Greve geral de 1917: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Funeral Jose Martinez.jpg|thumb|300px|right|Funeral de [[José Martinez]] em direção [[cemitério do Araçá]] no dia [[11 de Julho]] de [[1917]].]]Em 9 de julho, uma carga de cavalaria foi lançada contra os operários que protestavam na porta da fábrica Mariângela, no Brás resultou na morte do jovem anarquista [[espanhol]] [[José Martinez]]. Seu funeral atraiu uma multidão que atravessou a cidade acompanhando o corpo até o [[cemitério do Araçá]] onde foi sepultado. Indignados e já preparados para a greve os operários da indústria textil [[Cotonifício Rodolfo Crespi|Cotonifício Crespi]], com sede na [[Mooca]] entraram em greve, e logo foram seguidos por outras fábricas e [[bairros operários]]. Três dias depois mais de 70 mil trabalhadores já aderiram a greve. Armazéns foram saqueados, bondes e outros veículos foram incendiados e barricadas foram erguidas em meio às ruas.
{{quote|"''O enterro dessa vitima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Caetano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silencio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Policia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura
===Exigências===
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