Mercantilismo: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Lorrain.seaport.jpg|thumb|280px|Quadro de [[Claude Lorrain]] que representa um porto de mar francês de 1638, no momento fundamental do mercantilismo.]]
'''Mercantilismo''' é o nome dado a um conjunto de [[História do pensamento económico|práticas econômicas]] desenvolvido na [[Europa]] na [[Idade Moderna]], entre o [[século XV]] e o final do [[século XVIII]]. O mercantilismo originou um conjunto de medidas
É possível distinguir três modelos principais: [[balança comercial]] favorável, [[pacto colonial]] e [[protecionismo]].
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Segundo [[William Holman Hunt|Hunt]], o mercantilismo originou-se no período em que a [[Europa]] estava a passar por uma grave escassez de [[ouro]] e [[prata]], não tendo, portanto, dinheiro suficiente para atender ao volume crescente do [[comércio]].<ref>HUNT, E. K. ''História do pensamento econômico;'' tradução de José Ricardo Brandão Azevedo. 7a. edição - Rio de Janeiro : Campus, 1989, p. 44 (ISBN 85-7001-421-X).</ref>
As políticas mercantilistas partilhavam a crença de que a [[riqueza]] de uma nação residia na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma [[balança comercial]] favorável). Essa crença é conhecida como [[bulionismo]] ou [[metalismo
O Estado desempenha um papel [[intervencionismo|intervencionista]] na economia, implantando novas [[indústria]]s protegidas pelo aumento dos direitos alfandegários sobre as importações, (protecionismo), controlando os [[consumo interno|consumos internos]] de determinados produtos, melhorando as infra-estruturas e promovendo a [[colonização]] de novos territórios ([[monopólio]]), entendidos como forma de garantir o acesso a matérias-primas e o escoamento de produtos manufaturados. A forte [[regulamentação da economia]] pelo mercantilismo será contestada na segunda metade do século XVIII por [[François Quesnay]] e pelo movimento dos [[Fisiocracia|fisiocratas]].
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