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O '''Banco Opportunity''' (formalmenteposteriormente '''Banco Opportunity Assetde ManagementInvestimento S.A.''') éera um [[banco]] [[brasil]]eiro sediado no estado do [[Rio de Janeiro]]. EraEm princípio foi um [https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/bm.asp banco múltiplo] com carteiras de [[banco de investimento|investimento]] e comercial, porém recentementeem 7 de dezembro de 2013 tornou-se apenas um [https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/bi.asp banco de investimentos]<ref>{{citar web|URL = http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas/20130531/daniel-dantas-volta-origens/3261.shtml|título = Daniel Dantas volta às origens|data = 31/05/2013|acessadoem = 23/10/2014|autor = |publicado = ISTOÉ DINHEIRO}}</ref> <ref>{{Citar periódico|titulo=BC aprova mudança do Opportunity para banco de investimento|jornal=Valor Econômico|url=http://www.valor.com.br/financas/3139868/bc-aprova-mudanca-do-opportunity-para-banco-de-investimento|idioma=pt-br}}</ref>. Foi fundado na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], Brasil, por [[Dorio Ferman]].
 
Dentro das atividades permitidas pela carteira de investimento, o Banco Opportunity concentraconcentrava-se em serviços relacionados com a administração de recursos de terceiros. Suas atividades de tesouraria para administração de recursos próprios não têm o objetivo de assumir [[risco]]s, uma vez que é voltada exclusivamente para aplicação do seu caixa em operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos federais, não exercendo atividades de captação de recursos via emissões de títulos próprios.
 
Em 19 de janeiro de 2015, foi deliberado em AGE o cancelamento da autorização para funcionamento como instituição financeira, passando a adotar a denominação social para '''Opportunity HDF Participações S.A.''' <ref>{{citar web|url=http://www.bcb.gov.br/htms/deorf/d201511/Quadro%2010%20-%20Autoriza%C3%A7%C3%B5es%20e%20altera%C3%A7%C3%B5es%20societ%C3%A1rias%20principais%20ocorr%C3%AAncias.pdf|titulo=Quadro 10 - Autorizações e alterações societárias principais ocorrências.pdf|data=|acessodata=|publicado=Banco Central do Brasil|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Segundo informação do próprio Opportunity, entre 8 e 9 de julho de 2008 os [[fundo de investimento|fundos de investimento]] do banco tiveram saques de cerca de 6,2% do patrimônio total administrado. Os fundos geridos pelo banco de Daniel Dantas cerca de 16,1 bilhões de reais. Ou seja: em 48 horas, foram resgatados 50 milhões de reais, cifra correspondente ao total da captação entre janeiro e dezembro de 2007.<ref name=PERDAS>[http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/#2008_07-11_02_33_51-10045644-0 ''Opportunity perde cerca de R$ 1 bilhão em 48 horas.'' SOUZA, Josias. 11 de julho de 2008, 01h33]</ref>.
 
Em 23 de novembro de 2015, o [http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/home Banco Central] publicou no Diário Oficial nº 223 a aprovação do processo de cancelamento da autorização para funcionamento do Banco Opportunity.<ref>{{citar web|url=http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=23/11/2015|titulo=Diário Oficial da União – Seção 1 (Ano CLII No – 223, 23 de Novembro de 2015)|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=2&pagina=1&data=23/11/2015|titulo=Diário Oficial da União – Seção 2 (Ano CLII No – 223, 23 de Novembro de 2015)|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=1&data=23/11/2015|titulo=Diário Oficial da União – Seção 3 (Ano CLII No – 223, 23 de Novembro de 2015)|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
== Bloqueio do fundo de investimento ==
 
