Pontífice máximo: diferenças entre revisões

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'''Pontífice máximo''' ({{langx|la|''pontifex maximus''|||lit. "máximo/supremo construtor de pontes"}}), na [[Roma Antiga]], designava o sacerdote supremo do [[Colégio de Pontífices|colégio dos sacerdotes]], a mais alta dignidade na [[religião romana]]. {{HarvRef|Smith|1870|p=942}} Inicialmente somente os [[patrícios]] podiam ocupá-lo, até um [[plebeu]] ser designado para o cargo em {{AC|254|x}}.
 
De início um posto religioso durante a [[República Romana|república]], foi gradualmente politizado até ser incorporado pelo [[Imperador romano|imperador]], a partir de [[Augusto]]. A última referência do uso do título pelos imperadores foi por [[Graciano]],<ref name=lacus>[http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/secondary/SMIGRA*/Pontifex.html Pontifex Maximus] LacusCurtius retrieved August 15, 2006</ref> imperador de 375-383, que, no entanto, decidiu omitir as palavras "pontífice máximo" de seu título<ref>"Gratian." Encyclopædia Britannica. 2008. Encyclopædia Britannica Online. 3 Feb. 2008 <http://www.britannica.com/eb/article-9037772>.</ref><ref name=livius>[http://www.livius.org/pn-po/pontifex/maximus.html Pontifex Maximus] Livius.org article by Jona Lendering retrieved August 15, 2006</ref>
 
== Etimologia ==
De acordo com a interpretação habitual, o termo ''pontifex'' significa literalmente "construtor de ponte" (''pons + facere''); "maximus" significa literalmente "máximo", "maior" ou "supremo". Este título talvez tenha sido originalmente usado em seu sentido literal: a posição do construtor de pontes era realmente importante em [[Roma]], onde as grandes pontes ao longo do [[Tibre]], o rio sagrado, adornadas com estátuas de [[divindade]]s, eram utilizadas somente por autoridades prestigiadas com funções sacras. No entanto, sempre entendeu-se seu sentido simbólico: os pontífices seriam os construtores da ponte entre os deuses e os homens .<ref>Van Haeperen</ref>.
 
Uma visão alternativa minoritária é que "pontifex" significa "preparador de estrada", derivada da palavra ''pont'' etrusca, que significa "estrada",<ref name=livius/> sendo a palavra romana uma distorção da palavra [[Etruscos|etrusca]].
 
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=== Desenvolvimento durante a República Romana ===
Na [[República Romana]], o pontífice máximo foi o mais alto cargo na antiga [[Religião na Roma Antiga|religião romana]]. Ele era o mais importante dos pontífices no Colégio de Pontífices que ele dirigia. Provavelmente após a queda da monarquia, os romanos também criaram o sacerdócio do [[rei das coisas sagradas]] (''rex sacrorum'') para executar as funções religiosas de [[rituais]] e [[sacrifícios]] anteriormente feitas pelo rei. O pontífice máximo foi, no entanto, expressamente proibido de exercer qualquer cargo político ou de participar do [[Senado romano|senado]] como uma precaução para evitar que o pontífice se tornasse um tirano. O rei das coisas sagradas era ainda subordinado aos fundadores da república, como o pontífice máximo, como mais um meio para evitar a tirania.<ref>[http://abacus.bates.edu/~mimber/Rciv/public.relig.htm Roman Public Religion] Roman Civilization, bates.edu retrieved August 17, 2006</ref> Outros membros deste sacerdócio incluem os [[flâmine]]s (cada uma dedicada a uma grande divindade), e as [[Vestal|vestais]]. Durante o início da república, o pontífice máximo selecionava os membros para ocupar estes cargos. No entanto, havia muitos outros funcionários religiosos, incluindo os [[Áugure|áuguresáugure]]s ou arúspices (originalmente cargos [[etruscos]] que liam a vontade dos deuses: a partir do voo e do comportamento das aves e das entranhas do sacrifício de animais), [[fecial|feciais]] (''fetiales'') e muitas outras faculdades e gabinetes individuais.
 
