Comunhão dos Santos: diferenças entre revisões
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O termo é incluído no [[Credo dos Apóstolos]], um grande profissão da fé cristã cuja forma atual foi atingida no [[século VIII]], mas que teve origem em torno do ano [[100]], sendo a base da declaração de fé da Igreja.<ref name="Barclay">William Barclay, ''The Plain Man Looks at the Apostles Creed'', páginas 10-12.</ref> A crença em um elo místico que unia tanto os cristãos vivos e os mortos em esperança e amor é confirmada já no [[século IV]] pela [[São Nicetas de Remesiana]] ([[335]]-[[414]]); o termo desde então tem desempenhado um papel central nas formulações do credo cristão.<ref>[http://www.britannica.com/eb/article-9055708/Nicetas-Of-Remesiana Encyclopaedia Britannica]</ref>
A doutrina da Comunhão dos Santos é baseada em
A [[Igreja Católica]], a [[Igreja Ortodoxa]], a [[Igreja Anglicana]] e a [[Igreja Assíria do Oriente]] apontam para essa doutrina, em apoio de sua prática de se pedir a [[intercessão]] dos santos no céu<ref name="Com2" />, cujas orações ({{citar bíblia|Apocalipse|5|8}}) ajudam os seus companheiros cristãos na Terra.
Na [[Doutrina da Igreja Católica#Comunh.C3.A3o dos santos|doutrina católica]], a comunhão dos Santos tem dois significados intimamente relacionados: "''«comunhão nas coisas santas, sancta», e «comunhão entre as pessoas santas, sancti»''". O primeiro significa a participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas: a [[fé]], os [[sacramento]]s (nomeadamente a [[Eucaristia]]), os [[carisma]]s e os outros dons espirituais. O segundo significa a união viva e espiritual de todos os fiéis cristãos e membros da Igreja que, "
* a [[Igreja militante]], formada pelos fiéis que "
* a Igreja padecente ou purgante, constituída pelas almas que ainda padecem no [[Purgatório]] <ref name="Com1" /> e que, por isso, necessitam das orações de sufrágio (nomeadamente a [[missa]]), das [[boas obras]], dos [[sacrifício]]s, das [[indulgência]]s e das obras de penitência praticadas pelos membros da Igreja militante.<ref>{{Referência a livro|autor=IGREJA CATÓLICA|título=Compêndio do Catecismo da Igreja Católica|local=Coimbra|editora=Gráfica de Coimbra|ano=2000|id=ISBN 972-603-349-7|páginas='''N. 211'''}}</ref> Todas estas ações aceleram a [[purificação]] e posterior entrada no Céu destas almas padecentes <ref name="Com2" />;
* a Igreja triunfante, composta pelos habitantes do [[Céu (religião)|Céu]] (desconhecidos/anónimos ou oficialmente [[canonização|reconhecidos]] pela Igreja), que alcançaram a eterna e definitiva santidade e que, portanto, são os [[intercessão|intercessores]] dos homens junto de Deus.<ref name="Com2" /><ref name="Com1" />
Todos os membros da Igreja destes três diferentes estados espirituais, unidos espiritualmente em Cristo, podem por isso interceder e ajudar-se mutuamente, através de orações, [[boas obras]], sacrifícios e [[indulgência]]s, ou seja, através da "
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