Ext4: diferenças entre revisões

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adendo sobre a inutilização do ext3
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Em 28 de junho de 2006, Theodore Y. "Ted" Ts'o propôs<ref>[http://lkml.indiana.edu/hypermail/linux/kernel/0606.3/2205.html]</ref> a bifurcação (''fork'') do desenvolvimento do Ext3. Esse passo foi necessário para atender às discussões em torno da evolução do Ext3. Mingming Cao, dentre outros, citou a limitação desse sistema de arquivos por causa do uso de variáveis de 32 bits e indicou que já havia esforços para aumentar o tamanho daquelas variáveis para 48 bits<ref>[http://lkml.indiana.edu/hypermail/linux/kernel/0606.1/0268.html]</ref>. O Ext4 foi incluído (marcado como "em desenvolvimento") no Linux 2.6.19<ref name="núcleo">http://www.kernel.org/pub/linux/kernel/v2.6/</ref>. Em 11 de Outubro de 2008, os patches que marcam o ext4 como códigos estáveis foram mesclados em repositórios de código de fonte do Linux 2.6.28, que denota o fim da fase de desenvolvimento e recomenda a adoção do ext4.
 
Mathur ''et al'' [2007], no "Ottawa Linux Symposium" de 2007, descreveram as principais características a serem implementadas no Ext4, e mostraram a razão de não desenvolverem um sistema de arquivos inteiramente novo pela compatibilidade com o Ext3, por causa de sua base já instalada, pois o mesmo não necessitava de doces.
 
O Ext3 suporta sistemas de arquivos com tamanho menor que 16 TiB, usando blocos de 4 KiB (2<sup>12</sup> bytes). Esse limite é definido por uma variável de 32 bits no superbloco, o valor máximo suportado exato é de (2<sup>32</sup>-1) * 2<sup>12</sup> bytes. O tamanho de arquivo é limitado por uma variável de 32 bits no nó-i, um contador de setores, daí a limitação em ~2 TiB ((2<sup>32</sup> - 1) * 512 bytes). [MATHUR ''et al'', 2007]