A residência oficial do pontífice máximo foi a [[Casa Pública]] (''Domus Publica'') que se situava entre a casa das virgens vestais e a [[Via Sacra]], perto da [[Régia]], no [[Fórum Romano]]. Seus deveres religiosos foram realizados a partir da Régia ou "casa do rei". A menos que o pontífice máximo fosse também [[magistrado]], ele não estava autorizado a vestir a [[toga pretexta]], ou seja, a toga púrpura. No entanto, ele podia ser reconhecido pela faca de ferro (secespita)<ref name=livius/> ou a pátera<ref>[http://employees.oneonta.edu/farberas/arth/ARTH200/politics/aurelian_panels.html Panel Reliefs of Marcus Aurelius and Roman Imperial Iconography] State University of New York, College at Oneonta retrieved Sept. 14, 2006</ref> e às vestes ou togas com uma parte do manto cobrindo a cabeça.
 
O pontífice tinha autoridade política e religiosa. Não está claro qual das duas funções possuía maior importância. Na prática, especialmente durante a república tardia, o cargo de pontífice máximo era geralmente ocupado por um membro de uma família proeminente politicamente. Foi uma posição cobiçada principalmente pelo grande prestígio que confere ao seu titular; [[Júlio César]] tornou-se pontífice em {{AC|73|x}} e pontífice máximo em {{AC|63|x}} Desta forma, pontífice máximo não era um trabalho de tempo integral e não exclui o oficial-titular de uma exploração secular da magistratura ou de trabalhar nas forças armadas.
 
O mais recente estudo geral do Colégio Pontifício <ref>Van Haeperen, 2002</ref> omite os primeiros períodos da história romana, pois pouco se sabe. A principal fonte romana sobre os pontífices perdeu-se, apenas um pouco sobreviveu nos escritos de [[Aulo Gélio]] e [[Nônio Marcelo]]. Mais informações podem ser encontradas nas observações feitas por [[Cícero]], [[Tito Lívio]], [[Dionísio de Halicarnasso]] e outros escritores tardios. Algumas destas fontes apresentam uma extensa lista de ações cotidianas que eram [[tabu]] para o pontífice máximo. Parece difícil conciliar estas listas como provas de que muitos pontífices máximos eram proeminentes membros da sociedade em que viviam, sem restrições nas suas vidas.
 
=== Eleições e número de pontífices ===
O pontífice era eleito por ''co-optatio'' (ou seja, os restantes membros nomeavam seus novos pontífices) vitaliciamente. Os pontífices eram inicialmente cinco, incluindo o pontífice máximo.<ref name=lacus/><ref name=livius/> Os pontífices só podiam provir de uma família [[Patrícios|patrícia]]. No entanto, em {{AC|300|x}}, a [[Lei Ogúlnia]] admitiu um [[plebeu]] para ocupar o cargo, de modo que parte do prestígio do título foi perdido. Mas foi só em {{AC|254|x}} que Tibério Coruncânio se tornou o primeiro pontífice máximo plebeu.<ref>[http://www.livius.org/li-ln/livy/periochae/periochae016.html Titus Livius Ex Libro XVIII] Periochae, from livius.org retrieved August 16, 2006</ref> A Lei Ogúlnia também aumentou o número de pontífices para nove (incluindo o pontífice máximo). Em {{AC|104|x}}, a {{ilc|lei Domícia||lex Domitia}} (''lex Domitia'') determinou que a eleição iria ser votada pela [[assembleia tribal]] (''comitia tributa''; uma assembleia do povo dividida em distritos), e pela mesma lei apenas 17 das 35 tribos da cidade podiam votar. Esta lei foi abolida em {{AC|81|x}} por [[Lúcio Cornélio Sula]] na {{ilc|lei Cornélia dos sacerdotes||lex Cornelia de Sacerdotiis}} (''lex Cornelia de Sacerdotiis''), que restaurou aos grandes colégios sacerdotais seu pleno direito de ''co-optatio''.<ref>Liv. Epit. 89; Pseudo-Ascon. Em Divinat. P102, ed. Orelli; Dion Cass. xxxvii.37)</ref>. Também sob Sula, o número de pontífices foi aumentado para quinze, incluindo o pontífice máximo. Em {{AC|63|x}}, quando [[Júlio César]] foi eleito pontífice máximo, o direito de Sula foi abolido e uma versão modificada da Lei Domícia foi reintegrada, prevendo a eleição pela assembleia tribal mais uma vez, mas mais tarde [[Marco Antônio]] voltou a restaurar o direito de ''co-optatio'' para o colégio .<ref>Dião Cássio x liv.53</ref>. Também sob Júlio César, o número de pontífices foi aumentado para dezesseis, incluindo o pontífice máximo. O número de pontífices variou durante o império, mas acredita-se que tenha sido normalmente quinze.
 
