Sufrágio feminino: diferenças entre revisões

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→‎O voto feminino no Brasil: Remoção de opinião, frase do próprio alvitre do autor atribuindo a culpa constituição de 37 e a Getúlio Vargas, sendo que no parágrafo seguinte o mesmo facilita o acesso das mulheres ao voto.
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Em 1917, a agitação social das [[greve]]s operárias, o movimento [[anarquismo|anarquista]], o fim da primeira guerra mundial, e a maior escolaridade de mulheres da elite, trouxeram à tona uma outra geração de feministas. No ano de 1920, surgiram vários grupos intitulados Ligas para o Progresso Feminino, embrião da poderosa Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Fundada em 1922 e dirigida por [[Bertha Lutz]], a Federação teve papel fundamental na conquista do sufrágio feminino e, por extensão, na luta pelos direitos políticos da mulher, e destacou-se, também, como organização feminista com maior inserção nas esferas de poder da época. Suas militantes escreveram na imprensa, organizaram congressos, articularam com políticos, lançaram candidaturas, distribuíram [[panfleto]]s em aviões, representaram o Brasil no exterior.
 
A poetisa Laura Brandão e a operária Maria Lopes integravam o "Comitê das Mulheres Trabalhadoras",<ref> Schumaher, Maria Aparecida; Vital Brasil, Érico. [https://books.google.com.br/books?id=90YqZDSxeRYC&pg=PA166&lpg=PA166&dq=%22Maria+Lopes%22+%22Laura+Brand%C3%A3o%22&source=bl&ots=oxvfQ0jifO&sig=5aPSHFczyk8lhquc2CiIVIvX-vc&hl=pt-PT&sa=X&ved=0CCIQ6AEwAWoVChMI5oLq-a-UyAIVQ4SQCh0deAzj#v=onepage&q=%22Maria%20Lopes%22%20%22Laura%20Brand%C3%A3o%22&f=false ''Dicionário Mulheres do Brasil: De 1500 até a atualidade - biográfico e ilustrado''] p. 165-166</ref> fazendo propaganda em porta de fábricas e tentando aproximar o operariado feminino e o [[Partido Comunista Brasileiro]]. A sufragista [[gaúcho|gaúcha]] Natércia da Silveira, dissidente da "Federação Brasileira pelo Progresso Feminino", fundou em 1931 a "Aliança Nacional de Mulheres", para prestar assistência jurídica à mulher. Com 3 mil filiadas, a Aliança foi fechada empelo golpe de 1937, que aboliu as liberdades democráticas e abortou as organizações políticas e sociais do país.
 
No plano nacional, o Presidente Getúlio Vargas resolve simplificar e todas as restrições às mulheres são suprimidas. Através do Decreto nº. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, é instituído o [[Código Eleitoral Brasileiro]], e o artigo 2 disciplinava que era eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na forma do código. É de ressaltar que as disposições transitórias, no artigo 121, dispunham que os homens com mais de 60 anos e as mulheres em qualquer idade podiam se isentar de qualquer obrigação ou serviço de natureza eleitoral. Logo, não havia obrigatoriedade do voto feminino.