Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: diferenças entre revisões

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Edições gerais
Edições gerais
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|tipo = [[Universidade privada|Privada]], [[Filantropia|filantrópica]] e [[Lista de instituições de ensino superior do Brasil|confessional]]
|mantenedora = [[Fundação São Paulo]]
|grão-chanceler = [[Odilo Scherer|Dom Odilo Pedro Scherer]]
|reitor = Dra. Maria Amalia Pie Abib Andery
|vice_reit = Dr. Fernando Antonio Almeida
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|diretor =
|vice_dir =
|cidade = [[Imagem:Brasão da cidade de São Paulo.svg|15px]] [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]
|campi = [[Imagem:Brasão da cidade de São Paulo.svg|15px]] [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e [[Imagem:BrasaoSorocaba.svg|17px]] [[Sorocaba]]
|estado = [[São Paulo|SP]]
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A '''Pontifícia Universidade Católica de São Paulo''' ('''PUC-SP''') é uma [[instituição de ensino superior]] [[universidade privada|privada]] e [[Catolicismo|católica]] brasileira. É mantida pela [[Fundação São Paulo]] (FUNDASP), presidida pelo Grão-Chanceler da Universidade e vinculada à [[Arquidiocese de São Paulo|Mitra Arquidiocesana da cidade de São Paulo]].<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/fundasp/a_fundacao/presidencia.html|titulo=Fundação São Paulo|acessodata=2016-10-14|obra=www.pucsp.br}}</ref> Suas unidades de ensino estão distribuídas em cinco ''campi'' universitários, sendo quatro localizados na [[São Paulo (cidade)|capital do Estado de São Paulo]]: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Ipiranga e Santana, e um em [[Sorocaba]], no interior do estado.
 
A PUC-SP constitui uma instituição privada, filantrópica e confessional, mantida pelas mensalidades pagas pelos alunos, cujo ingresso é dado por meio do [[vestibular]], que é de responsabilidade da [[Coordenadoria de Vestibulares e Concursos (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)|Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da PUC-SP]], que também seleciona alunos para outras instituições além da PUC-SP, entre elas a FAMEMA - [[Faculdade de Medicina de Marília]] (instituição pública), a FDSBC - [[Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo]], a FMABC - [[Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)|Faculdade de Medicina do ABC]], a Faculdade de Direito de Franca e a Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein.
 