=== Funções ===
O principal dever do pontífices era manter ''[[pax deorum]]'' ou ''paz dos deuses''.<ref>[http://patriot.net/~carey/afa/latinclub/persecution.htm The Roman Persecution of Christians] By Neil Manzullo February 8th , 2000 Persuasive Writing, retrieved August 17, 2006</ref><ref>[http://www.everything2.com/index.pl?node_id=993031 Pax Deorum] everything2.com retrieved August 17, 2006</ref><ref>[http://encarta.msn.com/encnet/refpages/RefArticle.aspx?refid=761568005 "Roman Mythology,"] Microsoft Encarta Online Encyclopedia 2006
http://encarta.msn.com © 1997-2006 Microsoft Corporation. All Rights Reserved. retrieved August 17, 2006</ref>
 
A imensa autoridade do sacro colégio de pontífices foi centrada no pontífice máximo, os outros pontífices formavam um consílio (''consilium'') ou seja, lhe aconselhavam. Suas funções foram parcialmente de sacrifícios rituais, embora fosse uma função importante, mais esta não era sua função mais notável, sendo seu poder real na administração dos leigos na ''jus divinum'' ou lei divina.<ref>[http://www.m-w.com/dictionary/jus+divinum jus divinum], Merriam-Webster Online Dictionary retrieved August 24, 2006</ref> Os poderes relacionados ao ''jus divinum'' são descritos como segue:
# A regulação de todas as cerimônias expiatórias necessárias para da evitar pestes, relâmpagos, etc.
# A consagração de todos os templos e outros lugares sagrados e objetos dedicados aos deuses pelo [[Estado]] através do seu ''magistracies''.
# O regulamento do [[Calendário romano|calendário]], tanto astronomicamente quanto suas consequências para a vida pública do Estado.
# A administração da lei relativa aos enterros e lugares de enterro e ao culto dos mortos ou antepassados.
# A fiscalização de todos os casamentos por ''conferratio'', isto é, inicialmente de todos os casamentos patrícios legais.
# A administração da lei de [[Adoção (Roma Antiga)|adoção]] e da sucessão testamentária.
 
O pontífices tinham muitas outras funções relevantes e de prestígio, como serem os encarregados de cuidar dos arquivos do Estado, a manutenção das atas oficiais dos magistrados eleitos e a lista dos magistrados, e que manter o registro de suas próprias decisões (''commentarii''). O pontífice máximo também está sujeito a vários tabus. Entre eles está a proibição de deixar a [[Itália (província romana)|Itália]]. No entanto, [[Plutarco]] relatou que [[Públio Cornélio Cipião Násica Serapião]] (141 - {{AC|132|x}} como o primeiro pontífice máximo a quebrar o tabu sagrado depois de ter sido forçado pelo [[Senado romano|senado]] a deixar a Itália. [[Públio Licínio Crasso Dives Muciano]] (132 - {{AC|130|x}} foi o primeiro a sair voluntariamente da Itália. Posteriormente, tornou-se comum e não era mais contra a lei para o pontífice máximo deixar a Itália. Entre os mais notáveis do destaca-se [[Júlio César]] (63 -{{AC|44|x}})
 
