Arma de fogo: diferenças entre revisões

Uma '''arma de fogo''' é um [[artefato]] que lança um ou mais projéteis em alta velocidade através de uma explosão. Este processo de queima [[Velocidade subsónica|subsônica]] é tecnicamente conhecido como [[deflagração]], em oposição a combustão [[Velocidade supersónica|supersônica]] conhecida como [[detonação]]. Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a [[pólvora negra]] ou a [[cordite]], mas armas de fogo modernas usam a [[pólvora sem fumaça]] ou outros propelentes. A maioria das armas de fogo mais modernas (com a notável exceção das armas de [[alma lisa]]) tem canos raiados (ranhuras internas espiraladas) para dar giro ao [[projétil]] visando dar melhor estabilidade ao voo do mesmo.<ref name="armas1870">{{Citar livro|autor=Abril coleções (organizador)|título=Armas Portáteis|subtítulo=1870-1950|idioma=|edição=|local=São Paulo|editora=Abril|ano=2010|páginas=174|página=9-11|volume=|isbn=978-85-7971-151-0}}</ref> É imprescindível para o funcionamento da arma de fogo também a [[munição]].<ref name="armas1870" /> O [[Tiro (balística)|tiro]] [[tiro esportivo|esportivo]] é praticado com armas de fogo e é uma [[Desporto olímpico|modalidade olímpica]].

Os [[europeu]]s, [[árabe]]s e [[coreano]]s, todos obtiveram armas de fogo no [[século XIV]].<ref group=Nota>Citação "Os europeus certamente tinha armas de fogo até o primeira metade dos anos 1300. Os árabes obtiveram armas de fogo nos anos 1300 também, e os turcos, iranianos e indianos, todos eles, as receberam, o mais tardar nos anos 1400, em cada caso, direta ou indiretamente dos europeus. Os coreanos adotaram as armas de fogo dos chineses nos anos 1300, mas os japoneses não as adquiriram até o ano de 1500, e então, dos portugueses, em vez de dos chineses." em {{Citar livro|autor=Chase, Kenneth|título=Firearms: A Global History to 1700|ano=2003|local=Cambridge|página=1|editora=Cambridge University Press|isbn=0-52182274-2}}</ref> Os turcos[[turco]]s, iranianos[[iraniano]]s e os indianos[[indiano]]s, todos tinham armas de fogo o mais tardar no século XV, em cada caso, direta ou indiretamente dos europeus. Os [[japoneses]] não as adquiriram até o ano de 1500, quando as adquiriram dos [[portugueses]].

No período da [[Renascimento|renascença]] foram introduzidas as primeiras armas de fogo para combatentes individuais.<ref name=dun>{{citar livro|autor=Dunnigan, James F.|título=Wargames Handbook, Third Edition|subtítulo=How to Play and Design Commercial and Professional Wargames|idioma=inglês|edição=3ª|local=San Jose|editora=Writers Club Press|ano=2000|páginas=417|página=1277-141|volume=|isbn=0-595-15546-4}}</ref> Surgem armas como o [[arcabuz]], o [[bacamarte]] e o [[canhão de mão]]. No período pré-[[Período Napoleônico|Napoleônico]] e na época das [[guerras Napoleónicas]] surgem o [[mosquete]] e a [[espingarda de pederneira]].<ref name=dun />

O desenvolvimento concernente as armas de fogo foi acelerado durante os anos 1800 e 1900. O carregamento pela culatra tornou-se mais ou menos um padrão universal para o recarregamento da maioria das armas de fogo de mão e continua a sê-lo com algumas notáveis ​​exceções (como os morteiros[[morteiro]]s). Em vez de recarregar os [[cartucho (munição)|cartucho]]s individuais nas armas, cartuchos com várias munições foram adotados - esses proporcionavam um rápido recarregamento. Mecanismos de disparo [[Arma automática|automáticos]] e semi-automáticos significavam que um único [[soldado]] podia disparar muitas balas por minuto do que podia uma arma de fogo antiga no decorrer de uma batalha.

Na [[Guerra Mexicano-Americana]] (1846-1848), ambos os exércitos, americano e mexicano usavam mosquetes de alma lisa.<ref name=set>{{Citar periódico |autor=Berg, Richard; Balkoski, Joe|autorlink=|coautores=|ano=1981|mes=julho/agosto|titulo=Veracruz - U.S. invasion of Mexico 1847|jornal=[[Strategy & Tactics]]|volume= |numero=63|paginas =16-17|editora =Simulations Publications|local=New York |issn=0049-2310 |pmid= |doi= |bibcode= |oclc= |id= |url= |idioma=inglês|formato= |acessadoem = |aspas= }}</ref> Na [[Guerra da Secessão]] (1861-1865), foram usados concomitantemente o mosquete, de carregamento pela boca, o [[rifle]] e a [[carabina]], de carregamento pela culatra.<ref name=davis>{{Citar livro|autor=Davis, William C|título=Brothers in Arms|subtítulo=The Lives and Experiences of the Men who Fought the Civil War - In their Own Words|idioma=inglês|edição=|local=Nova Iorque|editora=Salamander Books|ano=2000|páginas=144|página=36|volume=|isbn=0-8317-0768-2 }}</ref> O [[Exército da União]] dispunha de mais rifles e carabinas, ao passo que o [[Exército dos Estados Confederados|Exército Confederado]] dispunha de mais mosquetes durante o conflito, o que dava uma vantagem ao primeiro nas batalhas campais. No mesmo período, na [[Guerra do Paraguai]] (1864-1870), uma espingarda muito usada pelo [[Exército Brasileiro]] foi o [[Riflefuzil Minié]] <ref name=bibliex>{{Citar livro|autor=Duarte, Paulo de Queiroz|título=Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai|subtítulo=|idioma=|edição=|local=Rio de Janeiro|editora=Biblioteca do Exército Editora|ano=1981|páginas=280|página=161-174|capítulo=IV - O Armamento da Infantaria|volume=I|id=CDD 981.04}}</ref> mas muitas tropas ainda usavam a espingarda de pederneira.<ref name=bibliex />

* Municiador ou [[Carregador (arma de fogo)|carregador]] (nem todas o possuem)

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* [[CZ-Ceska-Zbrojovka]], Republica Tcheca

* [[Benelli Armi]], Itália

* [[Browning (empresa)|BrowningArms Company]], EUA

* [[Companhia Brasileira de Cartuchos|CBC]] (CBC), Brasil

{{Referências|col=3}}