Brás Baltasar da Silveira: diferenças entre revisões

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O Nobiliário de familias de Portugal de Felgueiras Gaio diz que, «sendo governador de São Paulo, teve amores com certa senhora que foi obrigado a recebella com medo que o matassem, e com ela teve grande dote, a qual dizem que matara no Mar, vindo para o reino, de peçonha, cujo casamento se anulou por ser feito sem licença d'El-Rey».
 
Assim sendo, no Reino pode casar-se decentemente com licença do Rei e escolheu casar-se em [[18 de outubro]] de [[1729]] com Joana Inês Vicência de Menezes, filha de Aleixo de Souza da Silva, segundo [[conde de Santiago]], terceiro filho do primeiro conde, casado em [[1695]] com Leonor, filha do segundo [[Marquês de Fronteira]]. Aleixo, seu sogro, mais moço que o próprio genro, pois nasceu em [[1675]], foi do conselho de Sua Majestade e era deputado da Junta dos Três Estados.
 
Tiveram três filhos:
* 1 - #Leonor da Silveira ([[1720]]-?) morta cedo.
* 2 - #Luísa Antónia (nascida em fevereiro de [[1722]], que casaria com D. Nuno Gaspar de Távora,
* 3 - #Maria Inácia (nascida em [[1723]]) casada com o cunhado, D Nuno Gaspar de Távora, viúvo de sua irmã.
 
Enviuvando, D. Brás casou-se em [[25 de fevereiro]] de [[1732]] com D. Maria Caetana de Távora, dama do Paço, nascida em [[1699]], filha de Tristão da Cunha de Ataíde, primeiro [[conde de Povolide]]. Tiveram nove filhos.
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Bastardo, de sua esposa paulista, tivera D. Brás no Brasil um menino que trouxe para Portugal e foi D. Luís Tomé da Silveira. Felgueiras Gaio diz que «não sucedeu na casa por se anular o casamento do pai com a senhora com quem tinha casado na América porque feito sem o consentimento do rei. Foi muito extravagante e se namorou de uma freira da Esperança de Lisboa.» Em combinação com outro que lhe namorava a irmã, também freira, fugiram ambos cada um com a sua. «E fez outras asneiras pelo que foi degredado para a [[Índia]], onde morreu.» Tinha casado com certa Francisca de Portugal, filha de Carlos Correia de Lacerda, senhor de uns Morgados do Rato, dela tendo tido filhos, entre os quais D. Carlos Baltazar da Silveira, mandado para a Índia de onde passou para o Brasil, que foi Brigadeiro dos Reais Exércitos, comandante do regimento da Bahia, tendo casado com uma D. Ana Micaela Joaquina da Silveira e sendo o patriarca do ramo baiano da família. ~
 
Outros filhos foram D. Antônio Inácio da Silveira, moço fidalgo por alvará de [[1825]] de [[D. João VI]], fls 157, verso; que foi Capitão Governador Geralcapitão-governador-geral de São Paulo, no Brasil, e finalmente outro com o nome de D. Brás Baltasar da Silveira, que serviu na Índia, onde casou com uma sobrinha, D. Francisca de Portugal, e estava vivo em [[1802]].
 
Foi sepultado na [[Igreja das Chagas]] de [[Lisboa]].