Possui reconhecimento nacional e internacional pelo seu ensino e tradição, aparecendo em rankings brasileiros e mundiais de universidades (com as devidas observações aos critérios e metodologias empregadas), figurando no "2016 [[QS World University Rankings]]" com a classificação na faixa 501-550 em nível mundial<ref>{{citar web|url=http://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2015#sorting=rank+region=+country=+faculty=+stars=false+search=pont|titulo=2016 QS World University Ranking|data=13.06.2016|acessodata=13.06.2016|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, sendo a 38ª melhor universidade da [[América Latina]]<ref>{{citar web|url=http://www.topuniversities.com/university-rankings/latin-american-university-rankings/2016#sorting=rank+region=+country=+faculty=+stars=false+search=|titulo=2016 QS Latin America Wolrd University Ranking|data=13.06.2016|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, a 52° melhor universidade dos [[BRICS]]<ref>{{Citar web|url=http://www.topuniversities.com/universities/pontificia-universidade-catolica-de-sao-paulo-puc-sp#322891|titulo=Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|data=2015-07-16|acessodata=2016-10-05}}</ref> ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[China]] e [[África do Sul]]) e, segundo o mesmo ranking, foi considerada a melhor universidade privada do Estado de São Paulo e a 2° melhor universidade privada do [[Brasil]]<ref>{{Citar web|url=https://issuu.com/pucspemnoticias/docs/jornal_ed88|titulo=PUC-SP em Notícias #88|data=|acessodata=2016-10-05; p. 09 "Palavra da Reitoria"|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> - disputando a primeira posição com a [[Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro|PUC-Rio]]. Tal qualificação se repete no ''Ranking de Universidades'' do [[Ministério da Educação (Brasil)|MEC]], que também colocam a instituição, entre as privadas, em primeiro lugar no [[São Paulo|Estado de São Paulo]] e em segundo lugar em todo território nacional.<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/assessoria-de-comunicacao-institucional/noticias/avaliacao-mec-puc-sp-entre-melhores-do-pais|titulo=Avaliação MEC: PUC-SP entre melhores do país|acessodata=2016-10-29|obra=PUC-SP}}</ref> No [[Ranking Universitário da Folha de S.Paulo|Ranking Universitário Folha]] 2016, que é realizado pelo Jornal [[Folha de S.Paulo]], figura na primeira posição entre as universidades privadas do Brasil no que se refere à qualidade de ensino<ref>{{Citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015|acessodata=2016-10-05|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref> e coloca-se na sétima posição entre as universidades brasileiras com relação à visibilidade no mercado de trabalho<ref>{{citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking Universitário da Folha - RUF 2015|data=|acessodata=13.06.2016|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, sendo a 4° entre as privadas neste mesmo quesito. Além disso, 15 cursos da PUC-SP são os melhores do país entre as universidades privadas e outros oito estão entre os cinco melhores<ref>{{Citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015|acessodata=2016-10-05|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/perfil/pontificia-universidade-catolica-de-sao-paulo-pucsp-546.shtml|titulo=Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) - Perfil de Universidades e Faculdades - Ranking Universitário Folha - 2015|acessodata=2016-10-05|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://issuu.com/pucspemnoticias/docs/jornal_ed88|titulo=PUC-SP em Notícias #88|data=|acessodata=2016-10-05; p. 09 "Palavra da Reitoria"|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Na avaliação do "[[Guia do Estudante]]", publicação da [[Editora Abril]] voltada à referenciar o ensino superior, a PUC-SP possuía, em 2015, dez cursos qualificados com 5 estrelas<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/assessoria-de-comunicacao-institucional/noticias/guia-do-estudante-mais-cursos-de-5-estrelas|titulo=Guia do Estudante: mais cursos de 5 estrelas|acessodata=2016-10-05|obra=PUC-SP}}</ref>, a maior nota possível, indicando excelência no ensino principalmente na área de humanidades, tais como: direito, ciências econômicas, administração, ciências contábeis, ciências sociais, pedagogia, história e filosofia. No ano de 2016, a PUC de São Paulo se destacou novamente, possuindo desta vez diversos cursos com 5 estrelas e catorze com 4, ademais dos que conquistaram três, obtendo 106 estrelas no total<ref>{{Citar web|url=https://issuu.com/pucspemnoticias/docs/jornal_ed88|titulo=PUC-SP em Notícias #88|data=|acessodata=2016-10-05; p.09 "Palavra da Reitoria"|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/assessoria-de-comunicacao-institucional/noticias/guia-do-estudante-mais-cursos-estrelados|titulo=Guia do Estudante: mais cursos estrelados|acessodata=2016-10-05|obra=PUC-SP}}</ref>.
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Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a instituição aproveitou-se da infraestrutura recebida das faculdades incorporadas, caso do acervo de bibliotecas e a admissão irrestrita de professores renomados. O maior exemplo foram os professores de filosofia advindos da Faculdade de São Bento, instituição que havia recebido o que foi chamado na época de ''Missão Belga''<ref>{{citar livro|nome = José Carlos Estevão|sobrenome = |título = Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um Passado Revisitado. 80 Anos do curso de filosofia da PUC-SP.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref>. Isto é, devido há um convênio com ''Institut &nbsp;Supérieur de Philosophie'' da tradicional [[Universidade de Louvain]], a instituição herdou professores como Charles Sentroul, Michel Schooyans, Joseph Comblin, [[Leonardo Van Acker]], entre outros<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3768755-EI6783,00-Um+seculo+de+Filosofia+na+PUCSP.html|título = Um século de Filosofia na PUC-SP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Francisco Viana|publicado = Terra Magazine}}</ref>. A [[Faculdade Paulista de Direito]] teve nessa época professores que, além de terem cursado direito, fizeram o curso de filosofia da Faculdade São Bento, como o professor e diretor da faculdade Agostinho Neves de Arruda Alvim (1897-1976), o eminente professor e primeiro diretor Alexandre Correia (1890-1984)<ref name="revistas.usp.br">{{citar web|URL = http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66998/69608|título = Revista da USP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Ruy Barbosa Nogueira|publicado = Revista da USP}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/alexandre-correia-e-o-direito-romano-no-brasil/13406|título = Alexandre Correia e o direito romano no Brasil|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Alessandro Hirata|publicado = Carta Forense}}</ref>, o professor [[André Franco Montoro]] (1916-1999), entre outros. Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso de pós-graduação do país e, em 1971, entrou em funcionamento o Ciclo Básico no estudo de Ciências Humanas, proposta pioneira no Brasil<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/universidade/sobre-a-universidade|titulo=Sobre a Universidade|acessodata=2016-10-27|obra=PUC-SP}}</ref>.
 
