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'''Ternuma''' - ([[sigla]] para '''Terrorismo Nunca Mais''') é uma [[organização não-governamental]] formada em [[1998]] por [[militar]]es, ex-militares, familiares e simpatizantes com o objetivo de contestar a versão vigente sobre o [[Regime Militar no Brasil|período militar]] no [[Brasil]] (de [[1964]] a [[1985]]).
 
O nome adotado surgiu como contraponto ao ''[[Grupo Tortura Nunca Mais]]'', que fora fundado em 1985 por vítimas da repressão política no período dos [[Anos de Chumbo]]. Desde a sua criação, o grupo Ternuma tem se oposto à concessão de [[indenização]] aos familiares que supostamente tiveram parentes mortos ou desaparecidos, porque considera que vários daqueles militantes tinham praticado atos de terror. Segundo as contas do grupo, 119 pessoas foram mortas pelo "[[terrorismo de esquerda]]", sem direito à indenização segundo o projeto original (lei 9.140, "Lei dos Desaparecidos") aprovado em 4 de dezembro de [[1995]], no governo de [[Fernando Henrique Cardoso]], e que estipula reparação pública aos atingidos pela instabilidade política entre [[1961]] e [[1988]].
 
Apesar de não assumir uma definição política explícita, o Ternuma tem ostensivamente enaltecido [[golpe de Estado no Brasil em 1964|o golperegime militar]] que depôs o governo de [[João Goulart]], apontado publicamente os ex-integrantes da [[luta armada de esquerda no Brasil]] que ocuparam cargos nos governos de Fernando Henrique Cardoso e [[Luiz Inácio Lula da Silva]], e criticado fortemente as invasões de propriedade promovidas pelo [[Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]]. Para seus críticos, trata-se de uma organização de [[extrema-direita]]<ref>{{citar web |url=http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/Carta-Maior-interpela-Folha-na-Justica/12/32467 |publicado=cartamaior.com.br |título=Carta Maior irá processar a Folha de S.Paulo |data=17/12/2014 |acessodata=11/04/2015 }}
Na edição de 5 de abril daquele ano, em aquecimento para a campanha presidencial de 2010, quando seu candidato eterno, o tucano [[José Serra]], enfrentaria a então ministra [[Dilma Roussef]], a ''Folha'' veiculou, junto com reportagem que tratava de um suposto plano de sequestro do então ministro [[Delfim Netto]], durante a ditadura, um documento falso sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
 
Meses depois, à fórceps, o jornal admitiria parcialmente que ‘a ficha’ publicada fora obtida por e-mail, e pinçada de um site de extrema-direita, ‘Ternuma’.</ref>.
 
Em [[2002]], a comentarista [[Miriam Leitão]] alegou ter recebido ameaças vindas do [[site]] do grupo Ternuma, por ter feito uma comparação entre a morte do [[jornalista]] [[Tim Lopes]] (morto naquele ano por [[narcotraficantes]] do grupo [[Comando Vermelho]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]) e o assassinato de [[Vladimir Herzog]], nas dependências do [[DOI-CODI]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], em [[1975]].<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/arquivo/cidades/2002/not20020624p18181.htm |publicado=[[Estadão.com.br]] |autor= |título=Jornalista Miriam Leitão recebe ameaças do grupo Ternuma |data= |acessodata= }}</ref>
 
Em [[2008]], o Ternuma publicou uma nota classificando o comando do [[exército brasileiro|Exército Brasileiro]] de "covarde" e "omisso",<ref>{{citar web |url=http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=50328&cat=Artigos&vinda=S |publicado=Usinadeletras.com.br |obra= |autor= |título=ONG critica condenação de Ustra |data= |acessodata= }}</ref> por não ter defendido o [[coronel]] reformado [[Carlos Alberto Brilhante Ustra]] diante da condenação, pela Justiça brasileira, pelo [[sequestro]] e [[tortura]] de cinco integrantes da [[família Almeida Teles]] (cujos pais eram [[militante]]s do [[PCdoB]]), nos anos de [[1972]] e [[1973]].<ref>{{citar web |url=http://www.jusbrasil.com.br/noticias/121203/juiz-condena-coronel-ustra-por-sequestro-e-tortura |publicado=Jusbrasil.com.br |obra= |autor= |título=Juiz condena coronel Ustra por sequestro e tortura |data= |acessodata= }}</ref>