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{{Artigo principal|Toyotismo}}
 
É tenso amigo um modelo de produção criado por Taiichi Ohno<ref name="ref 33"/> nas fábricas da Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial, motivado pela incapacidade do Japão adotar o fordismo, que requer produção e consumos em massa, impossíveis em um país com pequeno mercado consumidor e pouca produção de matérias-primas.<ref name="ref 28"/><ref name="ref 32"/> Neste modelo, o trabalhador pode escolher a melhor forma de realizar seu trabalho, é capacitado a qualificar suas obrigações e capacidades, e trabalha em equipes que se autogerenciam e são totalmente responsáveis pelo que produzem e por seus integrantes.<ref name="ref 19"/><ref name="ref 20"/><ref name="ref 29">{{citar web |url=http://www.uff.br/trabalhonecessario/TN03%20LESSA,%20I..pdf |título=O novo e precário mundo do trabalho - Reestruturação produtiva e crise do sindicalismo |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |data=2005 |formato=PDF |obra=[[trabalhonecessário]] |publicado=[[Universidade Federal Fluminense]] |citação=A Toyota trabalha com grupos de oito trabalhadores(...) Se apenas um deles falha, o grupo perde o aumento, portanto, este último garante a produtividade assumindo o papel que antes era da chefia}}</ref> Esta autogerência significa que todos são supervisores dos outros, e que por isto o controle sobre o operário é muito mais intenso<ref name="ref 32"/> – não significando que todos são líderes, pois apenas um o é.<ref name="ref 31"/> Busca-se produzir apenas o necessário no momento em que for demandado (just in time), reduzindo assim os estoques.<ref name="ref 33">{{citar web |url=http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9008/7505 |título=A EXAUSTÃO DE SÍSIFO: ARTICULAÇÃO ENTRE TOYOTISMO, NEOLIBERALISMO E TEORIA DO CAPITAL HUMANO |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |data=2006 |formato=PDF |obra=[[Revista Mediações Londrina]] |publicado=[[Universidade Estadual de Londrina]] |citação=Pensado inicialmente por Ohno como um sistema para aumentar a produtividade reduzindo estoques e efetivos e flexibilizando a produção, o toyotismo foi muito além. Reduzindo postos de trabalho não deixou de responder às pressôes de trabalhadores que já ocorriam em 1968 e 69 com a crise nos modelos taylorista e fordista e a quebra do acordo tácito entre capital e trabalho. A redução de pessoal permitida pela autonomação, ou reorganização do lay out da fábrica, pôde ser intensificada com o avanço tecnológico e os projetos de automação. A flexibilização da produção, com intuito de possibilitar variações maiores aos produtos, foi além, possibilitando dispersar a produção em diferentes plantas de diferentes localidades.}}</ref><ref name="ref 28"/><ref name="ref 32"/> Nesta pequena produção, busca-se a maximização da qualidade.<ref name="ref 28"/><ref name="ref 32">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/industria/toyotismo/ |título=Toyotismo |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |data=12 de agosto de 2008 |publicado=[[InfoEscola]] |citação=Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista. […] A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. […] Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.}}</ref> Entretanto, isto, para manter o sistema capitalista, estimula redução da vida útil do produto ou aprimoramento de qualidade em parte supérfluas, como a embalagem.<ref name="ref 30">{{citar web |url=http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Antunes,%20Ricardo/Toyotismo%20-%20Ricardo%20Antunes.pdf |título=O TOYOTISMO, AS NOVAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL E AS FORMAS CONTEMPORÂNEAS DO ESTRANHAMENTO (ALIENAÇÃO) |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |formato=PDF |publicado=[[A Foice e o Martelo]] |citação=Um primeiro elemento diz respeito à temática da qualidade nos processos produtivos. Na fase de intensificação da taxa de utilização decrescente do valor de uso das mercadorias [...], necessária para a reposição do processo de valorização do capital, a falácia da qualidade total, tão difundida no “mundo empresarial moderno”, na empresa enxuta da era da reestruturação produtiva, torna-se evidente: quanto mais “qualidade total” os produtos devem ter, menor deve ser seu tempo de duração. A necessidade imperiosa de reduzir o tempo de vida útil dos produtos, visando a aumentar a velocidade do circuito produtivo e desse modo ampliar a velocidade da produção de valores de troca, faz com a “qualidade total” seja, na maior parte das vezes, o invólucro, a aparência ou o aprimoramento do supérfluo, uma vez que os produtos devem durar pouco e ter uma reposição ágil no mercado. A “qualidade total”, por isso, não pode se contrapor à taxa de utilização decrescente do valor de uso das mercadorias, mas deve adequar-se ao sistema de metabolismo socio-econômico do capital, afetando desse modo tanto a produção de bens e serviços, como as instalações e maquinarias e a própria força humana de trabalho.}}</ref>
 
== Mundo ==