Armando Baptista-Bastos: diferenças entre revisões

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Aos 14 anos publicou os seus primeiros contos na secção infantil do [[Diário Popular]], contos com um certo peso social e crítico. Aos 19 entrou como estagiário para a redação d' [[O Século]], instituição conhecida à época no meio da imprensa por «universidade» do jornalismo. O chefe de redacção, [[Acúrsio Pereira]] foi decisivo nos primeiros anos de Baptista-Bastos como jornalista, fazendo-o trabalhar em rotatividade em todas as secções do jornal. Em [[1953]] tornou-se subchefe de redacção da revista [[O Século Ilustrado]], assinando uma coluna de crítica, comentário de cinema<ref>{{citar web|url=http://observador.pt/2017/05/09/morreu-baptista-bastos/ |título=Morreu Baptista Bastos, um desalinhado com “estilo inconfundível”|data=9/05/2017|publicado=O Observador|acessodata=10 de maio de 2017}}]</ref>, e iniciando, assim, um estilo jornalístico inovador, controverso e polémico<ref>[https://www.rtp.pt/antena2/destaques/baptista-bastos-1934-2017_3658 RTP]</ref>.
 
Participou na [[Revolta da Sé]] em [[1959]], e embora não tenha sido sequer julgado, seria despedido d'[[O Século]] em [[abril]] de [[1960]]. Desempregado e sob o controlo da polícia política, chegou a pensar exilar-se em [[Paris]], mas conseguiu substituirsubsistir, na clandestinidade. Sob o pseudónimo de '''Manuel Trindade''', redigiu notícias para a [[RTP]] e colaborou em diversos documentários da estação pública, realizados por [[Fernando Lopes]] (''Cidade das Sete Colinas'', ''Os Namorados de Lisboa'', ''Este século em que vivemos'') e de [[Baptista Rosa]] (''O Forcado'', com imagem de [[Augusto Cabrita]] e a música ''Scketchs of Spain'', de [[Miles Davies]]).
 
Em [[fevereiro]] de [[1962]], vai com [[Fernando Lopes]] durante um mês para a [[Ericeira]], para fazer a adaptação do romance ''[[Domingo à tarde]]'', de [[Fernando Namora]]. Foi lá que escreveu a primeira versão do seu primeiro livro de ficção, ''O Secreto Adeus'', uma crítica ao jornalismo que existia na altura.