Maragogipe: diferenças entre revisões

Essa região era habitada pelos [[Povos indígenas do Brasil|índios]] da tribo Maragós, que alguns historiadores e memorialistas traduziram como: "braços invencíveis", ou "rio dos mosquitos", devido ao fato de ser situado numa ampla área de [[mangue]]zal. Eram inteligentes, guerreiros, dedicando-se ao cultivo do solo, à pesca e à caça. Posteriormente, deslumbrados com a riqueza das matas e com a acessibilidade do sítio a qualquer [[embarcação]], alguns exploradores resolveram fixar residência, dedicando-se à extração de madeiras, plantação de mandioca e de cana-de-açúcar, construção de engenhos e casas de farinha.

Durante a guerra de consolidação da [[Independência do Brasil|independência brasileira]], Maragogipe foi palco de uma escaramuça entre os portugueses e os brasileiros, liderados por [[Bento de Araújo Lopes Vilas Boas]], com a vitória dos últimos. Como recompensa, foi-lhe concedido o título de [[BarãoBento de MaragogipeAraújo Lopes Vilas Boas|Barão de Maragogipe]] pelo imperador brasileiro [[domPedro I do Brasil|Dom Pedro I]]. O município foi criado com território desmembrado de [[Jaguaripe]] e denominação de Maragogipe por [[Carta Régia|carta régia]] de 17 de dezembro de 1693 e [[Portaria (direito)|portaria]] de 16 de dezembro de 1724. A sede foi elevada à categoria de cidade através da Lei Provincial de 8 de maio de 1850.

A povoação ficava localizada em terras da sesmaria de [[Rio Paraguaçu|Paraguaçu]] (ou Peroaçu), doada a D. Álvaro da Costa, por seu pai [[Duarte da Costa|D. Duarte da Costa]], 2º Governador-Geral do Brasil, em 16 de Janeiro de 1557, doação essa confirmada por Alvará Régio datado de 12 de março de 1562.

Foi a sesmaria transformada em Capitania pelo Cardeal Regente, [[Henrique I de Portugal|D. Henrique]], por Carta de 20 de novembro de 1565, confirmada por outra carta datada de 28 de março de 1566. Registrada em Lisboa a 23 de agosto de 1571, durante o reinado de [[Sebastião de Portugal|D. Sebastião]], Maragogipe ficou sendo então sua principal localidade.

A capela ali construída e dedicada a São Bartolomeu foi elevada à categoria de freguesia em 1640 pelo Bispo Dom Pedro da Silva Sampaio, por proposta do vice rei Dom jorgeJorge de Mascarenhas, Marquês do Montalvão, com a denominação Freguesia de [[São Bartolomeu]] do Maragogipe.

No começo do ano de 1724, quando calamitosa seca devastava a Bahia, o [[Conde de Sabugosa]], na época 4º vice rei, fez uma viagem de inspeção pelo interior do Estado para conhecer suas idades, vilas e freguesias. Chegando a Maragogipe em fevereiro de 1724, seus habitantes pediram-lhe que a Freguesia do [[São Bartolomeu]] do Maragogipe fosse elevada à categoria de Vila, o que ocorreu pela Portaria de 16 de fevereiro de 1724, sendo a Vila instalada pelo Ouvidor Geral Pedro Gonçalves Pereira a 22 do mesmo mês e ano. ComoNesta prova de reconhecimentodata, oso habitantesmunicípio de '''Maragogipe ofereceramcomemora aoa Condesua deemancipação Sabugosapolítica''', 2000pois alqueiresa demunicipalidade farinhacontará com a instalação da Casa de primeiraCâmara qualidade,e paraCadeia oe sustentoseis da tropavereadores, dádivasendo que foio recebidapresidente comda muitoCâmara apreço devido àtambém grandetinha escassezpoderes existenteexecutivos.

Na divisão administrativa de 1933, o município figura formado pelos distritos de Maragogipe, [[Nagé]], Santo Antônio de Capanema, [[São Roque do Paraguaçu]] (criado pela Lei Provincial nº 2.179, de 20 de Junho de 1881 e confirmado pelo Decreto Estadual nº 8.311, de 15 de fevereiro de 1933), Caveiras e Coqueiros, este último criado pela Lei Estadual nº 1.922, de 13 de agosto de 1926.

Sua composição administrativa de acordo com a Lei nº 628 de 30 de dezembro de 1953, em vigor, é de seis Distritos: '''Maragogipe, Coqueiros, Guaí, Guapira, Nagé e São Roque do Paraguaçu'''.<ref>[https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/ba/maragogipe/historico]</ref>