Após receber um alerta do [[Coaf]] ([[Conselho de Controle de Atividades Financeiras]]) sobre operações supostamente ''"irregulares no mercado financeiro"'' de [[Daniel Dantas (banqueiro)|Dantas]], a [[Justiça Federal]] de São Paulo determinou, no dia 11 de setembro de 2008, o bloqueio de um fundo de investimento, no valor de R$ 535,8 milhões, que pertencem ao banqueiro e a outras quatro pessoas. De acordo com o [[Ministério Público Federal]], esse bloqueio criou uma nova linha de investigação da [[Operação Satiagraha]] para apurar os supostos crimes de ''gestão fraudulenta e de evasão de divisas'' atribuídos ao banqueiro e ao [[Grupo Opportunity]]<ref name=BLOQUEIO>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u443657.shtml''Justiça bloqueia fundo de Daniel Dantas com R$ 535,8 milhões''. Folha Online, 11 de setembro de 2008 às 03h49]</ref>
== Bloqueio ==
Em 22 de janeiro de 2009, o governo brasileiro anunciou o bloqueio de U$$ 2 bilhões em contas bancárias mantidas no exterior para servir de garantia à Operação Satiagraha. <ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2301200902.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Brasil bloqueia dinheiro fora do país de alvos da Satiagraha - 23/01/2009|acessodata=2017-06-06|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
A operação foi totalmente desmantelada. Em 7 de junho de 2011 foi anulada pelo [http://www.stj.jus.br/portal/site/STJ Superior Tribunal de Justiça] (STJ), acatando parecer do Ministério Público Federal, em razão de ilegalidades. <ref>{{Citar periódico|titulo=STJ anula Satiagraha e condenação de Daniel Dantas|jornal=Consultor Jurídico|url=http://www.conjur.com.br/2011-jun-07/stj-anula-operacao-satiagraha-condenacao-daniel-dantas|idioma=pt-BR}}</ref>
 
Em 24 de junho de 2015, o [http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp Supremo Tribunal Federal] (STF) ratificou a decisão do STJ que anulou a Satiagraha.
 
Em 19 de agosto de 2015 transitou em julgado no STF a anulação da operação. <ref>{{Citar periódico|titulo=Anulação da satiagraha e condenação de Protógenes transitam em julgado|jornal=Consultor Jurídico|url=http://www.conjur.com.br/2015-ago-19/anulacao-satiagraha-condenacao-protogenes-sao-definitivas|idioma=pt-BR}}</ref> Com o trânsito em julgado da anulação o valor bloqueado voltou aos fundos. <ref>{{Citar periódico|titulo=Fim da Satiagraha libera R$ 4,5 bi aos fundos de Dantas - Economia - Estadão|jornal=Estadão|url=http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,fim-da-satiagraha-libera-r-4-5-bi-aos-fundos-de-dantas,10000060606|idioma=pt-BR}}</ref>
 
=== Prisão dos diretores===
No dia [[8 de julho]] de [[2008]] foram presos pela [[Polícia Federal]] dez diretores do Banco Opportunity na Operação Satiagraha, dentre eles: [[Daniel Valente Dantas|Daniel Dantas]], Verônica Dantas (irmã de Daniel), Arthur Carvalho, Dório Ferman, Eduardo Penido, Danielle Silbergleid, Maria Amália Coutrim e Humberto Braz.<ref>{{citar web|URL = http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/arquivo/arquivo772008-1172008/|título = Opportunity: o alto-comando todo está preso|data = 08/07/2008|acessadoem = 26/07/2014|autor = Lauro Jardim|publicado = Veja Online}}</ref>
{{Artigo principal|[[Operação Satiagraha]]}}
 
No dia seguinte às prisões, ofoi Ministro [[Gilmar Mendes]], então presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], considerou "desnecessária" a prisão preventiva dos suspeitos, considerando não haver ameaça às provas colhidas durante a operação da Polícia Federal, e concedeuconcedido ''[[habeas corpus]]'' a todos os intergrantesintegrantes do grupo Opportunity: Daniel Dantas, Verônica Dantas, Daniele Silbergleid Ninnio, Arthur Joaquim de Carvalho, Carlos Bernardo Torres Rodenburg, Eduardo Penido Monteiro, Norberto Aguiar Tomaz, Maria Amália Delfim de Melo Coutrim, e Rodrigo Bhering de Andrade. Essa decisão do STF não beneficiou [[Naji Nahas]] e [[Celso Pitta]].<ref name="HABEAS">[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u420904.shtml ''STF decide pela liberação de Daniel Dantas e mais 10 pessoas.''] ''[[Folha Online]]''<span>, 09/07/2008 - 23h48]</span></ref>
=== Habeas corpus ===
No dia seguinte às prisões, o Ministro [[Gilmar Mendes]], então presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], considerou "desnecessária" a prisão preventiva dos suspeitos, considerando não haver ameaça às provas colhidas durante a operação da Polícia Federal, e concedeu ''[[habeas corpus]]'' a todos os intergrantes do grupo Opportunity: Daniel Dantas, Verônica Dantas, Daniele Silbergleid Ninnio, Arthur Joaquim de Carvalho, Carlos Bernardo Torres Rodenburg, Eduardo Penido Monteiro, Norberto Aguiar Tomaz, Maria Amália Delfim de Melo Coutrim, Rodrigo Bhering de Andrade. Essa decisão do STF não beneficiou [[Naji Nahas]] e [[Celso Pitta]].<ref name=HABEAS>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u420904.shtml ''STF decide pela liberação de Daniel Dantas e mais 10 pessoas.'' ''[[Folha Online]]'', 09/07/2008 - 23h48]</ref>
 
