Isidoro Dias Lopes: diferenças entre revisões

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|data_nascimento ={{dni|30|6|1865|si}}
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|nacionalidade ={{BRAb}} [[Brasil|Brasileiro]]
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|alma_mater =[[Escola Militar de Porto Alegre]]
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Marechal '''Isidoro Dias Lopes ''' ([[Dom Pedrito]], [[30 de junho]] de [[1865]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[27 de maio]] de [[1949]]) foi um [[militarMarechal]] edo [[político]]Exército [[brasilBrasileiro|Exército brasileiro]]eiro.<ref name=":0">{{Citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/biografias/isidoro_dias_lopes|titulo=Isidoro Dias Lopes {{!}} CPDOC|acessodata=2017-03-30|obra=cpdoc.fgv.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
Filho do vigário José Tavares Bastos Rios, casou com Jacinta Barros Lopes.<ref name=cons_trs/> Entrou para o exército em [[1883]] na [[Escola Militar de Porto Alegre]], fez o curso de [[artilharia]] e [[1891]] era promovido a [[tenente]].<ref name=cons_trs>SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.</ref> Apoiou o movimento que pôs fim ao Império. Em 1893, abandonou o exército e participou da [[Revolução Federalista]], no [[Rio Grande do Sul]], contra o governo de [[Floriano Peixoto]]. Após a derrota dos federalistas, em 1895, foi para o exílio em Paris. Em 1896 voltou ao Brasil, foi anistiado e retornou ao exército no [[Rio de Janeiro]], continuando a carreira.<ref name=":0" />
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Em 1930, com a derrota eleitoral da [[Aliança Liberal]], coligação oposicionista que havia lançado o nome de Getúlio Vargas para concorrer à sucessão do presidente Washington Luís, a questão da derrubada do governo federal pelas armas voltou à ordem do dia. Isidoro declarou, então, apoio a [[Revolução de 1930]]. Opondo-se à radicalização defendida por Prestes, declarou não acreditar na capacidade das massas populares de governarem o país. Seu nome foi cogitado para assumir a chefia militar da revolução, mas acabou preterido pelo do general Góes Monteiro. Com a deflagração do movimento, no mês de outubro, dirigiu-se a São Paulo para assumir o comando da 2ª Região Militar em nome dos revolucionários, já no posto de [[general-de-divisão]].<ref name=":0" /><ref name=cons_trs/>
 
Logo nos primeiros meses do novo governo, porém, começou a se indispor com Vargas em torno da questão do comando político do [[Estado de São Paulo]]. Em janeiro de 1931 escreveu ao presidente criticando o interventor federal [[João Alberto Lins de Barros|João Alberto]] e o comandante da Força Pública, [[Miguel Costa]]. Ainda em 1931, foi substituído do comando da 2ª Região Militar por Góes Monteiro e recusou convite de Vargas para assumir a interventoria federal no Estado do Rio. Passou a defender, então, a volta do país ao regime constitucional, participando das articulações da [[Revolução Constitucionalista de 1932]], em São Paulo. Assumiu posição de destaque nesse movimento que, após a derrota militar, o fez ser preso e deportado para Portugal. Em [[1935]] é procurado pelos organizadores do levante comunista para auxiliá-los, mas recusa.<ref name=cons_trs/> Voltou ao país em 1934, após a anistia. Em 1937, já afastado das disputas políticas, criticou o golpe de Vargas que instaurou a ditadura do [[Estado Novo]].<ref name=":0" />
 
Faleceu, lúcido e fortes, com poucos bens, em [[1949]].<ref name=cons_trs/><ref name=":0" />