=== Ditadura militar e redemocratização ===
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Durante a época da [[ditadura militar|Ditadura Militar]], vários estudantes e professores da PUC-SP participaram de várias manifestações contra o regime, e o então Grão-Chanceler, [[Dom Paulo Evaristo Arns]], admitiu professores de universidades públicas que tinham sido cassados pela ditadura. Nomes como [[Florestan Fernandes]], [[Octávio Ianni]], [[Bento Prado Jr.]], [[José Arthur Giannotti]], [[Celso Furtado]] e [[Paulo Freire]], perseguidos pela ditadura militar, passaram a fazer parte do quadro de docentes da universidade.<ref name="História no site oficial" /> Em meados da década de 70, o curso de filosofia é ameaçado de extinção, sendo que em 1974, a reitoria chegou a anunciar o fechamento do curso<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3|editora = EDUC}}</ref><ref>{{citar livro|nome = José Carlos Estevão|sobrenome = |título = Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um passado revisitado: 80 anos do curso de Filosofia da PUC-SP.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3|local = São Paulo|editora = EDUC}}</ref>. O departamento de filosofia, através de elaboração de relatórios e reorganização administrativa, reage e consegue sustentar a existência do mesmo<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref>.
 
Foi no campus ''sede'' da PUC-SP, em meados de 1977, que ocorreu a 29ª reunião da [[Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência]] ([[Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência|SBPC]]), até então proibida<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/universidade/sobre-a-universidade|titulo=Sobre a Universidade|acessodata=2016-10-27|obra=PUC-SP}}</ref>. Pouco tempo depois, em 22 de setembro de 1977, a instituição foi local da reunião de retomada da [[União Nacional dos Estudantes|UNE]] - [[União Nacional dos Estudantes]], outrora fechada pelo [[regime militar]]. Nesta mesma reunião com estudantes de diversas universidades brasileiras, como a [[Universidade de São Paulo]] ([[Universidade de São Paulo|USP]]) e a [[Fundação Getulio Vargas|Fundação Getúlio Vargas]] ([[Fundação Getulio Vargas|FGV]]), a PUC-SP foi invadida por tropas militares comandadas pelo [[Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo|Secretário de Segurança Pública]], &nbsp;[[Coronel]] [[Erasmo Dias]]<ref name="História no site oficial" />, onde centenas estudantes foram presos. O episódio ficou conhecido como [[a invasão da PUC|''"a invasão da PUC'']]''"'', como descrito pelo [[Diretório Central dos Estudantes]] ([[Diretório Central dos Estudantes|DCE]]) no [[Folha de S.Paulo|Jornal Folha de Sâo Paulo]]. Na manhã seguinte ao fato, o então Cardeal-Arcebispo e Grão-Chanceler da PUC-SP, [[Paulo Evaristo Arns|Dom Paulo Evaristo Arns]], ao saber do ocorrido e voltando com urgência de [[Roma]], manifestou a frase mais marcante do período:
 