[[Daniel Valente Dantas|Daniel Dantas]] foi preso novamente na tarde do dia 10 de julho de 2008, quinta-feira, a pedido do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A prisão foi efetuada num escritório na avenida Nove de Julho, em São Paulo. Dantas foi algemado pessoalmente pelo delegado [[Protógenes Queiroz]] e voltou para a carceragem da Superintendência da PF em São Paulo às 16h50. A nova ordem de prisão foi solicitada pela Polícia Federal em São Paulo ''"em razão de documentos encontrados nas buscas realizadas na última terça-feira"'' e também por uma testemunha que fortaleceu ''"a ligação entre o preso e a prática do crime de [[corrupção]] ([[suborno]]) contra um policial federal que participava das investigações"''. Segundo o [[Ministério Público Federal]], o depoimento de Hugo Chicaroni, preso na terça-feira, motivou o novo pedido de prisão do banqueiro<ref name="NOVAPRISAO">[http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/07/10/ult23u2523.jhtm ''Banqueiro Daniel Dantas é preso novamente pela PF.'' Ultimas Notícias, UOL News, 10/07/2008 - 15h54, Atualizado às 18h11]</ref>.
=== De volta à prisão ===
[[Daniel Valente Dantas|Daniel Dantas]] foi preso novamente na tarde do dia 10 de julho de 2008, quinta-feira, horas depois de ser solto em razão do ''habeas corpus'' concedido pelo Supremo Tribunal Federal, através do ministro Gilmar Mendes. Dantas foi preso no Rio de Janeiro a pedido do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A prisão foi efetuada num escritório na avenida Nove de Julho, em São Paulo. Dantas foi algemado pessoalmente pelo delegado [[Protógenes Queiroz]] e voltou para a carceragem da Superintendência da PF em São Paulo às 16h50.
 
Dantas foi libertado por um segundo ''habeas corpus'' concedido pelo ministro [[Gilmar Mendes]], que lançou duras críticas contra a atuacãoatuação do juiz de Sanctis e do delegado Protógenes, ambos responsáveis pela [[Satiagraha]].
A nova ordem de prisão foi solicitada pela Polícia Federal em São Paulo ''"em razão de documentos encontrados nas buscas realizadas na última terça-feira"'' e também por uma testemunha que fortaleceu ''"a ligação entre o preso e a prática do crime de [[corrupção]] ([[suborno]]) contra um policial federal que participava das investigações"''. Segundo o [[Ministério Público Federal]], o depoimento de Hugo Chicaroni, preso na terça-feira, motivou o novo pedido de prisão do banqueiro<ref name=NOVAPRISAO>[http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/07/10/ult23u2523.jhtm ''Banqueiro Daniel Dantas é preso novamente pela PF.'' Ultimas Notícias, UOL News, 10/07/2008 - 15h54, Atualizado às 18h11]</ref>.
 
=== Decretada a prisão do ex-delegado Protógenes Queiroz ===
Dantas foi libertado por um segundo ''habeas corpus'' concedido pelo ministro [[Gilmar Mendes]], que lançou duras críticas contra a atuacão do juiz de Sanctis e do delegado Protógenes, ambos responsáveis pela [[Satiagraha]].
Condenado por vazar informações, [[Protógenes Queiroz]] não compareceu a audiência sobre cumprimento da pena de serviços. A Justiça Federal de São Paulo decretou a prisão do ex-delegado da Polícia Federal e ex-deputado Protógenes. Sua defesa diz que lhe foi concedido asilo político do governo suíço em 2016, porém não foi entregue à justiça brasileira nenhum documento comprovando o mesmo.
 