Os pontífices cuidavam do calendário romano e determinavam os dias necessários a serem adicionados para sincronizar o calendário com as [[estações do ano]]. Os pontífices muitas vezes foram políticos, e como o mandato do magistrado romano correspondia a um ano civil, este poder era propenso a abusos: um pontífice poderia alongar um ano em que ele ou um dos seus aliados políticos estava no cargo, ou recusar-se a alongar um em que seus opositores estavam no poder. Sob a sua autoridade como pontífice máximo, Júlio César introduziu a reforma no calendário que criou o [[calendário juliano]], com uma falha de um dia por século, corrigido pela introdução de um dia no [[ano bissexto]], utilizado até a atualidade em nosso [[calendário gregoriano]].
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Após o assassinato de [[Júlio César]] em {{AC|44|x}}, seu aliado [[Marco Emílio Lépido]] foi selecionado como pontífice máximo. Embora Lépido posteriormente fosse enviado para o exílio por [[Augusto]], que desejava consolidar seu poder, ele manteve o ofício sacerdotal até sua morte em {{AC|13|x}}, quando Augusto se autodenominou pontífice máximo e passou a exercer o direito de nomear outros pontífices. Assim, a partir de Augusto, a eleição dos pontífices e a adesão no colégio sagrado era considerado um sinal de favor imperial.<ref name=livius/> Com isto, ao imperador foi dada uma dignidade religiosa e a responsabilidade de todo o culto romano do Estado. A maioria dos autores afirma que o poder de nomear os pontífices não foi realmente utilizado como um ''instrumentum regni'', um poder do governo, mais apenas como um cargo simbólico.
 
Deste ponto em diante, pontífice máximo era um dos muitos títulos do imperador, lentamente, ele perdeu seus poderes específicos e históricos e tornou-se simplesmente um título referente ao aspecto sacro dos direitos e poderes imperiais. Durante o período imperial, um vice-capitão exercia as funções de pontífice máximo, no lugar dos imperadores quando eles estavam ausentes .<ref>Van Haeperen</ref>. Após {{DC|235|x}}, o pequeno número de senadores pagãos interessados em acumularem cargos, se tornavam pontífices. Originalmente apenas um pessoa de uma mesma família era membro do Colégio dos Pontífices, e nem uma pessoa podia ter mais de um sacerdócio neste colegiado. Obviamente, estas regras se relaxaram na parte final do século III. Em períodos de governo conjunto, dois ''pontifices maximi'' poderiam servir juntos, como [[Pupieno]] e [[Balbino]] em 238 - uma situação impensável nos tempos republicanos. Na [[crise do terceiro século]], usurpadores não hesitaram em reivindicar para si o papel não só do imperador, mas de pontífice máximo também. Os primeiros imperadores romanos cristãos continuaram a utilizar o título, até que ele foi abandonado por [[Graciano]], em sua vasta campanha contra o paganismo, possivelmente no ano 376, no momento da sua visita a Roma <ref>Van Haeperen</ref> ou, mais provavelmente em 383, quando uma delegação de senadores pagãos implorou para restaurar o "Altar da Vitória" (monumento pagão) no edifício do [[Senado romano|senado]].<ref>A. Cameron, "Gratian's Repudiation of the Pontifical Robe" ''The Journal of Roman Studies'' 58 (1968), 96-102</ref>
 
==Outras religiões==
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[[Imagem:Cardinal Giovanni de' Medici.jpg|thumb|upright|Pintura [[Renascimento|renascentista]] do [[Papa Leão X]], na [[Galleria degli Uffizi]], em que está escrito ''"Leo X Pont (ifex) Max (imus)"'', ou seja, "Leão X, pontífice máximo". Foi durante essa época que o termo "pontífice máximo" passou a ser utilizado pelos papas.<ref name="Oxford.P.M."/>]]
 
