]] e em [[geomorfologia]] estructural uma [[Cadeia (relevo)|cadeia]] de encostas escarpadas<ref>{{citar web|URLurl = http://tradutor.babylon.com/ingles/portugues/hogback/|título = Hogback|data = 1997-200142014|acessadoem = 1 de Agosto de 2015|autor = Dicionário Inglês-Português (Oliveira)|publicado = tradutor.babylon.com}}</ref>, ou uma ondulação da linha de cume<ref>{{citar web|URLurl = http://www.infopedia.pt/dicionarios/ingles-portugues/hogback|título = Hogback|data = |acessadoem = 1 de Agosto|autor = |publicado = www.infopedia.pt}}</ref><ref>{{citar livro|nomeautor = Huggett, JR|sobrenome = |título = Fundamentals of Geomorphology|ano = 2011|isbn = 978-0415567756|editoraedição = 3rd ed.,3|editora= Routledge|local = New York.|páginas = 516}}</ref>. É [no âmbito das montanhas] um conjunto compacto e rígido de [[cume|cumes]]s ([[tergo|tergos]]s) estreitos e longos, ou uma série de [[Morro|morrosmorro]]s ([[colina|colinas]]s) com uma [[Tergo|cumeeira]] geralmente estreita e encostas íngremes de inclinação quase igual em ambos os flancos. O termo abaulamento é utilisado para descrever dobraduras do [[Relevo (geografia)|relevo]] ou para designar saliências rochosas que marcam fronteira com [[Vale (desambiguação)|vales]] [[anticlinal|anticlinais]]. Corresponde a uma deformação que provoca o encurvamento de camadas com dobras de grande curvatura e inclinações divergentes para o exterior. A estrutura resultante é assim do tipo [[domo]].
Existem, abaulamentos em [[Portugal]], por exemplo os abaulamentos monoclinais do [[Maciço Calcário Estremenho]]<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = Geoheritage assessment based on large-scale geomorphological mapping: contributes from a Portuguese limestone massif example|jornal = Géomorphologie : relief, processus, environnement [Em linha]|doi = |url = http://geomorphologie.revues.org/7924|acessadoem = Posto em linha em 1 de Julho de 2012, consultado em 29 de Julho de 2015 2015|notas = Fig. 2 – Geomorphologic map of the Estremadura Limestone Massif (after Ferreira et al., 1988)|numero-autores=etal.|autor = Maria Luísa Rodrigues e André Fonseca|data = 2/2010 {{!}}fev 2010}}</ref>.