{{quote2|"Na PUC só se entra prestando exame vestibular, e só se entra na PUC para ajudar o povo, não para destruir as coisas."<ref>{{citar web|URL = http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/forum/d-paulo-evaristo-arns-um-imprescindivel/|título = D. Paulo Evaristo Arns, um imprescindível|data = |acessadoem = 10.02.2015|autor = Celso Lungaretti|publicado = Congresso em Foco}}</ref>}}
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Em função da crise, o Cardeal [[Dom Cláudio Hummes]], então Grão-Chanceler da universidade, nomeou dois sacerdotes como Secretários-Executivos da [[Fundação São Paulo]], o [[Padre]] João Julio Farias Junior e o [[Padre]] [[Rodolpho Perazzolo|José Rodolpho Perazzolo]], que já exerciam a função de Procuradores da [[Arquidiocese de São Paulo]]. Eles foram os responsáveis pela segunda leva de demissões ocorridas entre 2006 e 2007, que resultaram num corte de 30% de professores e funcionários da universidade<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18818.shtml|título= Ministério Público cobra cortes na PUC|publicado=[[Folha de S.Paulo|Folha Online]]|acessodata=13 de maio de 2014}}</ref>.
 
Em 2012, pela primeira vez desde que o sistema de eleição foi implementado na Uiversidade, o candidato à reitoria mais votado ([[Dirceu de Mello]], que já havia sido eleito em 2008) não foi nomeado quando a lista tríplice (contando com mais dois candidatos) seguiu para a ratificação do [[cardeal-arcebispo|Cardeal-Arcebispo]] [[Dom Odilo Scherer]], que indicou Profa. Dra. Anna Maria Marques Cintra, a terceira mais votada nas eleições<ref name="estadao.com.br">[http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,3-mais-votada-em-eleicao-anna-cintra-e-nomeada-reitora-da-puc-sp,959919,0.htm 3ª mais votada em eleição, Anna Cintra é nomeada reitora da PUC-SP]. Lordelo, Carlos; Nascimento, Cristiane; Dolzan, Marcio; Vieira, Luiza. [[O Estado de S. Paulo]]. 13 de novembro de 2012. Acessado em 13 de novembro de 2012.</ref>. Ela assumiu o cargo, mesmo tendo assinado um termo se comprometendo a só assumir se fosse a mais votada.<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nova-reitora-da-puc-sp-descumpre-promessa-e-assume-cargo-mesmo-tendo-sido-a-menos-votada,959965,0.htm Nova reitora da PUC-SP descumpre promessa e assume cargo mesmo tendo sido a menos votada]. Nascimento, Cristiane; Vieira, Luiza. [[O Estado de S. Paulo]]. 13 de novembro de 2012. Acessado em 13 de novembro de 2012.</ref> As decisões do Cardeal e de Anna Cintra foram recebidas com insatisfação por parte dos alunos, professores e funcionários, que entraram em greve e realizaram [[Greve na PUC-SP contra a nomeação da reitora Anna Cintra|manifestações em resposta à nomeação de Anna Cintra]]<ref name="estadao.com.br"/> Dentre as manifestações, realizou-se um ato teatral, organizado pelo teatrólogo [[José Celso Martinez Corrêa]]<ref name="www1.folha.uol.com.br">[http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1192369-diretor-de-teatro-ze-celso-faz-ato-em-patio-da-puc-a-pedido-de-grevistas.shtml]. Florência, Olívia. Acessado em 10 de Março de 2013.</ref>, no qual um boneco representando o [[Papa Bento XVI]] foi torturado, assassinado e esquartejado<ref name="www1.folha.uol.com.br"/>. Em disputa judicial, o [[Tribunal de Justiça de São Paulo]] manteve, em setembro de 2013, Anna Cintra no cargo de reitora da universidade<ref>http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/09/1337123-justica-de-sao-paulo-decide-manter-anna-cintra-como-reitora-da-puc.shtml</ref>. Em 21 de outubro de 2016, o &nbsp;[[Tribunal Superior do Trabalho]] &nbsp;([[Tribunal Superior do Trabalho|TST]]) reconheceu e reafirmou a ilegalidade da greve de 2012 promovida por alunos, professores e funcionários, caracterizando-a como uma paralisação de cunho político e abusivo<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/assessoria-de-comunicacao-institucional/noticias/greve-com-motivacao-politica-e-abusiva|titulo=Greve com motivação política é abusiva|acessodata=2016-11-14|obra=PUC-SP}}</ref>.[[Ficheiro:Odiloscherer2006.jpg|miniaturadaimagem|279x279px|Cardeal e Arcebispo de São Paulo, [[Odilo Scherer|Dom Odilo Pedro Scherer]]. Atual Grão-Chanceler da PUC-SP.]]Ainda em 2015, a universidade entrou num processo de reestruturação, tendo já demitido 50 professores em dezembro de 2014 e criando contratos emergenciais visando compensar uma ação trabalhista de cerca de R$ 30 milhões, por causa de um dissídio não pago em 2005<ref name=OESP15>[http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,puc-sp-perde-361-alunos-por-ano-e-tera-reestruturacao,1659840 PUC-SP perde 361 alunos por ano e terá reestruturação]. In: O Estado de S. Paulo, Caderno Metrópole, p. A24, Domingo, 29 de março de 2015.</ref>. As transformações na gestão não são apenas contrárias aos direitos trabalhistas dos professores, mas também, como muitos defendem, são contrárias aos valores confessionais daqueles que administram a própria instituição (Fundação São Paulo), posto que se opõem à encíclica [[Rerum Novarum]], do [[Papa Leão XIII]] (aliás, que dá nome a um dos Centros Acadêmicos da PUC-SP). A [[encíclica]] defende, acima de tudo, um salário justo ao trabalhador<ref>http://w2.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html Encíclica "Rerum Novarum" do Papa Leão XIII no site do Vaticano.</ref>. Toda a situação de precarização dos contratos de professores e demissões, expõe a atuação tanto da nova reitora quanto da administração da [[Fundação São Paulo]]. O último anúncio dado à imprensa em 2015 foi referente à desativação do campus em [[Barueri]], extinção de cursos com baixa demanda e fechamento de 1,3 mil vagas no vestibular até o ano de 2019.<ref name="OESP15" />
 