Uma vez que o título de "pontífice", era uma palavra latina equivalente a "sumo sacerdote", como pode ser observado em sua tradução em outras línguas, como o grego,<ref>[[Políbio]] 23.1.2 e 32.22.5; ''Corpus Inscriptionum Atticarum'' 3.43, 3.428 und 3.458 (Nesta obra "Pontifex" é traduzido como "ἀρχιερεύς" - literalmente, "sumo sacerdote").</ref><ref>''Corpus Inscriptionum Graecarum'' 2.2696 and 3.346; [[Plutarco]] ''Numa'' 9.4 (Nesta obra "Pontifex" é traduzido como"ἀρχιερεὺς μέγιστος" - literalmente, "o maior sumo sacerdote").</ref> o termo equivalente grego foi usado no texto da [[Septuaginta]] e pelos [[apóstolos]]. Posteriormente quando [[Jerônimo de Estridão]] traduziu a Bíblia para o latim, a ''[[Vulgata]]'', o termo pontífice foi definitivamente usado para referir-se ao sumo sacerdote judeu.<ref name= "O.Pontifex">"''Pontifex''". "Oxford English Dictionary", March 2007</ref> Uma vez que os bispos cristãos ocuparam o lugar dos sacerdotes judeus,<ref name="New Advent">[http://www.newadvent.org/cathen/12260a.htm#V Catholic Encyclopedia: Pope, Titles]</ref>, desde o século V o título foi usado para descrever [[bispo]]s notáveis,<ref>"Pontifex". "Oxford English Dictionary", March 2007</ref> e após o século XI, parece que o termo passou a ser utilizado apenas para os papas.<ref name= "New Advent"/> Atualmente, o título é usado reservadamente pelo [[papa]], sendo que a lista oficial dos títulos papais publicado no [[Anuário Pontifício]], coloca o termo "Sumo Pontífice da Igreja Universal" (em latim, ''Summus Pontifex Ecclesiae Universalis'') como o quarto título oficial dos bispos de Roma.<ref>Annuario Pontificio, published annually by Libreria Editrice Vaticana, p. 23*. Edition of the 2009. ISBN 978-88-209-8191-4.</ref>
 
A [[Enciclopédia Britânica]], sem citar sua fonte, atribui ao [[Papa Leão I]] (440-461) a utilização do título pontífice máximo.<ref>[http://www.britannica.com/eb/article-214716 Papacy] Encyclopædia Britannica. 2006. Encyclopædia Britannica Premium Service. 5 Sept. 2006</ref> Outras fontes, também sem prova documental, afirmam que o título foi usado pela primeira vez pelo [[papa Gregório I]],<ref>[http://www.biblestudy.org/basicart/where-did-catholic-pope-title-of-authority-originate.html Where did Catholic Pope's title of authority originate?]</ref>, como demonstração de continuidade do poder civil, já que o [[Império Romano do Ocidente]] havia recentemente entrado em colapso. No entanto, foi somente muito tempo depois, no {{séc|XV}}, durante o [[Renascimento]], que pontífice máximo tornou-se um título de honra para os papas,<ref name="Oxford.P.M.">Oxford Dictionary of the Christian Church (Oxford University Press 2005 ISBN 978-0-19-280290-3), article ''Pontifex Maximus''</ref> sendo encontrado em edifícios, pinturas, estátuas e moedas, portanto exclui-se qualquer relação entre o título imperial e papal.
 
O título de pontífice máximo foi brevemente usado de [[1902]] a [[1906]], pelo chefe da [[Cultura das Filipinas|Igreja Filipina Independente]]. {{carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
Atualmente a expressão também é usada por Ben Klassen, sumo sacerdote do grupo [[Racismo|racista]] ''World Church of the Creator'' (Igreja Mundial do Criador), desde a sua criação em [[1973]]. {{Carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
== Lista incompleta ==
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== Bibliografia ==
{{Refbegin}}
* EncyclopediaEncyclopædia Britannica 1911 Ed.
 
* {{Citar livro|sobrenome=Smith|nome=William|título=The Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology|url =http://www.ancientlibrary.com/smith-dgra|editora=C. Little, J. Brown|local=Boston, (impresso em Londres)|ano=1870|isbn=|notas = Digitalizado por Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Library, 2005|acessodata = 23/12/2012|ref=harv}}