A sentença da juíza diz que esta foi a terceira vez que o ex-delegado não compareceu à audiência. Como ele não compareceu à sessão a juíza entendeu que não havia motivos justificáveis para sua ausência e que ele não tinha a intenção de colaborar com a Justiça.
=== Suspeita de lavagem de dinheiro===
O [[Banco Central do Brasil]] está processando o Opportunity por suspeita de [[lavagem de dinheiro]]. Indícios da suposta prática criminosa foram levantados numa fiscalização feita em 2007 pelo Departamento de Combate a Ilícitos Financeiros e Supervisão de Câmbio e Capitais Internacionais (Decic).
 
A prisão de Protógenes Queiroz já havia sido determinada em 13 de maio de 2016, quando, pela segunda vez consecutiva, ele não compareceu à audiência. Na época, a Justiça Federal determinou ainda que fosse enviado à [[Interpol]] o mandado de prisão com “difusão vermelha”, para que ele fosse localizado e preso onde estivesse.<ref>{{Citar periódico|titulo=Juíza de SP decreta prisão do ex-delegado Protógenes Queiroz|jornal=G1|url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/juiza-de-sp-decreta-prisao-do-ex-delegado-protogenes-queiroz.ghtml|idioma=pt-BR}}</ref>
Confirmando essas suspeitas preliminares, a [[Justiça Federal]] de São Paulo, no dia 11 de setembro de 2008, determinou o bloqueio de um [[fundo de investimento]], no valor de R$ 535,8 milhões, pertencente ao banqueiro e a outras quatro pessoas<ref name="BLOQUEIO"/>.
 
=== Promoção salva desembargador Fausto De Sanctis ===
Em 7 de junho de 2011, o Conselho Nacional de Justiça arquivou, os dois processos nos quais o desembargador Fausto Martin De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, era acusado de descumprir ordens do Supremo Tribunal Federal quando era juiz na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
 
Por unanimidade, os conselheiros entenderam que o juiz, de fato, desobedeceu às ordens do STF. Mas ele não será punido porque a pena de censura, adequada para o caso segundo a decisão do CNJ, não pode ser aplicada a desembargador.
 
O juiz Fausto Martins de Sanctis foi promovido para o cargo de desembargador do TRF-3 no final de 2010. Se os processos tivessem sido julgados antes disso, ele teria sido punido com pena de censura por se negar a prestar informações pedidas pelo Supremo e por driblar a decisão do então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, de soltar o banqueiro Daniel Dantas, preso em julho de 2008 sob acusação de crimes financeiros. <ref>{{Citar periódico|titulo=CNJ arquiva processos contra Fausto De Sanctis|jornal=Consultor Jurídico|url=http://www.conjur.com.br/2011-jun-07/promocao-salva-desembargador-fausto-sanctis-punicao|idioma=pt-BR}}</ref>
 
=== Anulação da Operação Satiagraha ===
A Operação Satiagraha foi totalmente desmantelada. Dantas e os diretores foram absolvidos das acusações que deram escopo para a instauração da Operação.<ref>{{Citar periódico|titulo=TRF-3 tranca operação que investigava Daniel Dantas e Brasil Telecom|jornal=Consultor Jurídico|url=http://www.conjur.com.br/2015-dez-09/trf-tranca-operacao-investigava-daniel-dantas-brasil-telecom|idioma=pt-BR}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://s.conjur.com.br/dl/trf3-tranca-operacao-chacal-7122015.pdf|titulo=Acórdão do TRF-3|data=|acessodata=|publicado=Consulto Jurídico|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Em 7 de junho de 2011 foi anulada pelo [http://www.stj.jus.br/portal/site/STJ Superior Tribunal de Justiça] (STJ), acatando parecer do Ministério Público Federal, em razão de ilegalidades.
 
Em 24 de junho de 2015, o [http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp Supremo Tribunal Federal] (STF) ratificou a decisão do STJ que anulou a Satiagraha.
 
{{Artigo principal|[[Operação Satiagraha]]}}
 
== Referências ==