Todavia, em 2016, mesmo ano em que a PUC-SP completa 70 anos, os sucessivos ajustes nas contas que perduraram por pelo menos 10 anos obtiveram algum resultado. Pela primeira vez desde a década de 80 a universidade apresentou um [[Balanço patrimonial|balanço]] positivo<ref>{{Citar periódico|titulo=Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma|jornal=Edison Veiga|url=http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/com-r-27-mi-do-bndes-puc-sp-deve-comemorar-70-em-reforma/}}</ref>, ou seja, a dívida da entidade é menor do que a soma dos ativos. Além disso, a reitoria conquistou a aprovação do recebimento de crédito do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]], [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social|BNDES]], que concedeu um empréstimo de R$ 27 milhões<ref>{{Citar periódico|titulo=Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma|jornal=Edison Veiga|url=http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/com-r-27-mi-do-bndes-puc-sp-deve-comemorar-70-em-reforma/}}</ref>. Obras foram anunciadas em diversos campus para os anos seguintes, como informa o Pe. [[Rodolpho Perazzolo|José Rodolpho Perazzolo]], Secretário-Executivo da [[Fundação São Paulo]].
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== Personalidades notáveis ==
[[Ficheiro:Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota e Cida Chaves 1971.jpg|miniaturadaimagem|360x360px|O [[Cardeal]], Dom &nbsp;[[Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta]] (à esquerda na imagem), no dia de sua posse na &nbsp;[[Academia Mineira de Letras]], cumprimentado pela escritora &nbsp;[[Cida Chaves]], em 1971. O sacerdote foi o fundador e o 1° Grão-Chanceler da PUC-SP.]]
 
=== Grão-chanceler ===