Ação Popular (esquerda cristã): diferenças entre revisões

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==Atuação==
 
A AP manteve a hegemonia no movimento estudantil, elegendo todos os presidentes da UNE, até pelo menos o [[golpe militar de 1964]]. Antes de 1964, circulava seu periódico ''Brasil Urgente'', fundado por [[Carlos Josaphat|Frei Carlos Josaphat]]. Nesse período atuava em favor das [[Reformas de Base]]<ref name="cedema"/>. Após o golpe militar, a organização teve seus principais quadros jogados na [[clandestinidade]] ou [[Exílio|exilados]]. Esse contexto contribuiu para a radicalização da organização e o afastamento de suas bases identificadas com o cristianismo<ref name="espaco"/>.
 
Em 1965, foi adotada uma Resolução que adotavaformulou abertamente o objetivo de conquistar o poder pela via insurrecional, por meio da estratégia da Revolução Socialista da Libertação Nacional<ref name="espaco"/>. Nesse momento Aldo Arantes passou a ser o novo Coordenador Geral em substituição àa Betinho que tinha sido eleito em 1963. A AP passou a publicar um novo jornal mensal chamado "Revolução" que era impresso por meio de [[mimeógrafo]]. Em 1966, a AP voltou a ser a força hegemônica na [[União Nacional dos Estudantes]]<ref name="cedema"/> cujo presidente passou a ser [[José Serra]].
 
Fora da esfera universitária, a AP desenvolveu atividades nos domínios da alfabetização de adultos, da cultura, do sindicalismo urbano e rural. <ref> Veja Luiz Alberto Gómez de Souza, ''Um andarilho entre duas fidelidades: religião e sociedade'', Rio de Janeiro: Ponteiro/Educam, 2015 </ref>
Em 1966, a AP voltou a ser a força hegemônica na [[União Nacional dos Estudantes]]<ref name="cedema"/> cujo presidente passou a ser [[José Serra]].
 
=== Atentado do Aeroporto dos Guararapes ===